Questões de Concurso
Sobre entrevista e anamnese em psicologia
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Na visão de José Bleger, é correto afirmar que, nesse tipo de entrevista,
No que tange ao psicodiagnóstico e à avaliação da personalidade, julgue o item a seguir.
A entrevista clínica é um instrumento fundamental na avaliação do funcionamento psicológico.
No que tange ao psicodiagnóstico e à avaliação da personalidade, julgue o item a seguir.
Por serem rígidas, as entrevistas estruturadas são as mais indicadas para processos psicodiagnósticos.
A respeito da entrevista de devolução das informações do psicodiagnóstico, julgue o item que se segue.
A devolução das informações do psicodiagnóstico deve ficar circunscrita a uma única entrevista, não devendo ser ampliada.
Em relação ao psicodiagnóstico, às técnicas de entrevista e aos testes psicológicos, julgue o item a seguir.
A entrevista lúdica diagnóstica, realizada com crianças, segue uma padronização rígida com a finalidade de conceituar o principal conflito atual do paciente, evidenciar as principais defesas e tornar manifestas as fantasias da criança quanto à doença, à cura e ao tratamento.
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
A anamnese é um instrumento essencial para o diagnóstico psicológico. Através dela, obtemos informações referentes à história de vida do paciente, bem como dados sobre afetos, normas, preconceitos, expectativas, padrões familiares, problemas psiquiátricos pregressos etc., sendo possível, assim, uma tomada de decisão em relação à determinação de quais instrumentos serão utilizados para o processo de investigação clínica e capaz de avaliar quais as intervenções psicoterapêuticas mais indicadas a serem oferecidas ao paciente (Matos; Lopes, 2017). É CORRETO asseverar que:
Sobre o psicodiagnóstico clínico, analise as afirmativas abaixo:
( ) Considerando que o profissional dispõe de um tempo limitado, o psicólogo deve ter clareza do que deverá ser investigado, devendo prezar sempre pela celeridade do processo.
( ) É um processo, realizado em um tempo determinado, que tem como objetivo coletar dados e dar respostas sobre uma (ou mais) queixa(s) clínica(s).
( ) O psicodiagnóstico é um dos tipos de avaliação psicológica realizada com objetivos clínicos, portanto, não abrange todas as formas de avaliação psicológica.
( ) É um processo, realizado por meio de entrevistas diversas, sem um tempo determinado, que tem como objetivo coletar dados e dar respostas sobre demandas diversas.
( ) O psicodiagnóstico pode ser entendido como um processo com início, meio e fim, que utiliza entrevistas, técnicas e/ou testes psicológicos para compreender as potencialidades e as dificuldades apresentadas pelo avaliando, tendo por base uma teoria psicológica.
Escolha e marque a opção que contêm a sequência correta de respostas, na ordem de cima para baixo:
Relativamente ao psicodiagnóstico, é correto afirmar que:
Sobre a busca de informações em processos de psicodiagnóstico, a anamnese é um tipo de entrevista realizada para investigar a história do examinado, ou seja, os aspectos de sua vida considerados relevantes para o entendimento da queixa. Sobre a anamnese é incorreto afirmar.
Na operacionalização do processo de diagnóstico psicológico, o psicólogo utiliza uma série de métodos e técnicas que podem ser classificados, grosso modo, segundo Jurema Alcides Cunha, em três grandes grupos: quanto aos métodos quantitativo, clínico e: