Questões de Concurso Público Prefeitura de Palmeirina - PE 2019 para Agente de Endemias

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Q1099446 Português
DOENÇA DE CHAGAS
Publicado em 25/11/2019 - 22:24
Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil – Brasília

A Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou nesta segunda-feira (25) edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. A pedido do Ministério da Saúde (MS), é a primeira vez que a central investe em Doença de Chagas.

A entidade, criada pelo Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos com menos efeitos colaterais do que os nitroderivados Benznidazole (disponível no Brasil) e Nifurtimox (equivalente usado em outros países).

A expectativa da agência financiadora, que é parceira da Organização Mundial da Saúde, é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções. No Brasil, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã, dezenas de universidades públicas (federais e estaduais) têm pesquisa avançada em medicina tropical. Essas instituições de pesquisa mantêm convênios com outros centros de excelência na Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.

“Essas grandes instituições possuem maior capilaridade no sentido de articular uma proposta nessa magnitude”, assinala Júlio Henrique Rosa Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do MS.

SETE MILHÕES INFECTADOS

A doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. A estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença. Também têm registros da doença Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e a Espanha (70 mil casos), e outros que recebam migração latino-americana.

De acordo com o Ministério da Saúde, 4,5 mil pessoas morrem anualmente da doença no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo. “No ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290). A incidência da doença aguda foi de 0,18 casos para cada 100 mil habitantes”, descreve nota do MS.

Além da transmissão da mãe infectada para o filho no ventre, é recorrente no Brasil a contaminação pela ingestão de alimentos contaminados (como açaí e cana-de-açúcar) com as fezes ou urina do barbeiro (em algumas regiões chamado de bicudo) que transmitem o protozoário Trypanosoma cruzi. A picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer em áreas rurais (casas de barro e sem saneamento) ou mesmo na floresta.

Conforme especialistas, afora os riscos de contágio, o tratamento é um problema porque a população pobre, mais vulnerável, tem dificuldades para acessar médicos, medicamentos e laboratórios, e não faz exames clínicos periódicos, o que dificulta o diagnóstico antes do desenvolvimento da doença e o rastreamento da infestação nas regiões pelas amostras de sangue.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2XO5zoN.  
Com base no texto 'DOENÇA DE CHAGAS', leia as afirmativas a seguir:
I. Infere-se do texto que a doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. II. Depreende-se do texto que a Unitaid vai aportar US$ 20 milhões para a redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos contra a Doença de Chagas.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1099447 Português
DOENÇA DE CHAGAS
Publicado em 25/11/2019 - 22:24
Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil – Brasília

A Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou nesta segunda-feira (25) edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. A pedido do Ministério da Saúde (MS), é a primeira vez que a central investe em Doença de Chagas.

A entidade, criada pelo Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos com menos efeitos colaterais do que os nitroderivados Benznidazole (disponível no Brasil) e Nifurtimox (equivalente usado em outros países).

A expectativa da agência financiadora, que é parceira da Organização Mundial da Saúde, é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções. No Brasil, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã, dezenas de universidades públicas (federais e estaduais) têm pesquisa avançada em medicina tropical. Essas instituições de pesquisa mantêm convênios com outros centros de excelência na Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.

“Essas grandes instituições possuem maior capilaridade no sentido de articular uma proposta nessa magnitude”, assinala Júlio Henrique Rosa Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do MS.

SETE MILHÕES INFECTADOS

A doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. A estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença. Também têm registros da doença Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e a Espanha (70 mil casos), e outros que recebam migração latino-americana.

De acordo com o Ministério da Saúde, 4,5 mil pessoas morrem anualmente da doença no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo. “No ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290). A incidência da doença aguda foi de 0,18 casos para cada 100 mil habitantes”, descreve nota do MS.

Além da transmissão da mãe infectada para o filho no ventre, é recorrente no Brasil a contaminação pela ingestão de alimentos contaminados (como açaí e cana-de-açúcar) com as fezes ou urina do barbeiro (em algumas regiões chamado de bicudo) que transmitem o protozoário Trypanosoma cruzi. A picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer em áreas rurais (casas de barro e sem saneamento) ou mesmo na floresta.

