Questões de Concurso
Comentadas sobre psicologia da saúde em psicologia
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A Sala de Espera de um ambulatório oncológico é o local onde pacientes aguardam um atendimento, consulta ou resposta de diagnóstico, sendo um cenário tenso e de muitas expectativas e fantasias sobre um veredito, e um dos momentos mais difíceis para o paciente e para sua família.
Sendo assim, o trabalho do psicólogo em grupos de sala de espera de clínica oncológica deve ser visto como um(a)
O psicólogo pode ter que lidar com as reações da família de um paciente, no momento em que o paciente recebe um prognóstico pouco promissor. Um dos modelos para o trabalho do psicólogo hospitalar indica que ele precisa fazer um diagnóstico, não da doença, mas da forma como a família se relaciona com a doença.
De acordo com esse modelo, uma das posições assumidas frente à doença é a revolta, que apresenta as seguintes características:
Em um dia de muito trabalho, o psicólogo de um hospital é convocado a conversar com um paciente que reluta em aderir ao tratamento, é procurado por uma mulher que se desestrutura ao saber do diagnóstico de uma doença recebido por seu marido, intermedeia um conflito entre um médico e um fisioterapeuta, escuta um paciente da enfermaria que se encontra deprimido e, por fim, acolhe uma enfermeira estressada com o ritmo de seu trabalho.
Nesse contexto, o trabalho desse psicólogo só será possível se houver
No trabalho nas maternidades, algumas das intercorrências com que o psicólogo precisa lidar são situações de óbito fetal.
Que diferenças o psicólogo encontrará no processo de luto relativo ao óbito fetal, em comparação com outros lutos?
Quando o psicólogo atua na maternidade, ele lida com condições e significações muito singulares, visto que a gravidez e a parentalidade têm, para cada família específica, distintos significados.
Diante disso, o psicólogo precisa considerar que
A informação é uma ferramenta importante para favorecer a saúde psíquica de uma pessoa prestes a sofrer uma intervenção cirúrgica. É relevante que a pessoa seja informada sobre seu estado de saúde, sobre as causas dos procedimentos que serão feitos e sobre os resultados que serão perseguidos.
Quando a pessoa em questão é uma criança com 10 anos, informá-la tem, por comparação ao paciente adulto, uma relevância extra porque
Para o trabalho do psicólogo na emergência, na internação e nas enfermarias dos hospitais, é frequente a recomendação do uso de técnicas de interpretação educativa, apoio, intelectualização, detenção da regressão emocional, estímulo da afirmação pessoal, etc.
O que todas essas técnicas possuem em comum e que justificam sua indicação é que
Um psicólogo atende um paciente internado há 48 horas, devido a um quadro hepático grave. A equipe que pediu a intervenção do psicólogo não o informou das razões para o encaminhamento. A enfermagem comenta que o paciente está agitado e insone. Na entrevista com o psicólogo, o paciente apresenta sudorese e tremores intensos. Logo antes do diálogo iniciar, o paciente dirige o olhar para a parede, em um ponto à direita do psicólogo, faz um gesto negativo com a cabeça, fixa a atenção por um momento e, depois, começa a rir muito.
Com base nesses dados, qual é a hipótese diagnóstica mais provável que cabe ao psicólogo verificar?
O trabalho do psicólogo hospitalar é demarcado por limites institucionais.
Nesse sentido, a resistência à atividade do psicólogo hospitalar está diretamente relacionada à
O psicólogo hospitalar pode vir a lidar com pacientes terminais.
Nessas situações, é importante que o psicólogo sustente, diante da equipe e da família do paciente,
O psicólogo de um hospital se apresenta a F., 54 anos, internado na Unidade de Tratamento Intensivo há 7 dias, consciente e responsivo. F. apresenta alucinações visuais, desorientação espaçotemporal e fuga de ideias. O médico plantonista afirma não ter percebido tal quadro em seu último plantão, três dias antes. A enfermagem comenta que o paciente estava entubado até a véspera. Um familiar, questionado, informa que F. trabalha como advogado e que levava uma vida normal e nunca havia apresentado tais sintomas.
De acordo com as informações disponíveis, a conduta a ser adotada pelo psicólogo deverá ser a de
Historicamente, existe no caso brasileiro uma anterioridade da prática com relação à teoria. Nos episódios, nos empreendimentos institucionais, na construção de um campo próprio para a psicologia, verificamos que a técnica precede o conhecimento. Este, de maneira geral, permanece como um fundamento, cujo valor se esgota na derivação de uma ação prática [...].
Disponível em:<https://http://psyykologi02.blogspot.com.br/2011/05/epistemologia-filosofica-o-trabalho.html>. Acesso em: 26 abr. 2016. Adaptado.
Na história da Psicologia nos hospitais no Brasil, que característica corresponde ao que é apontado no texto?
X é técnico de informática, 28 anos, sexo masculino, solteiro, data de internação 28/01/2016. No Hospital Z, ele foi diagnosticado com câncer no fígado. Ao conversar com o psicólogo responsável por seu acompanhamento, demonstrou estar incrédulo em relação ao diagnóstico e à competência da equipe que o atendeu. Além disso, ele apresenta muita ansiedade em relação à notícia de sua doença.
A partir do caso relatado, conclui-se que o estado psicológico de X, decorrente da elaboração da sua doença, é característico do que se identifica como
As fases do luto, enunciadas por Bowlby, são importantes ferramentas para se pensar o trabalho do luto. Considere as duas situações de vivência de luto descritas abaixo.
Situação I
Sra. X viveu a perda relativa à morte inesperada de seu esposo, W.
No encontro com os amigos, que foram a sua casa apresentar suas condolências, Sra. X se mostrou profundamente incrédula com o ocorrido.
Quando seus amigos se retiram de sua casa, Sra. X resolve passar as últimas horas antes do enterro com W para conversar com ele.
Situação II
Faz dois anos que Y morreu. Ele tinha 10 anos quando uma bala perdida derivada do confronto entre policiais e traficantes atingiu o seu corpo, matando-o na hora. Sua mãe ainda é tomada por um sentimento profundo em relação à perda do filho. Ela tem muita dificuldade em seguir sua vida, já que ela tem consciência clara da morte do filho. Sente apatia e, muitas vezes, é atravessada pela angústia. Ao conversar com seu marido, afirma que não consegue superar a morte de seu filho e seguir sua vida.
A partir das situações, verifica-se que as fases do luto, descritas na situação I e na situação II são, respectivamente,
Uma equipe de um hospital utiliza o procedimento de interconsulta em relação ao seguinte paciente: uma criança de sete anos que será submetida a uma intervenção de transplante cardíaco.
Assim, a equipe se atém às reações psicológicas esperadas de um paciente de sete anos que será submetido à tal intervenção.
Essa atenção da equipe retrata o modelo de psiquiatria de ligação e interconsulta
Uma paciente, diagnosticada com uma patologia renal aguda, em sua conversa com a psicóloga encarregada do seu acompanhamento, faz a seguinte afirmação:
“Minha mãe não suporta a ideia de eu ter ficado doente. Eu sou a causa de seu sofrimento e dor de toda a família. Minhas filhas também choram todos os dias.”
Essa afirmação feita pela paciente representa o tipo de distorção cognitiva denominada