Questões de Concurso Público Prefeitura de Pedra - PE 2019 para Agente Sanitário

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Q1066866 Português

AUTOBIOGRAFIA


Não existe mais

a casa onde nasci

nem meu Pai

nem a mulambeira

da primeira sombra.


Não existe o pátio

o forno a lenha

nem os vasos e a casota do leão.


Nada existe

nem sequer ruínas

entulho de adobes e telhas

calcinadas.


Alguém varreu o fogo

a minha infância

e na fogueira arderam todos os ancestres.


(ANDRADE, Costa. Autobiografia. Disponível em: http://bit.ly/2MfDuUw) 



Com base no texto 'AUTOBIOGRAFIA', leia as afirmativas a seguir:


I. Há, no poema, um sentimento saudosista por parte do eu-lírico, que projeta em suas reminiscências uma narrativa melancólica.


II. A palavra “mulambeira”, no contexto, relaciona-se pejorativamente à ideia de construção inóspita ressaltada pelo eu-lírico no trecho “entulho de adobes e telhas”.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1066867 Português

AUTOBIOGRAFIA


Não existe mais

a casa onde nasci

nem meu Pai

nem a mulambeira

da primeira sombra.


Não existe o pátio

o forno a lenha

nem os vasos e a casota do leão.


Nada existe

nem sequer ruínas

entulho de adobes e telhas

calcinadas.


Alguém varreu o fogo

a minha infância

e na fogueira arderam todos os ancestres.


(ANDRADE, Costa. Autobiografia. Disponível em: http://bit.ly/2MfDuUw) 



Com base no texto 'AUTOBIOGRAFIA', leia as afirmativas a seguir:


I. O título dado ao poema assume um tom jocoso quando se analisam o estado de alma assumido pelo eu-poético e a função social da palavra “casa”, no início do texto.


II. A referência a “fogo” e “fogueira”, no poema, produz uma referência irônica ao modo como feneceram os ancestrais do eu-lírico.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1066868 Português

AUTOBIOGRAFIA


Não existe mais

a casa onde nasci

nem meu Pai

nem a mulambeira

da primeira sombra.


Não existe o pátio

o forno a lenha

nem os vasos e a casota do leão.


Nada existe

nem sequer ruínas

entulho de adobes e telhas

calcinadas.


Alguém varreu o fogo

a minha infância

e na fogueira arderam todos os ancestres.


(ANDRADE, Costa. Autobiografia. Disponível em: http://bit.ly/2MfDuUw) 



Com base no texto 'AUTOBIOGRAFIA', leia as afirmativas a seguir:


I. A concepção abstrata e estereotipada de “casa”, apresentada de modo conotativo, confere ao poema um caráter alegórico.


II. A ideia de casa, como construção erguida, porém inexistente na atual condição do eu-poético, fica nítida no trecho “Nada existe/nem sequer ruínas/entulho de adobes e telhas/ calcinadas.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1066869 Português

AUTOBIOGRAFIA


Não existe mais

a casa onde nasci

nem meu Pai

nem a mulambeira

da primeira sombra.


Não existe o pátio

o forno a lenha

nem os vasos e a casota do leão.


Nada existe

nem sequer ruínas

entulho de adobes e telhas

calcinadas.


Alguém varreu o fogo

a minha infância

e na fogueira arderam todos os ancestres.


(ANDRADE, Costa. Autobiografia. Disponível em: http://bit.ly/2MfDuUw) 



Com base no texto 'AUTOBIOGRAFIA', leia as afirmativas a seguir:


I. Existe, nos três últimos versos, uma referência ao incêndio produzido nos adobes da casa e a consequente morte de ancestrais do eu-lírico.


II. O texto é carregado de painéis imagéticos cujas posições nos versos produzem no leitor a sensação de mudança locativa de cenas.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1066870 Português

AUTOBIOGRAFIA


Não existe mais

a casa onde nasci

nem meu Pai

nem a mulambeira

da primeira sombra.


Não existe o pátio

o forno a lenha

nem os vasos e a casota do leão.


Nada existe

nem sequer ruínas

entulho de adobes e telhas

calcinadas.


Alguém varreu o fogo

a minha infância

e na fogueira arderam todos os ancestres.


(ANDRADE, Costa. Autobiografia. Disponível em: http://bit.ly/2MfDuUw) 



Com base no texto 'AUTOBIOGRAFIA', leia as afirmativas a seguir:


I. A ausência do que foi o local onde nasceu e viveu o eu-lírico é marcada, no texto, por elementos que se repetem e intentam provocar, em certa medida, no leitor, o estado de alma desse “eu”.


II. O eu-poético imprime no leitor um estado de alma emblemático que mistura o místico – profano − e o hierático.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: C
4: C
5: B