Questões de Concurso
Sobre periodontia em odontologia
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Na doença periodontal, a agressão tecidual induz a liberação das proteínas VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) e HIF-1(fator induzido por hipóxia – I alfa).
Nas infecções periodontais, ocorrem repetidas mudanças vasculares sistêmicas resultantes da presença de micro-organismos e endotoxinas, como os lipopolissacarídeos (LPS)
Durante um processo inflamatório, os leucócitos polimorfonucleares (PMNs), ausentes na gengiva sadia, são atraídos da circulação para o tecido conjuntivo gengival por gradiente quimiotático e formam a primeira defesa contra os patógenos periodontais.
O tabagismo é um fator modificador da doença periodontal, pois prejudica a fagocitose neutrofílica e aumenta a regulação de monócitos com secreção de citocinas ósteo-reabsortivas e pró-inflamatórias.
A ocorrência de sangramento gengival como um sinal de inflamação tecidual é maior em fumantes devido à ação vasodilatadora da nicotina na microcirculação do tecido gengival
A formulação solúvel de digluconato de clorexidina utilizada no tratamento periodontal é um agente antimicrobiano catiônico com ação inibitória contra fungos e várias bactérias orais gram-positivas e gram-negativas.
Dado o indicativo de existência de alta atividade bacteriológica na cavidade bucal, o odontólogo deve recomendar ao paciente mudanças no padrão alimentar e orientá-lo sobre a higiene bucal.
Caso o paciente apresente alto risco cariogênico, é adequado indicar o selamento de fóssulas e fissuras dos dentes posteriores.
A técnica restauradora mais indicada para o dente 17 é a confecção de pino intrarradicular e de uma coroa protética do tipo inlay.
Para o diagnóstico adequado, o odontólogo deve realizar a sondagem periodontal, sendo indicada a execução de raspagem subgengival apenas nas áreas em que forem encontrados valores de sondagem maiores que três milímetros.
O diagnóstico endodôntico mais provável para o dente 17 é o de pulpite irreversível.
A clorexidina é considerada bactericida ou bacteriostático, dada a sua ação causar dano à membrana citoplasmática e desencadear a lise celular dos microrganismos.
A clorexidina, um dicatiônico utilizado para o controle do biofilme subgengival, apresenta grande espectro de ação e atua sobre bactérias Gram-positivas, Gram-negativas, fungos, leveduras e vírus lipofílicos.
O controle químico do biofilme dentário por meio de antimicrobianos presentes em soluções para bochecho é um método cujo uso reduz significativamente a carga bacteriana e elimina completamente o biofilme supragengival e subgengival.
O único sinal clínico da doença periodontal é a gengivite desencadeada pelo acúmulo de biofilme supragengival.
A utilização de dentifrícios a base de pirofosfato resulta na estabilização das fases precursoras de calcificação da placa bacteriana, uma vez que o pirofosfato se une aos cristais de cálcio, inibindo a formação do cálculo dentário.
A ação antiplaca do cloreto de cetilpriridíneo relaciona-se à ligação entre cargas elétricas (a carga positiva da substância e a negativa das células bacterianas), a qual altera a barreira osmótica da membrana celular e aumenta a permeabilidade celular
uma cavidade ampla. A decisão pelo tratamento recaiu sobre o amálgama como material restaurador de escolha.