As ferramentas de avaliação da personalidade são úteis para os estudiosos da personalidade ou terapeutas. Essas
ferramentas diferem porque são adaptadas a teorias específicas. Acerca de como os clínicos de tradição freudiana
tentam avaliar as características da personalidade, analise as afirmativas a seguir.
I. A primeira exigência seria ter uma espécie de estrada para o inconsciente, para identificar reminiscências de
experiência da primeira infância – algo que vai além da superfície e revela conflitos e impulsos ocultos. Pois Freud
acreditava que a associação livre e a interpretação dos sonhos podiam revelar o inconsciente. Os psicanalistas
descartam as ferramentas de avaliação objetiva, tais como questionários do tipo concordo-discordo ou
falso-verdadeiro, pois consideram que elas meramente tocam a superfície do consciente.
II. Os testes projetivos visam a fornecer esse “raio-x psicológico” ao apresentar um estímulo ambíguo e, depois,
solicitar aos participantes que o descrevam ou que contém uma história sobre ele. Henry Murray introduziu o Teste
de Apercepção Temática (TAT), no qual as pessoas viam quadros com figuras ambíguas e depois construíam histórias
sobre elas. Um uso da narração de histórias tem sido avaliar a motivação de realização. Ao observar um jovem em
devaneio, aqueles que imaginam o que ele está fantasiando sobre uma realização é visto como projetando seus
próprios objetivos.
III. O teste mais usado e mais conhecido é o teste Rorschach, em que as pessoas descrevem o que veem em uma série
de pranchas com borrões de tinta. Embora com posições conflitantes, a sociedade de avaliação da personalidade
(2005) recomenda o uso “responsável” do teste e em resposta às críticas de resultados e interpretações, foi
desenvolvida uma ferramenta de codificação e interpretação, assistida por computador e baseada em pesquisa que
almeja melhorar a concordância entre avaliadores e aumentar a validade do teste (Erdberg, 1990: Exner, 2003).
IV. É feito o inventário de interesses.
Estão corretas apenas as afirmativas