Condição relativamente rara, consistindo em períodos recorrentes de sono prolongado (do qual os pacientes podem ser despertados) com períodos intercalados de sono normal e vigília alerta. Durante os episódios hipersônicos, períodos despertos costumam ser marcados por retração de contato social e retorno à cama na primeira oportunidade. Essa síndrome é a hipersonia
recorrente mais reconhecida, apesar de ser incomum. Ela afeta sobretudo homens no início da adolescência; contudo, pode
ocorrer posteriormente na vida e em mulheres. Com poucas exceções, o primeiro ataque surge entre as idades de 10 e 21 anos.
Exemplos raros de início na quarta e quinta décadas de vida também foram relatados. Em sua forma clássica, os episódios recorrentes são associados com sonolência extrema (períodos de sono de 18 a 20 horas), alimentação voraz, hipersexualidade e
desinibição (p. ex., agressão). Os episódios costumam durar de alguns dias a várias semanas e aparecem de 1 a 10 vezes por
ano. Uma forma hipersonolenta monossomática pode ocorrer. A frequência do antígeno leucocitário humano (HLA) é aumentada
em indivíduos com essa síndrome.
A descrição acima refere-se à Síndrome de