Questões de Concurso
Comentadas sobre psicologia da saúde em psicologia
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A partir desse caso clínico e considerando as teoria e técnicas psicoterápicas aplicadas à paciente em tratamento de câncer, julgue o item.
Como em psicanálise a demanda deve partir do paciente e essa paciente vindo motivada pelo médico e não por uma demanda própria, resistirá em se responsabilizar pelo seu tratamento, rejeitando o psicanalista e inviabilizando esse tipo de intervenção.
A partir desse caso clínico e considerando as teoria e técnicas psicoterápicas aplicadas à paciente em tratamento de câncer, julgue o item.
Na fase inicial do tratamento oncológico, a terapia de inspiração psicanalítica oferece suporte a paciente para gerir a crise causada pelo seu medo de morrer, o qual é inerente ao diagnóstico de um câncer.
A partir desse caso clínico e considerando as teoria e técnicas psicoterápicas aplicadas à paciente em tratamento de câncer, julgue o item.
O objetivo da terapia de inspiração psicanalítica, ou psicodinâmica, será o de ajudá-la a se adaptar a sua afecção, sugerindo que ela trabalhe em outro momento a compreensão de seus afetos e de seus conflitos preexistentes ao diagnóstico de câncer.
Com base nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
Mesmo existindo conflitos de valores ou de princípios paternos com a equipe de saúde, o pátrio poder não poderá ser confrontado ética e legalmente nos tribunais.
Com base nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
A criança ainda está desenvolvendo as condições necessárias para agir autonomamente e, portanto, tem autonomia reduzida.
Uma aplicação do conceito de interdisciplinaridade no contexto do atendimento à saúde diz respeito à interconsulta, que consiste na presença de um profissional de saúde em uma unidade ou serviço médico geral, ou de especialidade, atendendo à solicitação de um médico em relação ao atendimento psicossocial de um paciente. Tal atividade garante um atendimento mais pontual às necessidades do paciente e às demandas do médico, sendo coerente com o modelo biomédico de saúde.
O verdadeiro potencial da interconsulta tem sido atingido nos últimos anos com a formação cada vez mais qualificada dos profissionais, principalmente no conhecimento da interface entre biomedicina, psicologia e psiquiatria. Além disso, a padronização da avaliação e dos critérios diagnósticos utilizados tem facilitado o cruzamento de informações em pesquisas científicas.
A atividade de interconsulta nos EUA é empregada para caracterizar dois tipos de atividade que são a psiquiatria de ligação, a qual responde a pedidos de outros serviços para auxílio com diagnóstico, tratamento e orientações ao paciente e que pode fazer breves incursões em outro serviço; e a consultoria psiquiátrica, a qual se preocupa não apenas com o paciente, mas com todo o sistema que cuida do paciente. Nesse caso, a função primária da consultoria psiquiátrica é pedagógica.
As mudanças na estrutura física e nos procedimentos das unidades de terapia intensiva para evitar a ocorrência dos quadros de delirium estão entre algumas das conquistas, avanços e benefícios que a interconsulta acarretou à medicina.
Com a interconsulta, o oncologista compreende mais precisamente o estado psíquico, cultural e social do paciente e, dessa forma, o paciente participa ativamente de seu próprio tratamento, porém, delegando ao médico e ao tratamento a responsabilidade por sua plena recuperação.
A atividade de interconsulta constitui uma das formas de institucionalização das concepções psicossomáticas em medicina e procura compreender e desenvolver propostas de intervenção, entre outros, acerca das reações psicossociais do adoecimento físico, as complicações psiquiátricas de cada doença e o comportamento anormal diante do adoecer.
A diversidade cultural na relação com a experiência da morte é ilustrada também no ritual funerário e de cremação entre os antigos gregos. O mesmo gesto cultural de outros povos, embora as cinzas não fossem lançadas ao anonimato, mas cuidadosamente guardadas como memória dos mortos, os antigos gregos cremavam os mortos como sacrifício e expiação de tudo o que era mortal e perecível, e preparar a passagem dos mortos para outra condição de existência, a condição social de mortos.
O ritual funerário das sociedades da antiga Mesopotâmia não incluía o sepultamento ou a edificação de mausoléus e a representação pictórica e escultural, mas a incineração crematória. O cadáver não era conservado com as marcas de sua identidade, personalidade e inserção social, mas completamente consumido pelo fogo, destruído até as cinzas, as quais eram lançadas ao vento, ou nas águas dos rios, sendo o morto despojado de todos os seus traços identitários.
A percepção das vivências da morte e do morrer tem sofrido transformações ao longo do tempo histórico, acompanhando as transformações da sociedade no que diz respeito às atitudes diante da morte, evoluindo desde uma possibilidade impregnada de angústia, temor e aflição, que deve ser evitada a todo o custo, tal como na idade média, para uma experiência tranquila, natural e até mesmo desejada, tal como mais recentemente.
As formas simbólicas como a morte se registra nos rituais e monumentos fúnebres permitem distinguir as principais figuras históricas da morte, cujo perfil singular foi traçado a partir das maneiras como diferentes sociedades assimilaram o fato bruto da morte, dando a ela uma significação cultural, e inscrevendo- a no sistema dos valores simbólicos que asseguram o funcionamento e a reprodução da ordem social.
No imaginário social, uma das enfermidades mais associadas à questão da morte na contemporaneidade é o câncer. No Brasil, o câncer ocupa posição de destaque no quadro sanitário nacional e está referido nas taxas de mortalidade como a principal causa de morte por doença entre adultos de 40 a 69 anos de idade.
Para o filósofo Schopenhauer, o homem é o único animal metafísico, e sua condição existencial lhe proporciona o privilégio de ser o único animal que sabe por antecipação da própria morte.
O alerta é uma das fases do estresse e se manifesta quando o organismo se prepara para as reações de luta ou fuga, seguida pela fase de resistência, momento em que tenta uma adaptação ao evento estressor, predominando a sensação de desgaste. Caso a pessoa possua estratégias para lidar com o estresse, o organismo exaure sua reserva de energia adaptativa e a fase de exaustão se manifesta.
A noção de que o corpo e a mente são partes de um organismo e que a saúde é fruto desse equilíbrio entre as partes do indivíduo, e desse com o meio ambiente, desenvolveu-se a partir de estudos da década de 1940, os quais apontaram que as mulheres deprimidas apresentavam maior incidência de câncer.
Entre os fatores que influenciam a aceitação e adaptabilidade da mulher com câncer de mama incluem os psicológicos e psicossociais que cada mulher traz para a situação de tratamento, os relacionados ao próprio diagnóstico do câncer, como o estágio da doença, tratamentos disponíveis, respostas e evolução clínica e o contexto cultural no qual as opções de tratamento são oferecidas.