Questões de Concurso
Sobre violência doméstica, violência contra a mulher e casos de abuso em psicologia
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Com base nos acontecimentos, que tipo de violência Adriana sofreu?
Com base na descrição acima, qual tipo de violência Gabriela sofre?
Uma mulher que vivencia um ciclo de violência doméstica procura atendimento psicológico, relatando sentimento de insegurança e uma dificuldade persistente em quebrar o vínculo com o parceiro abusivo. Durante as sessões, a psicóloga observa que a mulher demonstra resistência em reconhecer a gravidade da situação e frequentemente minimiza o comportamento do agressor.
Considerando as abordagens psicológicas, para mulheres em situações de violência, o psicólogo deve:
I. Aplicar técnicas de reestruturação cognitiva imediatamente, para que a mulher perceba claramente o abuso e tome decisões rápidas de mudança de comportamento.
II. Enfatizar o diagnóstico de transtornos mentais, como depressão ou transtorno de estresse póstraumático, independente das implicações sociais e contextuais da violência.
III. Priorizar a escuta atenta e a validação dos sentimentos da mulher, ajudando-a a perceber sua situação dentro do ciclo de violência, sem apressar decisões
IV. Ajudar a mulher a reconhecer seus próprios recursos internos e compreender sua situação de forma mais clara, para que ela possa tomar decisões de forma gradual.
V. Estimular a mulher a reviver episódios de abuso por meio de técnicas de exposição sugerindo uma solução rápida para que ela possa sair do ciclo de violência de maneira segura.
Está correto o que se afirma em:
( ) A violência psicológica é muito incomum, e acaba sendo, também, a mais fácil de ser identificada, devido aos sinais claros expressos pelo abusador.
( ) A carência de pessoal e de equipamentos, as filas de espera, os horários inadequados de atendimento e outras questões que conduzem ao não atendimento, ao atendimento precário e ao desrespeito dos direitos dos usuários são manifestações da violência institucional.
( ) A violência simbólica refere−se ao exercício e difusão de uma superioridade fundada em mitos, símbolos, imagens, mídia e construções sociais de discriminação.
( ) Crianças e adolescentes vítimas de violência devem ser amparados pelas intervenções da(o) profissional de psicologia, enquanto suas famílias e responsáveis estão isentos de orientação quando o caso for de violência intrafamiliar.
( ) Mesmo ao suspeitar de situações de violência, a(o) psicóloga(o) deve priorizar manter o sigilo profissional, deixando que as denúncias sejam feitas por órgãos e entidades competentes.
( ) Em casos de violência, não apenas as crianças e os adolescentes devem ser amparadas(os), mas também suas famílias e pares.
( ) A participação da Psicologia em situações de violência sexual vem superando uma perspectiva individualizante e de controle, adotando uma nova perspectiva com base na garantia de Direitos Humanos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Em relação aos assédios moral e sexual, julgue o item que se segue.
Stalking é um exemplo de conduta que caracteriza assédio sexual.
Em relação aos assédios moral e sexual, julgue o item que se segue.
A falta de provas nos casos de assédios morais e sexuais muitas vezes dificulta a responsabilização do agente no sistema judiciário, e, nesses casos, o trabalho do psicólogo pode ser essencial para auxiliar no processo.
Em relação aos assédios moral e sexual, julgue o item que se segue.
No assédio sexual, costuma haver hierarquização de poder entre vítima e assediador.
( ) Para a(o) profissional, é fundamental não apenas conhecer a Rede de atendimento à mulher em situação de violência na perspectiva do seu mapeamento, mas também de suas fragilidades e as possibilidades de resolutividade.
( ) Todas as possibilidades de atuação devem pautar-se pelo fortalecimento do protagonismo das mulheres e pelo entendimento multidimensional da violência, como produto das relações desiguais legitimadas e produzidas nas diferentes sociedades.
( ) A formalização de uma denúncia por meio de boletim de ocorrência é, acima de tudo, um dever da mulher, a ser informado pelas(os) profissionais envolvidas(os), podendo ser imposto como condição para o atendimento.
( ) Conceitualmente, a ideia de mulher vítima de violência foi substituída pela de mulher em situação de violência. A explicitação de que a situação de violência pode ser rompida não implica necessariamente condição de subalternidade presente no conceito de vítima, e ainda sugere possibilidades de saída e resolução do conflito.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: