Questões de Concurso
Sobre nuvem ("cloud computing" e "cloud storage") em noções de informática
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Leia o texto abaixo para responder à questão.
O período da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) foi um dos períodos mais deletérios da história do país, tanto por ter desmanchado a dinâmica do período democrático anterior, quanto pelos severos déficits que legou à questão dos direitos humanos. Além das questões dos crimes de lesa-humanidade, gerou severas sequelas para inúmeras searas da nossa sociedade, por exemplo, a cultura e a educação. Nas imbricações entre cultura, educação e direitos humanos, torna-se de fundamental importância o estudo acerca da Guerrilha do Araguaia (1972-1975), evento político capitaneado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que ousou lutar contra o fascismo ditatorial do período.
[...]
A Guerrilha do Araguaia ocorreu entre os anos de 1972 e 1975, entre o sudeste do Pará e o norte do atual Estado do Tocantins, outrora Goiás, na denominada abrangência geográfica do Bico do Papagaio. O território fora escolhido para ser a centelha revolucionária capitaneada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a fim de colocar em xeque a ditadura vigente. A organização comunista possuía como ideário revolucionário as diretrizes chinesas emanadas por Mao Tse Tung, muito em voga nos anos 60 e denominado de maoísmo (AARÃO REIS FILHO, 1991). Em seu cerne, essa linha política preconizava as revoluções marxista-leninista de libertação nacional, do campo para cidade, melhor dito, o modelo chinês vislumbrava que a revolução seria camponesa e que cercariam as cidades com vista a derrubar a ditadura.
Para tal empreitada, a direção comunista começou a encaminhar, após um primeiro treinamento na China e com muito cuidado, os seus militantes ao almejado enclave guerrilheiro. Chegaram à região no final dos anos 60, sendo ampliado o seu contingente após o Ato Institucional nº 5 (AI-5) de 1968. Com o acirramento do período ditatorial após o AI-5, instalouse no país um período extremamente repressivo, com prisões indevidas, mortes e aniquilamento dos oponentes da ditadura, logo, sobrando poucas brechas legais para o desenvolvimento de uma política legal. Assim, com o objetivo de salvaguardar a vida dos seus militantes, bem como dar o tônus à empreitada guerrilheira, o PCdoB começou a deslocar um maior quantitativo de militantes para o espaço do Bico do Papagaio a partir dos anos 70.
Mesmo com todo o trabalho realizado, reiteramos, a repressão pegou de surpresa o nascedouro da guerrilha, antes dela conseguir fazer as articulações políticas com a população local de modo a construir uma base estratégica de sustentação. A região fora descoberta em 1972 e ficou deflagrada como uma zona de guerra, melhor dito, com aspecto de campo de concentração no arco espacial da guerrilha: ninguém poderia entrar e tampouco sair. Os primeiros a ser dizimados foram os guerrilheiros; após o massacre, a perseguição se estendeu à população campesina, com o intuito de que cessasse o apoio local aos comunistas: sem sucesso, haja vista que para os moradores locais os paulistas, como eram chamados os guerrilheiros, seriam tudo gente boa, estudada e prestadora de ajuda para o povo da região. Ou seja, a despeito de toda a campanha desferida pela corporação militar, chamando os comunistas de assassinos e bandidos, visando o divórcio entre a região e a Guerrilha, os paulistas mantinham o elo com a população local (...).
O saldo da ação militar contra os comunistas e a população campesina foi extremamente cruel, contando com dezenas de desaparecidos políticos entre os guerrilheiros: o alto escalão da ditadura desferiu a sentença de morte e a ocultação de cadáver aos seus oponentes da Guerrilha do Araguaia (GASPARI, 2002). De igual modo, sentenciou uma violência extremada para os camponeses: 1) destacamos que houve tortura e prisão à população local do Bico do Papagaio e seu entorno, assim como 2) muitos trabalhadores da roça perderam as suas terras sob a justificativa que ajudaram a guerrilha. Portanto, legou à região uma chacina, amplificando o terror pelo medo e pela impunidade, ainda, somava-se com a constante violência impetrada pelos jagunços que continuaram trabalhando a serviço das forças armadas (CAMPOS FILHO, 2014; REINA, 2019).
(FIGUEIREDO, César Alessandro Sagrillo. A Guerrilha do Araguaia após o conflito: relatos, testemunhos e memória In Escritas e escritos (im)pertinentes na
Amazônia: estudos de literatura, resistência, testemunho e ensino. Abilio Pachêco de Souza, César Alessandro Sagrillo Figueiredo e Helena Bonito Couto
Pereira. Rio Branco: Nepan Editora, 2024, p. 49; 50-52)
O armazenamento em nuvem utiliza servidores remotos para armazenar diversos tipos de dados, como arquivos, informações corporativas, vídeos e imagens. Os usuários enviam esses dados para os servidores por meio de uma conexão à Internet, onde são guardados em máquinas virtuais dentro de servidores físicos. Os usuários podem acessar os dados no Cloud Storage exclusivamente por meio de uma conexão de portal da Web, sendo essa, sua maior vantagem.
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O armazenamento em nuvem constitui um serviço que viabiliza a conservação de dados por meio da Internet ou outras redes, em um sistema de armazenamento externo mantido por terceiros. Há alternativas direcionadas às empresas, as quais podem fazer uso do armazenamento em nuvem como uma solução de backup remoto com suporte comercial, facilitando a transferência e o armazenamento seguro de arquivos de dados, bem como sua partilha entre distintos locais. Tais sistemas são caracterizados pela escalabilidade e acessibilidade a partir de qualquer local, independentemente da aplicação utilizada. As empresas têm a possibilidade de selecionar entre serviços de armazenamento em nuvem base, intermediária ou híbrida, dependendo de suas necessidades e preferências.
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“O Google Docs, Dropbox, e Google Drive são REPECTIVAMENTE serviços de nuvem do tipo _______, _______, e _______.”
I- Muitos serviços de armazenamento oferecem aplicativos de software pela internet, geralmente por meio de um navegador da web, eliminando a necessidade de instalação e manutenção local, por meio de um método denominado “teletransporte” dos arquivos.
II- Muitos serviços de armazenamento na nuvem oferecem backups automatizados, protegendo os dados contra perdas causadas por falhas de hardware, desastres naturais ou erros humanos.
III- Os serviços de armazenamento na nuvem oferecem escalabilidade, permitindo aumentar ou diminuir facilmente o espaço de armazenamento conforme necessário.
IV- Embora muitos serviços de armazenamento na nuvem ofereçam planos gratuitos, eles geralmente vêm com limitações de espaço de armazenamento e recursos. Para usuários que precisam de mais capacidade de armazenamento ou recursos adicionais, é necessário migrar para planos pagos, que oferecem maior espaço e funcionalidades avançadas.
V- Os serviços de armazenamento na nuvem oferecem aos usuários a capacidade de acessar, armazenar e compartilhar dados de forma conveniente e segura a partir de qualquer dispositivo conectado à internet, proporcionando escalabilidade e flexibilidade para atender às necessidades de armazenamento em constante mudança
Estão CORRETAS: