Questões de Concurso
Comentadas sobre psicologia hospitalar em psicologia
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A confiança na competência do médico é menos determinante para a melhor adesão do paciente ao tratamento do que a participação do paciente na decisão sobre a escolha do tratamento a ser realizado.
A adesão ao tratamento é muito influenciada pela percepção que o paciente tem sobre a doença, por exemplo, quando acredita que o tratamento reduz os riscos causados por ela.
No esforço de adaptação, durante a fase de recidiva, o paciente não perde o controle sobre a situação gerada pela doença devido à sua experiência anterior.
Em caso de dor incontrolável e nas fases de recidiva e terminal, deve-se aguardar ao menos uma semana para afirmar o diagnóstico do transtorno de adaptação.
O transtorno de adaptação caracteriza-se pelas reações inabituais, como irritabilidade, em relação ao seu meio social.
São sintomas de ansiedade a crise de choro e a desconfiança quanto à competência dos cuidadores.
São sintomas neuróticos o sentimento de perda de controle, a agressividade verbal e a compulsividade.
Comprovadamente, durante a quimioterapia, os pacientes que mais se beneficiam da técnica de relaxamento são aqueles que apresentam baixo nível de ansiedade antes de começarem o tratamento.
O método de visualização com sugestão de imagens ao paciente após sair do estado de relaxamento é indicado para a preparação para exames invasivos.
O relaxamento, no caso de pacientes tendo passado por uma intervenção cirúrgica, embora não permita menor recurso à medicação para dor, promove alívio temporário.
A dessensibilização sistemática é técnica ainda pouco reconhecida, porém eficaz no tratamento das náuseas e vômitos antecipatórios dos pacientes em quimioterapia.
A escuta de pacientes, familiares e equipe possibilita antecipar e intervir e, com isso, favorecer abordagens e decisões diferentes, ou abalar uma certeza ou ideia deturpada.
Os hospitais em Brasília, diferentemente da maioria dos hospitais localizados em outras capitais brasileiras, consideram a subjetividade do paciente e oferecem ao psicólogo um lugar de atuação de destaque.
A escuta sempre promove efeitos frutíferos para paciente, familiares e profissionais que encontram alguém a quem endereçar sua demanda de alívio do sofrimento causado pela doença.
Apesar da ética do caso a caso, o atendimento psicológico a pacientes da rede privada é igual ao atendimento psicológico a pacientes da rede pública, diferindo apenas quanto à resistência e aceitação por parte do paciente.
Os pacientes que não dão abertura à escuta do psicólogo colocam esse profissional diante da situação de aceitar que nem sempre é possível a efetivação de intervenções.
Ao atender a um paciente cujas condições de saúde estejam fora de seu repertório técnico, o psicólogo deve encaminhá-lo para um profissional em condições de viabilizar o atendimento como necessário.
O atendimento psicológico a um paciente que está sendo assistido por um colega só é permitido quando houver encaminhamento expresso, um pedido de parecer técnico ou em caso de emergência.
Em equipes interdisciplinares, o psicólogo precisa usar prontuário único e disponibilizar todas as informações colhidas, enquanto, em equipes multidisciplinares, o caráter sigiloso deve ser enfatizado e apenas informações essenciais podem ser compartilhadas.
O aumento crescente no número de sobreviventes portadores de doenças crônicas é um dos fatores que justificam a prática psicológica no contexto médico-hospitalar.