Questões de Concurso Público Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL 2019 para Fonoaudiólogo

Foram encontradas 50 questões

Q1715189 Matemática
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fração 2/9 corresponde ao número 0,299 em números decimais.
II. Carla é engenheira e está construindo um reservatório em formato de esfera, o qual terá um raio igual a 7m. Assim, considerando exclusivamente as informações apresentadas, e considerando ainda que o valor de Pi é 3,14, é correto afirmar que o volume desse reservatório é maior do que 1.398 m³ e menor do que 1.477 m³.
III. Na loja X, o celular mais barato custa R$ 442. Na loja Y, o mesmo modelo de celular custa R$ 84 a menos. Assim, considerando exclusivamente as informações apresentadas, é correto afirmar que o preço desse celular, na loja X, é 22,75% maior do que na loja Y.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715213 Português
QUANDO O LUTO SE TRANSFORMA EM DOENÇA

Lidar com a perda de um ente querido não é tarefa fácil. Entretanto, o luto é um processo pelo qual – infelizmente – todas as pessoas deverão passar a fim de amenizar o sofrimento gerado pela ausência do outro. O problema ocorre quando essa fase natural se torna mais difícil que o habitual: o que os especialistas chamam de “luto complicado”.

A psicóloga Juliana Batista, do HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, explica que todo processo de luto tem um começo, um meio e um fim. “Diversas reações emocionais são despertadas [com a morte de alguém], como tristeza, ansiedade, culpa e raiva. Isso é muito comum. A pessoa também pode, num primeiro momento, querer se isolar do convívio social. Em relação às alterações físicas, podem ocorrer sudorese, palpitação e fraqueza, já que o corpo fica sob estresse. A reação varia de pessoa para pessoa, mas não há como evitar o processo de luto.”

Todo mundo se pergunta quanto tempo esse processo vai durar. Segundo a psicóloga, é bastante comum ouvir a queixa: “faz tanto tempo que fulano faleceu e a esposa ainda não superou a perda”. Na verdade, não existe um tempo certo para superar a perda de alguém, isso depende de cada pessoa, do modo como ela enfrenta e aceita a situação. Para alguns pode demorar meses; para outros, anos.

“O primeiro ano após a perda é o mais difícil, porque é nesse ano que ocorrem todos os primeiros aniversários sem a pessoa próxima. Isso não significa que seja necessário um ano exato para superar a morte. Um processo de luto é bem-sucedido e finalizado quando a pessoa consegue superar a perda e seguir em frente. Não é que ela vai esquecer a pessoa, pois as lembranças e a ausência continuarão. Entretanto, a perda não vai mais ocupar um lugar de destaque [na vida dela]”, explica a psicóloga.

Quando por algum motivo o indivíduo não consegue passar por essa fase, ele entra no chamado “luto complicado”. Geralmente, isso acontece com pessoas que perderam entes de maneira abrupta, como em acidentes, tragédias e casos de suicídio e na morte precoce de um filho. “Nesses casos, todo pensamento e ato estarão associados à perda, a pessoa não consegue se desligar. Ela deixa de realizar as atividades costumeiras, como ir ao trabalho e ao supermercado. O problema é que, diante de um enlutado crônico, muitas vezes as pessoas querem medicá-lo para sanar os sintomas quando, na verdade, ele precisa ser ouvido”, completa a médica.

Em contrapartida, há aqueles que agem como se nada tivesse acontecido e, alguns dias depois da morte, voltam a trabalhar e lotam a agenda de compromissos. Mas, ainda segundo a especialista, indivíduos que agem assim, na verdade, precisam de cuidados especiais, pois ocupar-se excessivamente é uma maneira de fugir do problema.

“É uma forma de luto inibido. A pessoa não manifesta as formas de reação mais frequentes, como tristeza e raiva. Ou, então, de luto adiado, quando a pessoa só começa a se dar conta da perda depois de uns quinze dias”, diz Batista.

Aqueles que têm algum familiar ou amigo muito doente podem começar a vivenciar o processo de luto antecipatório, antes da morte do ente. “Dependendo do caso, esse pode ser um fator de proteção para que o familiar, de repente, não entre num luto complicado. Porque as perdas progressivas vão acontecendo num intervalo de tempo considerável e assim ele vai se acostumando com a ideia de não ter mais aquela pessoa ao lado”, esclarece.

Em relação às cinco fases do luto (negação, raiva, barganha, depressão e aceitação), que já foram amplamente divulgadas, a psicóloga esclarece que é difícil enquadrar o paciente em uma delas, pois às vezes ele pode passar por todas as fases ao mesmo tempo ou simplesmente não passar por nenhuma.

