Questões de Concurso
Sobre conceitos básicos, paradigmas teóricos e aspectos históricos. em relações internacionais
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No Brasil, a rigidez ideológica do regime militar, ainda sob o influxo da Guerra Fria, impediu que o país normalizasse suas relações com Pequim, o que somente se deu com a redemocratização, ocorrida em 1985.
Fernando Collor de Melo foi o primeiro presidente brasileiro a empreender visita oficial à China e à Ásia continental.
Sob a vigência da Política Externa Independente, em 1961, o Brasil enviou à República Popular da China uma missão comercial chefiada pelo vice-presidente João Goulart, o que agravou a desconfiança dos militares e da direita brasileira para com Goulart.
O Brasil absteve-se na votação da resolução da ONU que, em 1950, declarou ser a República Popular da China culpada pela agressão da Coreia do Norte à Coreia do Sul.
Sob a justificativa de que o caso grego seria um reflexo da guerra política desenvolvida pelo comunismo internacional nos diversos países, com o objetivo de dominar o mundo, o Brasil apoiou a intervenção de potências ocidentais na guerra civil grega.
Na IV Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Américas, em 1951, o chanceler brasileiro defendeu a necessidade de promoção do desenvolvimento como melhor forma de impedir o avanço da ideologia comunista na América Latina.
Em 1947, o Brasil rompeu relações diplomáticas com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
As teorias das relações internacionais formuladas por Hans Morgenthau e, mais recentemente, por John Mearsheimer, ao postularem a promoção da segurança como finalidade última da ação dos Estados, caracterizam-se pelo realismo defensivo.
De acordo com o liberalismo institucional, as instituições internacionais, como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e a União Europeia, ajudam a promover a cooperação entre os Estados, mitigando, assim, as consequências da anarquia do sistema internacional.
A teoria da interdependência complexa, desenvolvida por institucionalistas liberais como Robert Keohane e Joseph Nye, é caracterizada pela não hierarquização de temas de política internacional.
A Escola Inglesa das Relações Internacionais enfatiza o papel das instituições que vinculam Estados e outros atores relevantes nas interações econômicas internacionais, realçando a influência das forças profundas da história das relações de poder.
A abordagem construtivista das relações internacionais, surgida após o fim da Guerra Fria, recupera, sobretudo, as teorias cibernéticas da política internacional, que, assim como as reflexões pós-modernas contemporâneas, valorizavam a estrutura cognitiva dos indivíduos, em detrimento de análises estruturadas das interações políticas entre Estados nacionais.
O paradigma realista de análise das relações internacionais enfatiza as relações de poder entre comunidades políticas organizadas. De acordo com essa visão, prevalecem nessas interações as relações de força e desconfiança, o que acaba conduzindo ao chamado dilema de segurança.
De acordo com a abordagem realista das relações internacionais, os Estados são atores racionais cujo processo de tomada de decisão se fundamenta em escolhas que apontem para a maximização dos interesses nacionais.
Em 1966, dois documentos foram produzidos pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, dividindo-se os direitos humanos em dois grandes grupos: um tratado sobre direitos civis e políticos e outro, sobre direitos econômicos, sociais e culturais. Esses dois tratados são conhecidos como International Bill of Rights.
O institucionalismo liberal adota como paradigma a desconsideração de atores não estatais, como as organizações não governamentais e a opinião pública internacional.