Questões de Concurso Sobre terapia ocupacional
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É necessário que o terapeuta ocupacional ative a possibilidade de estar atento naquilo que é mais sutil, se abrir para a experiência de um olhar que encontra o outro olhar. Nesse sentido, é correto afirmar que as abordagens corporais se configuram como atividades que podem promover estratégias para o cuidar, sendo uma oportunidade de conscientização da importância do toque e aprendizagem de uma relação de cuidado com o próprio corpo, na busca de sentidos e novas possibilidades.
De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, que estabelecem requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e outras disposições, a presença do terapeuta ocupacional é facultativa, deixando a critério da instituição de saúde a decisão de incluir ou não esse profissional em sua equipe de UTI.
Especialmente sobre instrumentos de avaliação no campo da infância e adolescência, é inevitável que o terapeuta ocupacional deve se atentar às particularidades dessa população, onde as mudanças ocorrem de forma mais acelerada quando comparadas a outras fases da vida, repercutindo em todas as áreas do desenvolvimento, o que leva a compreender que um instrumento de avaliação precisa ser sensível a essas mudanças e que a necessidade de reavaliação é constante. Obviamente não é possível capturar todo o dinamismo do fazer humano em processos de avaliação, porém, deve-se optar pelo que é bom o bastante ou o suficiente para substanciar o raciocínio clínico do terapeuta ocupacional, questionando como determinado instrumento irá contribuir para o entendimento global da função ocupacional do sujeito.
As seguintes atividades podem ser consideradas como atuação e responsabilidade do terapeuta ocupacional no âmbito hospitalar: procedimento de avaliação, intervenção e orientação, realizado em regime ambulatorial (hospitalar) ou internação, com o cliente/paciente/usuário internado e/ou familiar e cuidador, em pronto atendimento, enfermaria, berçário, CTI, UTI (neonatal, pediátrica e de adulto), unidades semiintensivas, entres outras, para intervenção o mais precoce possível, a fim de prevenir deformidades, disfunções e agravos físicos e/ou psicossociais e afetivos, promovendo o desempenho ocupacional e qualidade de vida a todos os clientes/pacientes/usuários, incluindo os que estão “fora de possibilidades curativas”, ou atuando em Cuidados Paliativos.
A dança é uma ferramenta na terapia ocupacional que, mesmo quando não exije movimentos de grande intensidade, é necessário equilíbrio, coordenação motora e habilidade cognitiva. Além disso, ela proporciona benefícios emocionais e pode ser adaptada à condição clínica de diversas pessoas, favorecendo a interação entre indivíduos com diferentes habilidades funcionais. Contudo, devemos lembrar que a dança em abordagens de terapia ocupacional não pode ser aplicada em nenhum tipo de idosos, visto que os indivíduos não terão condições físicas de dançar.
A terapia ocupacional (TO), no contexto social é ditada por características, problemas e necessidades concretas da população com e para a qual trabalha e, também, a partir de sua responsabilidade social na área da saúde em um sistema em transformação. Por conta disso a TO social é historicidade, e só é definido no contexto e na inter-relação, compreendendo a pessoa entre a objetividade de seu problema e a subjetividade da interpretação de suas necessidades, entre seu modo de enxergar a vida e aquele do terapeuta ocupacional, entre a técnica e as dificuldades reais do cotidiano.
A Terapia Ocupacional, enquanto área de conhecimento e prática de saúde, se interessa pelos problemas do homem em sua vida de atividades, ou seja, considera as atividades humanas como o produto e o meio de construção do próprio homem e busca entender as relações que este homem em atividade estabelece em sua condição de vida e saúde. Dentre as competências e habilidades do Terapeuta Ocupacional no campo da atenção à saúde, destaca-se o desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
Antes da sociedade contemporânea, a ideia da sequência do ciclo de vida era muito bagunçada e ocorria bastante um processo que podemos chamar de alongamento das fases da vida (infância, adolescência e adultez). A maior facilidade de obtenção de emprego e o não prolongamento de estudo, aliado a autonomia financeira na sociedade contemporânea, contribuem para que os jovens permaneçam menos tempo com seus pais. Dadas as mudanças que vêm ocorrendo em função de transformações das condições sócio-históricas e culturais, os referenciais não funcionais que demarcavam os limites entre uma idade e a outra começam a ser reorganizados.
Em sua atuação diária, o terapeuta ocupacional ligado a área do trabalho, deve se atentar ao que diz a biomecânica. Considerando que a biomecânica trata-se de uma área interdisciplinar que possui ligação direta com a Ergonomia e que procura buscar soluções para os problemas decorrentes da adaptação do homem ao ambiente de trabalho e vice-versa, é uma área de extrema importância para o profissional, pois dará base para a análise das propriedades biomecânicas do aparelho locomotor do indivíduo.