Conforme especialistas, afora os riscos de contágio, o tratamento é um problema porque a população pobre, mais vulnerável, tem dificuldades para acessar médicos, medicamentos e laboratórios, e não faz exames clínicos periódicos, o que dificulta o diagnóstico antes do desenvolvimento da doença e o rastreamento da infestação nas regiões pelas amostras de sangue.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2XO5zoN.  
Com base no texto 'DOENÇA DE CHAGAS', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, o autor afirma que há registros da doença de Chagas nos Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e na Espanha (70 mil casos). II. No texto, é possível identificar a ideia de que a estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1099508 Português
DOENÇA DE CHAGAS
Publicado em 25/11/2019 - 22:24
Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil – Brasília

A Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou nesta segunda-feira (25) edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. A pedido do Ministério da Saúde (MS), é a primeira vez que a central investe em Doença de Chagas.

A entidade, criada pelo Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos com menos efeitos colaterais do que os nitroderivados Benznidazole (disponível no Brasil) e Nifurtimox (equivalente usado em outros países).

A expectativa da agência financiadora, que é parceira da Organização Mundial da Saúde, é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções. No Brasil, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã, dezenas de universidades públicas (federais e estaduais) têm pesquisa avançada em medicina tropical. Essas instituições de pesquisa mantêm convênios com outros centros de excelência na Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.

“Essas grandes instituições possuem maior capilaridade no sentido de articular uma proposta nessa magnitude”, assinala Júlio Henrique Rosa Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do MS.

SETE MILHÕES INFECTADOS

A doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. A estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença. Também têm registros da doença Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e a Espanha (70 mil casos), e outros que recebam migração latino-americana.

De acordo com o Ministério da Saúde, 4,5 mil pessoas morrem anualmente da doença no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo. “No ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290). A incidência da doença aguda foi de 0,18 casos para cada 100 mil habitantes”, descreve nota do MS.

Além da transmissão da mãe infectada para o filho no ventre, é recorrente no Brasil a contaminação pela ingestão de alimentos contaminados (como açaí e cana-de-açúcar) com as fezes ou urina do barbeiro (em algumas regiões chamado de bicudo) que transmitem o protozoário Trypanosoma cruzi. A picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer em áreas rurais (casas de barro e sem saneamento) ou mesmo na floresta.

Conforme especialistas, afora os riscos de contágio, o tratamento é um problema porque a população pobre, mais vulnerável, tem dificuldades para acessar médicos, medicamentos e laboratórios, e não faz exames clínicos periódicos, o que dificulta o diagnóstico antes do desenvolvimento da doença e o rastreamento da infestação nas regiões pelas amostras de sangue.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2XO5zoN. 
Com base no texto 'DOENÇA DE CHAGAS', leia as afirmativas a seguir:
I. O autor do texto diz que a picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer apenas em áreas urbanas. II. De acordo com o texto, é a primeira vez que a Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose investe em Doença de Chagas.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1099509 Português
DOENÇA DE CHAGAS
Publicado em 25/11/2019 - 22:24
Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil – Brasília

A Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou nesta segunda-feira (25) edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. A pedido do Ministério da Saúde (MS), é a primeira vez que a central investe em Doença de Chagas.

A entidade, criada pelo Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos com menos efeitos colaterais do que os nitroderivados Benznidazole (disponível no Brasil) e Nifurtimox (equivalente usado em outros países).

A expectativa da agência financiadora, que é parceira da Organização Mundial da Saúde, é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções. No Brasil, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã, dezenas de universidades públicas (federais e estaduais) têm pesquisa avançada em medicina tropical. Essas instituições de pesquisa mantêm convênios com outros centros de excelência na Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.

“Essas grandes instituições possuem maior capilaridade no sentido de articular uma proposta nessa magnitude”, assinala Júlio Henrique Rosa Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do MS.

SETE MILHÕES INFECTADOS

A doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. A estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença. Também têm registros da doença Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e a Espanha (70 mil casos), e outros que recebam migração latino-americana.

De acordo com o Ministério da Saúde, 4,5 mil pessoas morrem anualmente da doença no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo. “No ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290). A incidência da doença aguda foi de 0,18 casos para cada 100 mil habitantes”, descreve nota do MS.

Além da transmissão da mãe infectada para o filho no ventre, é recorrente no Brasil a contaminação pela ingestão de alimentos contaminados (como açaí e cana-de-açúcar) com as fezes ou urina do barbeiro (em algumas regiões chamado de bicudo) que transmitem o protozoário Trypanosoma cruzi. A picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer em áreas rurais (casas de barro e sem saneamento) ou mesmo na floresta.

