Questões de Concurso
Sobre comportamento suicida na psiquiatria em psiquiatria
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Julgue o item subsecutivo, considerando o caso clínico hipotético apresentado.
Embora nessa situação apresentada a paciente não demonstre um comportamento suicida evidente, situações como a dela estão associadas a maior risco de tentativas e consumação de suicídio.
Considerando o texto acima e o impacto do racismo e da discriminação no diagnóstico psiquiátrico e suas síndromes relacionadas, julgues o item que se segue.
O racismo é considerado um determinante social que influencia diretamente em desfechos psiquiátricos desfavoráveis, como o aumento do comportamento suicida e o transtorno de estresse pós-traumático.
Acerca dos transtornos associados ao uso de álcool, julgue o item subsequente.
O consumo excessivo de álcool está associado a um risco aumentado de comportamento suicida, devido aos seus efeitos desinibitórios, ao agravamento de transtornos psiquiátricos e ao aumento da impulsividade.
Quanto aos transtornos psicóticos julgue o próximo item.
Cerca de 5% a 6% dos indivíduos com esquizofrenia morrem por suicídio, em torno de 20% tentam suicídio em ao menos uma ocasião e muitos mais têm ideação suicida importante.
Considerando o texto, o atual Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V-TR) e a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), que inclui diversas observações culturais nos seus capítulos, julgue o item que se segue.
A prevalência média do suicídio indígena no Brasil é maior que o dobro da média brasileira e pesquisas qualitativas para compreender a motivação desse comportamento podem prover recursos para intervenções psicoterápicas específicas bem como guiar políticas públicas direcionadas a essas comunidades.

O suicídio é uma das principais causas de mortalidade no mundo, e sua etiologia envolve uma interação complexa de fatores de risco individuais, ambientais e populacionais. Sobre esse tema, assinale a alternativa CORRETA.
No Brasil, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos de idade e a quarta entre pessoas de 20 a 29 anos de idade. Em relação ao comportamento suicida, julgue o item a seguir.
O conceito de comportamento suicida é definido quando um paciente é acometido por pensamentos de servir como agente de sua própria morte, podendo variar em gravidade de acordo com a especificidade dos planos de suicídio e do grau de intencionalidade suicida.
No Brasil, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos de idade e a quarta entre pessoas de 20 a 29 anos de idade. Em relação ao comportamento suicida, julgue o item a seguir.
Para que possa ser definido o comportamento suicida, a evidência da intenção de acabar com a própria vida pode ser explícita ou deduzida a partir do comportamento ou das circunstâncias.
Sobre o suicídio, é correto afirmar que
I. são fatores de Risco (mas não se limitando a): o estado civil (maior entre aqueles que nunca se casaram), morar sozinho, ter doenças físicas como dor crônica; história de abuso e experiências adversas na infância; ausência de ocupação (desemprego), história familiar de suicídio, transtorno de uso de substâncias psicoativas.
II. são fatores de Proteção (mas não se limitando a): suporte social, vínculo familiar, gestação, maternidade e religiosidade, acesso restrito a meios que resultem no suicídio.
III. devido ao alto risco de morte nesta condição, próximo de uma morte para cada duas tentativas, mesmo as pessoas com pensamentos suicidas ocasionais devem ser encaminhadas a internação hospitalar.
Está correto o que se afirma em
M., 26 anos, é levada ao pronto-socorro, após tentativa de autoextermínio, cortando os pulsos. Refere que tentou pôr fim à sua vida, pois uma voz dentro de sua cabeça a mandava se matar. Refere que não aguenta mais ouvir essa voz, que aparece toda vez que se sente triste. M. descreve a voz como de uma mulher, mas não sabe identificar se é conhecida ou não. Refere que se sente muito triste nos últimos 15 dias. Os familiares relatam que ela já tentou autoextermínio em duas outras ocasiões, sendo que as outras duas foi por ingesta de medicações. Relata que tem história de crises de ansiedade, sobretudo em momentos de frustração.
Elaborado pelo(a) autor(a).
As alterações psicopatológicas compatíveis com o quadro descrito são:
Paciente, G.M, 24 anos, sexo feminino, chega ao Pronto Socorro, acompanhada pelo esposo, que relata que nas 5 últimas semanas, a paciente vem se tornando gradativamente mais reclusa, calada, de maneira insidiosa. Na semana anterior, chorava bastante, não sabendo explicar o motivo do choro e das suas emoções. Há cerca de 15 dias, vem recusando se alimentar, de maneira ativa, com perda ponderal importante (cerca de 10 Kg nesse período). Há dois dias, tentou tirar a própria vida, com enforcamento, sendo salva pelo esposo. Durante a entrevista, apresentava fala lenta, com grande latência nas respostas. A paciente relata que não quer comer porque não sente nada. Não sente fome, nem sente dor. Refere que se sente tão vazia, que “queria sentir pelo menos tristeza”. Diz que sabe que está assim por culpa sua, pois nada mais na vida vale a pena, e embora não saiba explicar o porquê, tem certeza que sua vida é tão inútil que faz as outras pessoas sofrerem. Relata que há cerca de 15 dias, quando parou de se alimentar, começou a sentir nitidamente os seus órgãos internos ficando “ocos” por dentro. Relata que está vazia por dentro, e que por isso, vai tentar se matar novamente. A paciente foi encaminhada para interação pelo risco elevado de autoextermínio.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Com base no quadro apresentado, o exame psíquico correspondente aos planos afetivo, intelectivo e volitivo são, respectivamente:
Julgue o item que se segue.
Em situações de agitação psicomotora, auto ou
heteroagressividade e também risco de suicídio, o
psiquiatra tem a obrigação de intervir para evitar danos
ao próprio paciente ou a terceiros, mas é importante que
faça, preferencialmente, na presença de equipe de saúde
ou de representante legal do enfermo. Além disso, em
situações em que o indivíduo é conduzido e socorrido por
outros, ou seja, em casos em que a pessoa não procura o
psiquiatra, a proteção aos seus direitos e à preservação
da sua dignidade devem ser oferecidas pelo profissional
médico.