(CONTE, Juliana. Quando o luto se transforma em doença. Disponível em: http://bit.ly/2VR44Fa)
Com base no texto 'QUANDO O LUTO SE TRANSFORMA EM DOENÇA', leia as afirmativas a seguir:
I. A autora sustenta a tese de que o tempo para superar a perda de um ente querido está relacionado à inexistência do luto. Ou seja, aqueles que se ocupam mais rapidamente, logo após a perda, estão mais propensos a não desenvolverem o “luto complicado”.
II. A autora explorou, no texto, o processo de luto e como as pessoas lidam com ele. Além disso, direcionou-se para a questão do luto complicado, que ocorre quando não se sabe lidar com a questão.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715219 Português
O financiamento do SUS

Publicado em 21/09/2018
Por Luiza Damé - Repórter da Agência Brasil (Brasília)

A revitalização do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pelo atendimento exclusivo de cerca de 75% da população brasileira, hoje estimada em 208,5 milhões de pessoas, está entre os principais desafios do próximo presidente da República, juntamente com a segurança pública e a geração de empregos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS é um dos maiores sistemas de saúde do mundo: em 2017 foram realizados 3,9 bilhões de atendimentos na rede credenciada.

Entre os procedimentos mais frequentes, ao longo do ano passado, estão, por exemplo, consulta médica em atenção básica e especializada, visita domiciliar, administração de medicamentos em atenção básica e especializada, aferição de pressão arterial e atendimento médico em UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A estrutura do SUS em todo o Brasil envolve 42.606 unidades básicas de saúde e o mesmo número de equipes do programa Saúde da Família, 596 UPAs, 2.552 centros de atenção psicossocial (Caps), 1.355 hospitais psiquiátricos, 436.887 leitos, 3.307 ambulâncias, 219 bancos de leite humano e 4.705 hospitais conveniados (públicos, filantrópicos e privados).

Para financiar essa rede de atendimento, a pasta da Saúde tem o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios. Em 2018, a previsão no Orçamento Geral da União é de R$ 130,2 bilhões, sendo R$ 119,3 bilhões para ações e serviços públicos. Quem está na ponta do sistema, no entanto, reclama de subfinanciamento da saúde pública.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Leonardo Vilela, as verbas federais são “absolutamente insuficientes” para custear o sistema público, o que vem obrigando os estados e os municípios a ampliarem sua participação. Isso, conforme Vilela, resulta em hospitais privados conveniados quebrando, filantrópicos endividados e atendimento precário nos hospitais públicos. “Se o próximo presidente não resolver a questão do financiamento, o sistema vai entrar em colapso”, afirmou.

O diagnóstico do presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira, segue a mesma linha. “Os repasses federais vêm caindo nos últimos tempos. Não levam em conta aumento da população, nem o aumento do desemprego que joga mais pessoas no SUS, nem o envelhecimento da população, com consequente aumento das doenças crônicas. Também não considera os avanços tecnológicos, que custam caro”, argumentou.

Cálculos feitos pelos dois conselhos, com base em dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde, mostram uma linha decrescente no fluxo de recursos federais para financiamento da saúde pública. Em 1993, a participação da União era de 72%, dos municípios, 16%; e dos estados, 12%. Em 2002, a União entrou com 52,4% das verbas, os municípios, com 25,5%; e os estados, com 22,1%.

No ano passado, a União aplicou R$ 115,3 bilhões em saúde, o que representa 43,4% do total de recursos públicos investidos no SUS. Os municípios entraram com R$ 81,8 bilhões (30,8%), e os estados com R$ 68,3 bilhões (25,8%).

Os dois secretários reconhecem a necessidade de melhorar a gestão do sistema público, por meio do treinamento e capacitação de gestores dos hospitais e unidades de saúde, mas argumentam que, ainda assim, a verba é insuficiente para atender a demanda da população. Segundo Vilela, a crise econômica, além de reduzir a arrecadação de impostos, colocou no sistema os trabalhadores desempregados que perderam planos de saúde, sobrecarregando ainda mais a rede pública. “Até para melhorar a gestão precisamos de mais recursos, pois um dos caminhos, a informatização, custa dinheiro”, disse.