Considerando que a Paralisia cerebral (PC) é definida como um grupo de desordens do movimento e da postura consequentes a lesões não progressivas que ocorrem no cérebro em fase de maturação estrutural e funcional, podemos afirmar com convicção que crianças com disfunções neuro motoras, como as da PC, apresentam muito mais variedade e tempo dedicado às atividades cotidianas, maior participação social nas tarefas de casa e em atividades recreativas, se comparadas com crianças típicas, pois crianças com PC precisam se dedicar mais a essas atividades, sendo assim, com mais tempo, é maior a participação em comparação com outras crianças que não estão enquadradas em PC.
As mudanças que vêm ocorrendo na hierarquia de idades até então estabelecida, aliadas as condições sóciohistóricas e culturais, desencadeiam um novo jeito de compreender a infância e a adolescência que traz implicações na forma pela qual as crianças e os adolescentes são representados e se constroem como indivíduos. Mesmo que os critérios cronológicos sejam ainda válidos, a faixa etária não pode ser mais entendida como uma dimensão básica para definir os ciclos de vida.
Em casos ligados a lombalgia no trabalho, o terapeuta ocupacional poderá se apoiar na biomecânica para realizar uma análise do motivo que está causando essa dor nos trabalhadores de determinado local. A partir da biomecânica, o terapeuta poderá buscar soluções para os problemas decorrentes da adaptação do homem ao ambiente de trabalho, como a análise das propriedades biomecânicas do aparelho locomotor, tais como as posturas dinâmicas, a mobilidade articular e a força muscular para determinar os limites e capacidades humanas para a realização de tarefas laborais sem o risco de lesões.
Mesmo considerando que a terapia ocupacional é uma prática dentro da realidade humana e que suas intervenções devem estar além dos indivíduos e das relações microssociais, não é necessário nem importante que o terapeuta ocupacional, no momento de escolha de quais instrumentos e/ou técnicas de avaliações serão utilizadas em casos clínicos, se importe com o âmbito "humano" do caso, mas sim somente com o âmbito cientifico envolvido no caso.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional, o profissional da terapia ocupacional não é obrigado a conhecer, experimentar ou utilizar atividades artísticas, corporais e lúdicas.
O conhecimento biomédico tem sido fundamental para ancorar as técnicas de intervenções sobre o corpo humano, se considerado os aspectos de ordem biológica. Entretanto, ele não é suficiente para a atuação do terapeuta ocupacional, em que deve contemplar outras habilidades necessárias no processo do cuidar. Na prática do terapeuta ocupacional as habilidades como empatia e comunicação tem se mostrado muito necessárias em intervenções, deixando de lado a abordagem do corpo como uma simples máquina.
Para dirigir um tratamento com a cinesioterapia, especialmente a laboral, o terapeuta ocupacional deverá analisar primeiramente a biomecânica da atividade laboral, assim como as posturas adotadas, e, a partir dessa análise, elaborar uma série de exercícios físicos composta por alongamentos, fortalecimentos, exercícios de coordenação, relaxamento, dentre outros que envolvam os principais músculos e articulações requisitadas durante o trabalho.
A fibromialgia é considerada uma disfunção reumática comum, cuja etiologia é desconhecida. É caracterizada principalmente por dor musculoesquelética crônica e generalizada, fadiga, distúrbios do sono, parestesias e presença de múltiplos pontos dolorosos (tender points ou pontos gatilho) que se distribuem de forma ampla e simétrica pelo corpo. Além desses sintomas, podem ocorrer outros distúrbios associados à fibromialgia, como cólon e bexiga irritável, dores de cabeça, síndrome das pernas inquietas, depressão, fenômeno de Raynaud, dor na articulação temporomandibular e dor torácica.
A fibromialgia é considerada uma disfunção reumática comum, cuja etiologia é desconhecida, podendo ocorrer distúrbios como cólon e bexiga irritável, dores de cabeça, síndrome das pernas inquietas, depressão e fenômeno de Raynaud. Sendo assim a terapia ocupacional não possui nenhum papel importante no tratamento e intervenções realizadas em pacientes com a doença.
Podemos afirmar que estímulos agudos não promovem um crescimento repentino do conteúdo de mRNA, pois são transitórios, retornando à base após a interrupção do estímulo (12 horas).
Pode-se afirmar que a Paralisia cerebral (PC) é definida como um grupo de desordens do movimento e da postura consequentes a lesões não progressivas que ocorrem no cérebro em fase de maturação estrutural e funcional. A PC faz jus a uma condição de saúde que tem como resultado alterações na função, estrutura e função do sistema neuro musculoesquelético, tendo como consequências que crianças com PC desenvolvam dificuldades no controle entre as musculaturas agonista e antagonista, restrição da amplitude de movimento e alterações de tônus e de sensibilidade. Considerando que tais alterações podem interferir no desempenho de atividades relevantes à funcionalidade dessas crianças, o terapeuta ocupacional obtém um papel muito importante no acompanhamento dessas crianças, garantindo que as atividades de vida diária (AVD) que fazem parte do cotidiano infantil tenham manutenção e que sejam realizadas da melhor forma possível.