A interpretação da normalidade é frequentemente
abordada como uma condição aparentemente constante
e abrangente, alegadamente determinada por influências
sociais. Esta perspectiva implica a existência de um
padrão de comportamento aparentemente homogêneo e
imutável, aplicável de modo uniforme a diversas culturas
e contextos sociais. Entretanto, essa visão pode
inadvertidamente desconsiderar a intrínseca variabilidade
das influências socioculturais na caracterização de
comportamentos percebidos como saudáveis,
questionando, dessa forma, a premissa de uma
normalidade universal e estática.