Em Vigiar e Punir (1975), Foucault aponta para os reais objetivos
históricos que se realizaram a pretexto do fracasso do cárcere,
cuja promessa de regeneração do apenado corresponde a uma
utopia na qual a acentuação da criminalidade que a prisão
deveria supostamente destruir é seguida invariavelmente por
repetidas reformas do sistema carcerário. Seguindo esse
raciocínio, o autor conclui que a prisão se destina a: