Questões de Concurso
Sobre transtornos alimentares em psicologia
Foram encontradas 143 questões
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
Lívia, 14 anos de idade, teve uma perda ponderal considerável nos últimos meses. Estranhando o comportamento da filha, a genitora decidiu levá-la para receber atenção profissional na rede pública de saúde, em seu território. Chegando lá, a equipe multidisciplinar, composta por médico e psicólogo, iniciou a entrevista com mãe e filha presentes. A mãe relatou o seguinte:
“Nos últimos 4 meses, Lívia tem comido bem menos. Como trabalho muito e a crio sozinha, não sei muito bem como começou. Passei a estranhar quando ela começou a não comer a marmita que sempre deixo pronta para ela e passou a não pedir para eu fazer as comidinhas e sobremesas que pedia aos finais de semana. Ficou mais quieta e mais fraca. Até achei que tinha relação com o período menstrual, pois ela tem um fluxo intenso e fica mais na dela quando está naqueles dias. Quando perguntei, ela me contou não tinha nada a ver com isso e que a menstruação não vinha havia mais de dois meses. Passamos logo no postinho e ela fez um teste de gravidez. Fez três vezes pra termos certeza. Mas não era menino não.” [sic].
E continuou:
“Passou a ficar irritadiça quando eu perguntava sobre sua alimentação ou oferecia as coisas que antes ela gostava de comer. Ficou mais calada, quieta e passou a ficar mais tempo no quarto. Com muito jeito, depois de alguns dias, ela conseguiu se abrir comigo. Comentou que nunca gostou de seu corpo, que sempre se achou gorda demais, que o nariz é ‘grande e de batata’, que tem vontade de morrer só de pensar em engordar. Revelou para mim que tem contado as calorias de tudo o que come e que a cabeça falta explodir, porque os pensamentos não param. Meu coração quase não aguentou, doutor. Mas o que quase acabou comigo foi encontrar umas marcas no braço dela. Depois de muito esforço meu, ela confessou que tem tido pensamentos muito ruins e tem perdido a vontade de tudo, inclusive de viver. Minhas pernas falharam na hora. Pensei que fosse ter um ataque. Nunca tinha visto minha filha assim. Estou disposta a largar tudo para cuidar dela e ela sabe disso. Falava que não precisava de tratamento nenhum e que a única coisa da qual gostaria de se livrar é do medo de engordar. Mas, depois que fizemos os exames na unidade básica de saúde, o médico disse que precisaríamos buscar ajuda psicológica também, pois o quadro dela não melhoraria se não cuidássemos da sua saúde mental. Aí ela amoleceu e aceitou vir hoje.” [sic].
No que concerne à psicopatologia, julgue o item a seguir.
Sintomas como insônia e aumento do apetite podem estar presentes tanto em quadros de abstinência de estimulantes quanto em quadros de abstinência de tabaco.
É possível identificar em Jéssica o quadro de
Os pacientes que apresentam picafagia têm uma tendência a ingerir materiais atóxicos, como papel, argila, terra, cabelo, giz, barbante ou lã. Em crianças com menos de 2 anos, esse comportamento não é considerado inadequado para o desenvolvimento, pois é comum que crianças nessa faixa etária ingiram uma variedade de objetos. A picafagia é mais prevalente durante a gestação.
De acordo com o DSM 5, são transtornos alimentares ligados à imagem corporal:
( ) Transtornos bipolares e depressivos ocorrem concomitantemente com anorexia nervosa.
( ) Transtornos de ansiedade em geral ocorrem concomitantemente com anorexia nervosa.
( ) O transtorno por uso de álcool pode também ser comórbido, sobretudo entre aqueles com tipo de compulsão alimentar purgativa.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Julgue o item a seguir.
Transtorno alimentares, como Bulimia Nervosa ou Anorexia Nervosa, requerem um olhar clínico da Psicologia. Porém, podemos afirmar que em casos/situações que envolvam transtorno alimentares, fica a critério do profissional de psicologia, a depender do caso em questão, escolher se considerará ou se deixará de lado em qual meio que esse indivíduo está incluso, quais são os estímulos que recebe e também aspectos culturais, considerando, assim, somente os aspectos físicos e mentais.
Julgue o item a seguir.
Os transtornos alimentares (TA) são caracterizados por
comportamentos disfuncionais relacionados à
alimentação, que prejudicam a saúde física e o
funcionamento psicossocial. Pode-se afirmar que a
psicoterapia possui um papel importante no tratamento
dos TA. Um deles é a missão de implementar técnicas
que promovam a adesão ao tratamento realizado por
equipes multidisciplinar, além de promover e caminhar
para a melhora do distúrbio de imagem corporal e
também ensinar o controle dos episódios recorrentes de
compulsão alimentar e dos comportamentos
compensatórios inadequados (jejum, vômitos
autoinduzidos, jejum, etc.). Além de tudo isso, também
pode-se aproveitar da psicoterapia para desenvolver a
autoestima do paciente, melhorar relações interpessoais,
entre outras como ensinar a lidar com emoções intensas
e manutenção dos quadros clínicos.
Transtornos alimentares são comuns na adolescência. Sobre bulimia e anorexia, assinale a alternativa CORRETA:
Acerca dos aspectos etiológicos e clínicos dos transtornos alimentares, assinale a alternativa CORRETA.
(https://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/09/1845/2439-13557- 1-pb.pdf).
Julgue o item a seguir.
Os critérios diagnósticos para quase todos os transtornos
alimentares resultam em um esquema de classificação
que é mutuamente excludente, de modo que, durante um
único episódio, apenas um desses diagnósticos pode ser
atribuído, são eles: Transtorno de Ruminação, Transtorno
Alimentar Restritivo/Evitativo, Anorexia Nervosa, Bulimia
Nervosa e Transtorno de Compulsão Alimentar.
Julgue o item a seguir.
Pica é um transtorno alimentar que tem como
característica essencial a ingestão de uma ou mais
substâncias não nutritivas e não alimentares de forma
persistente durante um período de pelo menos 1 mês,
grave o suficiente para justificar atenção clínica.
Luciana tem 26 anos e emagreceu muito após romper o noivado com Carlos Antônio. Apesar do emagrecimento considerável, ela considera que esteja com sobrepeso, expressando-se forma depreciativa sobre o seu próprio corpo e manifestando-se ansiosa a cada vez que tem que ingerir algum alimento, contabilizando as calorias a cada refeição.
Os sintomas de Luciana são sugestivos de
I A restrição alimentar autoimposta com objetivo de perda de peso é uma das características da anorexia nervosa.
II A pessoa acometida pela bulimia nervosa come de tudo e excessivamente, sem preocupação com o aumento do peso corporal.
III O transtorno denominado pica caracteriza-se pela preferência por substâncias não reconhecidas como alimentos.
Assinale a opção correta.