Questões de Concurso
Comentadas sobre psicologia da saúde em psicologia
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A atuação do psicólogo, no contexto hospitalar, deve considerar o paciente, o cuidador/familiar e a equipe. Além disso, sua atuação pode ocorrer em enfermarias, ambulatórios, unidades de terapia intensiva (UTI), pronto-socorro e ainda por meio de interconsultas.
O uso de instrumentos de avaliação no contexto hospitalar não é indicado, uma vez que a atuação do psicólogo é focada nas intervenções para alívio do sofrimento causado pelas doenças e na busca da promoção da saúde e qualidade de vida.
O trabalho do psicólogo em situação de emergência caracteriza-se pela criatividade e pela disponibilidade, já que a rotina é inesperada e o psicólogo pode atender ao paciente no corredor, em macas, nas salas de observação, dependendo da necessidade do paciente, da família e da equipe do hospital.
A atuação do psicólogo junto ao paciente no pronto-socorro e na emergência é questionável. O foco deve ser a equipe, uma vez que o estresse rotineiro propicia a emergência de conflitos, de situações não elaboradas e sensação da incompetência que podem trazer consequências importantes para o cotidiano do setor.
Embora os níveis de estresse estejam relacionados com a capacidade de recuperação de um paciente submetido à cirurgia, pesquisas sobre os efeitos da informação prévia sobre cirurgia não apontaram resultados significativos em relação ao tempo de recuperação pós-cirúrgica, mas apenas à satisfação do paciente com os serviços prestados pela equipe multiprofissional.
No Brasil, o direito do doente e de sua família à informação não é reconhecido formalmente na legislação e o profissional de saúde, por isso, não recebe treinamento adequado sobre a forma de revelar informações ao paciente.
Segundo o modelo biopsicossocial, a concessão de poder igualitário aos profissionais de saúde das diferentes áreas pode aumentar os desafios dos serviços de saúde e desorganizar a rotina de trabalho.
A interdisciplinaridade é uma estratégia legítima de trabalho no campo da saúde de classificação epistemológica, em que se admite o esforço conjugado de vários profissionais para alcançar os significados do processo saúde-doença.
O modelo de hipótese cognitiva da adesão defende que é possível prever a adesão pela combinação da satisfação do paciente em relação à consulta com a compreensão das informações comunicadas pelo profissional de saúde e a capacidade do paciente de recordar essas informações.
O modelo de crenças em saúde é composto, basicamente, pelas seguintes dimensões: suscetibilidade percebida, severidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas.
A teoria da ação planejada é um modelo derivado da psicologia social que analisa processos de decisão comportamental. Esse modelo foi aperfeiçoado na psicologia da saúde, e não é aplicado em outras áreas da psicologia.
A adoção da recomendação de não reencapar agulhas é um comportamento preventivo de acidentes com agulhas. De acordo com o modelo de crenças em saúde, a adoção de um comportamento preventivo como esse depende, entre outros aspectos, de o indivíduo se considerar suscetível ao problema, associar o problema de saúde à gravidade de suas consequências, e acreditar que o problema de saúde pode ser prevenido por uma ação.
Na teoria da ação planejada, as atitudes compreendem uma avaliação da probabilidade de terceiros importantes desejarem que o indivíduo pratique, ou não, o comportamento considerado e a motivação para cumprir tal expectativa. As normas sociais também compreendem dois elementos: as crenças relativas ao comportamentos em questão e as valências ligadas a essas crenças.
A respeito de modelos teóricos de comportamento e saúde, julgue o item a seguir
De acordo com o modelo transteórico, as alterações no
comportamento relacionado à saúde ocorrem por meio de
cinco estágios distintos: pré-contemplação, contemplação,
decisão, ação e manutenção, sendo que cada estágio representa
a dimensão temporal da mudança do comportamento, ou seja,
mostra quando a mudança ocorre e qual é o grau de motivação
para realizá-la.
A respeito de modelos teóricos de comportamento e saúde, julgue o item a seguir
A teoria da ação planejada considera que o fator determinante
primário do comportamento consiste na intenção de adotá-lo.
As intenções comportamentais, por sua vez, derivam de dois
processos cognitivos paralelos, as atitudes do indivíduo em
relação ao comportamento considerado e as normas sociais
relevantes.
Em geral, programas de promoção de saúde situam-se no nível da prevenção primária, buscando evitar o desencadeamento de doenças ou ocorrência de traumas. Programas antitabagismo voltados a crianças e adolescentes são exemplo desse tipo de prevenção.
O uso do cinto de segurança em automóveis pode ser classificado como prevenção terciária, pois não previne acidentes, mas tende a reduzir a gravidade da lesão provocada por um acidente.
Programas de rastreamento são exemplos de iniciativas de prevenção primária, que possibilitam às pessoas com resultado positivo em um teste para determinada doença ou condição receberem pronta e efetiva intervenção.
Intervenções psicossociais para pacientes ambulatoriais já doentes, particularmente quando utilizadas para prepará-los para exposição a exames e(ou) procedimentos médicos invasivos que produzem algum grau de ansiedade, são exemplo de prevenção secundária.
A implementação da Política Nacional de Humanização pressupõe a atuação em vários eixos, incluindo o da atenção básica à saúde. Nesse eixo, preconiza-se o incentivo a projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, o incentivo a práticas de reabilitação de saúde e o comprometimento com o trabalho individual como forma de aumentar a responsabilidade com o sistema.