Questões de Concurso
Sobre psicodiagnóstico e avaliação psicológica em psicologia
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(__) A abordagem psicométrica valoriza o desenvolvimento dinâmico da inteligência, considerando os fatores ambientais no desempenho dos indivíduos.
(__) A psicometria entende a inteligência como uma habilidade inata, fixa, que pode ser medida por meio de testes padronizados.
(__) A abordagem psicométrica é criticada por não contemplar a influência de aspectos culturais e sociais nos processos de inteligência.
Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:
I.É vedado o uso de cópias não autorizadas de testes psicológicos, pois isso viola os princípios éticos e compromete a validade do processo.
II.A aplicação de testes psicológicos pode ser feita por qualquer profissional de saúde, desde que ele compreenda o objetivo do teste.
III.A interpretação dos resultados dos testes é livre e pode ser feita de acordo com o entendimento pessoal do psicólogo, independentemente do manual.
Assinale a alternativa correta:
Considerando o caso clínico precedente e o papel do psicólogo no contexto hospitalar, julgue o item seguinte.
No caso de Lucas, é adequado que o psicólogo responsável aplique o instrumento de avaliação neuropsicológica breve (NEUPSILIN) para avaliação e rastreio de transtorno psicológico.
A respeito da entrevista de devolução das informações do psicodiagnóstico, julgue o item que se segue.
A devolução das informações do psicodiagnóstico deve ficar circunscrita a uma única entrevista, não devendo ser ampliada.
A respeito da entrevista de devolução das informações do psicodiagnóstico, julgue o item que se segue.
No caso de criança, adolescente ou adulto dependente, a devolução de informações relativas ao psicodiagnóstico não deve ser direcionada exclusivamente aos seus pais ou responsáveis, pois os próprios avaliandos também têm direito a esse momento de processamento.
A personalidade pode ser considerada como um conjunto de características psicológicas com relativa estabilidade ao longo da vida do indivíduo, de modo a refletir um padrão de pensamentos, sentimentos e comportamentos relacionados às diferenças individuais. A esse respeito, julgue o item subsequente.
No modelo dos cinco grandes fatores (CGF) de personalidade, o fator socialização descreve o nível típico de interações sociais, considerando os seguintes aspectos: em que as pessoas se engajam; quanto buscam estabelecer contato umas com as outras; quanto se sentem à vontade para falar sobre si mesmas; se preferem fazer tarefas de forma coletiva ou solitária; e quanto elas conseguem se dirigir a outras pessoas para manifestar seus interesses e lutar pelos seus direitos.
A personalidade pode ser considerada como um conjunto de características psicológicas com relativa estabilidade ao longo da vida do indivíduo, de modo a refletir um padrão de pensamentos, sentimentos e comportamentos relacionados às diferenças individuais. A esse respeito, julgue o item subsequente.
A bateria fatorial de personalidade (BFP), baseada no uso de técnicas projetivas, é o principal instrumento para a avaliação de personalidade na prática clínica de psicologia.
Em relação ao psicodiagnóstico, às técnicas de entrevista e aos testes psicológicos, julgue o item a seguir.
O genograma familiar, ferramenta gráfica construída em conjunto com o paciente e utilizada no processo de psicodiagnóstico, permite identificar padrões emocionais e comportamentais transmitidos através de gerações, auxiliando na compreensão das dinâmicas familiares.
Em relação ao psicodiagnóstico, às técnicas de entrevista e aos testes psicológicos, julgue o item a seguir.
A entrevista lúdica diagnóstica, realizada com crianças, segue uma padronização rígida com a finalidade de conceituar o principal conflito atual do paciente, evidenciar as principais defesas e tornar manifestas as fantasias da criança quanto à doença, à cura e ao tratamento.
Em relação ao psicodiagnóstico, às técnicas de entrevista e aos testes psicológicos, julgue o item a seguir.
No processo de psicodiagnóstico, o uso de testes psicológicos, que visam fornecer dados quantitativos e qualitativos sobre aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais, é facultativo.
I.O laudo psicológico deve conter uma narrativa detalhada e acessível ao destinatário.
II.A descrição literal das sessões é obrigatória em todos os laudos psicológicos.
III.O laudo psicológico deve incluir a identificação do beneficiário da avaliação.
Assinale a alternativa correta:
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Considerando o caso clínico apresentado no texto 17A1, julgue os itens a seguir.
(__) - Dinamismo e iniciativa;
(__) - Relacionamento interpessoal;
(__) - Sociabilidade;
(__) - Introversão.
Levando-se em consideração que (V) significa Verdadeiro e (F) significa Falso, a sequência das proposições acima é:
I- Ser capaz de estar presente, no sentido de que a formatação remota não é correlacionada à visão entrevista/entrevistado numa avaliação psicodiagnóstica.
II- Reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente, especialmente quando atuam diretamente entre o entrevistador e o entrevistado.
III- Buscar entender a dinâmica do entrevistado a fim de avaliar seu contexto social demográfico e suas inteirações políticas, sendo assim avaliado como um ser biopsicossocial.
IV- Ajudar o paciente a sentir-se à vontade facilitando de forma que a pessoa compreenda os motivos que a fez procurar ajuda, mas nunca perder a oportunidade de confrontação e sinalização de esquiva, gentilmente.
Fonte: CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico V. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Está CORRETO apenas o que se afirma em