Conforme especialistas, afora os riscos de contágio, o tratamento é um problema porque a população pobre, mais vulnerável, tem dificuldades para acessar médicos, medicamentos e laboratórios, e não faz exames clínicos periódicos, o que dificulta o diagnóstico antes do desenvolvimento da doença e o rastreamento da infestação nas regiões pelas amostras de sangue.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2XO5zoN. 
Com base no texto 'DOENÇA DE CHAGAS', leia as afirmativas a seguir:
I. Conclui-se do texto que a Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose publicou um edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dessa doença. II. O autor afirma que, de acordo com o Ministério da Saúde, 70 mil pessoas morrem anualmente de doença de Chagas no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1099510 Português
DOENÇA DE CHAGAS
Publicado em 25/11/2019 - 22:24
Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil – Brasília

A Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose (Unitaid, sigla em inglês) publicou nesta segunda-feira (25) edital para a contratação de pesquisas visando a eliminação da infecção congênita da doença de Chagas e o desenvolvimento de estratégias e de ferramentas para aperfeiçoar prevenção, diagnóstico e tratamento. A pedido do Ministério da Saúde (MS), é a primeira vez que a central investe em Doença de Chagas.

A entidade, criada pelo Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido, vai aportar US$ 20 milhões, mais de R$ 80 milhões, conforme cotação do Banco Central, para redução da transmissão materno-fetal, tratamentos mais céleres e formulação de medicamentos com menos efeitos colaterais do que os nitroderivados Benznidazole (disponível no Brasil) e Nifurtimox (equivalente usado em outros países).

A expectativa da agência financiadora, que é parceira da Organização Mundial da Saúde, é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções. No Brasil, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantã, dezenas de universidades públicas (federais e estaduais) têm pesquisa avançada em medicina tropical. Essas instituições de pesquisa mantêm convênios com outros centros de excelência na Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.

“Essas grandes instituições possuem maior capilaridade no sentido de articular uma proposta nessa magnitude”, assinala Júlio Henrique Rosa Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do MS.

SETE MILHÕES INFECTADOS

A doença de Chagas existe no Brasil e em outros 20 países da América Latina e atinge cerca de 7 milhões de pessoas em todo mundo, entre essas pelo menos 2 milhões são mulheres em idade fértil. A estimativa é que só no Brasil haja 1 milhão de pessoas infectadas, a grande maioria sem conhecimento da doença. Também têm registros da doença Estados Unidos (estimativa de 600 mil casos) e a Espanha (70 mil casos), e outros que recebam migração latino-americana.

De acordo com o Ministério da Saúde, 4,5 mil pessoas morrem anualmente da doença no Brasil, após anos de contágio e o desenvolvimento de problemas cardíacos e no sistema digestivo. “No ano passado, ocorreram 380 casos da doença de Chagas Aguda no Brasil, sendo 92% das ocorrências na região Norte do país, principalmente no estado do Pará (290). A incidência da doença aguda foi de 0,18 casos para cada 100 mil habitantes”, descreve nota do MS.

Além da transmissão da mãe infectada para o filho no ventre, é recorrente no Brasil a contaminação pela ingestão de alimentos contaminados (como açaí e cana-de-açúcar) com as fezes ou urina do barbeiro (em algumas regiões chamado de bicudo) que transmitem o protozoário Trypanosoma cruzi. A picada do barbeiro direta na pele causa irritação e provoca coceira que também oportuniza o contágio, isso pode acontecer em áreas rurais (casas de barro e sem saneamento) ou mesmo na floresta.

Conforme especialistas, afora os riscos de contágio, o tratamento é um problema porque a população pobre, mais vulnerável, tem dificuldades para acessar médicos, medicamentos e laboratórios, e não faz exames clínicos periódicos, o que dificulta o diagnóstico antes do desenvolvimento da doença e o rastreamento da infestação nas regiões pelas amostras de sangue.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2XO5zoN. 
Com base no texto 'DOENÇA DE CHAGAS', leia as afirmativas a seguir:
I. É possível subentender-se a partir do texto que a expectativa da Central Internacional para a Compra de Medicamentos contra a AIDS, Malária e Tuberculose é que instituições de pesquisa de mais de um país façam consórcios para a busca de soluções contra a Doença de Chagas. II. O autor aponta que é raro no Brasil a contaminação da doença de Chagas pela ingestão de alimentos contaminados com as fezes ou a urina do barbeiro.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: C
4: B
5: B