Para o Conasems, um dos caminhos para ampliar o financiamento da saúde pública é a revisão da política de isenções fiscais concedidas a setores produtivos. “As desonerações representam mais do que o dobro do orçamento do Ministério da Saúde”, afirmou. Além disso, os conselhos defendem revisão das competências dos três entes da Federação e da repartição da arrecadação, bem como de leis que engessam a administração pública, refletindo diretamente na gestão do sistema de saúde.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/31lQxGW
Com base no texto 'O financiamento do SUS', leia as afirmativas a seguir:
I. O texto permite deduzir que o SUS vai entrar em colapso se o próximo presidente do Conass não resolver a questão do financiamento do sistema.
II. Infere-se do texto que o repasse de recursos federais para financiamento da saúde pública tem apresentado uma linha decrescente. Essa ideia é reforçada no texto através da informação de que, em 1993, a participação da União era de 72%, enquanto em 2002, a União entrou com apenas 52,4% das verbas.
III. No texto, o autor afirma que, para Mauro Guimarães Junqueira, os repasses federais não levam em conta o aumento da população, nem o aumento do desemprego que leva mais pessoas a utilizarem os serviços do SUS.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715388 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. Os músculos mastigadores são músculos esqueléticos, pois se inserem apenas em ossos.
II. O fonoaudiólogo é impedido de colaborar na adaptação dos espaços escolares e recursos pedagógicos, no que se refere a situações de comunicação e de aprendizagem.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715389 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fonoaudiologia preocupa-se com a linguagem oral, exclusivamente.
II. A orelha externa permite coletar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha média.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715390 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. No ambiente escolar, o fonoaudiólogo pode eleger estratégias que favoreçam o trabalho com alunos que apresentam dificuldades de linguagem oral e escrita.
II. O crânio é revestido por um envoltório fibroso, firmemente aderido ao couro cabeludo, a chamada aponeurose epicraniana.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715391 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fala é o canal que inviabiliza a expressão da linguagem e não corresponde à realização motora da linguagem.
II. O fonoaudiólogo pode realizar o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes, ligada aos aspectos fonoaudiológicos.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715392 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. Os distúrbios da comunicação causam impacto direto sobre a vida social da criança e sobre o futuro acadêmico e profissional.
II. A atuação do fonoaudiólogo educacional abrange, fundamentalmente, as áreas da linguagem oral e da aprendizagem da leitura e da escrita.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715393 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. Os idosos com limitação incapacitante não podem ter atendimento especializado por profissionais de Fonoaudiologia no SUS.
II. Os distúrbios da comunicação constituem algumas das doenças infantis menos prevalentes, manifestando-se exclusivamente como atraso e sem o envolvimento de componentes funcionais da audição ou fala.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715394 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A faringe situa-se atrás das fossas nasais, à frente das vértebras cervicais, e se mantém ligada à laringe e ao esôfago.
II. Na orelha média, a cadeia ossicular transmite a vibração acústica desde a membrana até a base do estribo, passando pelo martelo e a bigorna.
Marque a alternativa CORRETA
Alternativas
Q1715395 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. O fonoaudiólogo pode propor programas de estimulação de linguagem, habilidades auditivas e/ou visuais, controle de ruídos, entre outros.
II. A faringe possui comunicação com o esôfago, fossas nasais e os ouvidos.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715396 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A língua é fixada pelos músculos no osso hioide, na mandíbula, nos processos estiloides, no palato mole e na parede da faringe.
II. É vedado ao fonoaudiólogo orientar atividades de promoção da comunicação oral e escrita no ambiente escolar.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715397 Enfermagem
Leia as afirmativas a seguir:
I. A orofaringe ou faringe média está ligada pela parte anterior com a cavidade bucal e comunica-se com a faringe superior.
II. A raiz da estrutura da língua, com músculos genio-hiloideo e milo-hiloideo, é fixa no osso hiloide e na mandíbula.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715398 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:

I. Os distúrbios da comunicação causam impacto direto sobre a vida social da criança e sobre o sucesso acadêmico e ocupacional.
II. Os distúrbios de desenvolvimento da fala e da linguagem (oral e escrita) de causa idiopática em crianças e adolescentes são aqueles que sempre ocorrem em conjunto com outras anormalidades, tais como a deficiência mental, a paralisia cerebral, as deficiências auditivas e outras.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715399 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. No ambiente escolar, o fonoaudiólogo pode orientar as famílias ou os cuidadores em relação ao desenvolvimento das crianças, principalmente as de maior vulnerabilidade social.
II. O atraso simples de linguagem é encontrado em crianças que apresentam defasagem no desenvolvimento da linguagem.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715400 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. Os primeiros anos de vida da criança não possuem relação com o desenvolvimento da linguagem.
II. No ambiente escolar, o fonoaudiólogo pode discutir informações a respeito dos aspectos concernentes à fonoaudiologia que beneficiem o educador e o aluno.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715401 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. O fonoaudiólogo pode realizar ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
II. O campo de ação da fonoaudiologia limita-se ao desenvolvimento das habilidades comunicativas das crianças até os 5 anos de idade.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715402 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A orelha média possui em seu interior a cadeia ossicular, composta pelo martelo, pela bigorna e pelo estribo.
II. O desenvolvimento da linguagem não está relacionado ao desenvolvimento dos aspectos cognitivos do indivíduo.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715403 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A tuba auditiva tem a função de manter o arejamento das cavidades da orelha média, o que é assegurado pela sua abertura intermitente.
II. O fonoaudiólogo é o profissional habilitado para identificar, diagnosticar e tratar indivíduos com distúrbios da comunicação oral e escrita, da voz e da audição.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1715404 Fonoaudiologia
Leia as afirmativas a seguir:
I. A fonoaudiologia preocupa-se com a função vestibular (equilíbrio), apenas.
II. É vedado ao fonoaudiólogo atuar em favor da otimização do processo de alfabetização e letramento no ambiente escolar.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: C
4: B
5: C
6: A
7: C
8: A
9: D
10: A
11: A
12: B
13: A
14: B
15: A
16: C
17: B
18: B
19: A
20: D