Questões de Concurso Público Prefeitura de Pedra - PE 2019 para Professor - Geografia
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GRAMÁTICA BRASILEIRA
“O português brasileiro precisa ser reconhecido como uma nova língua. E isso é uma decisão política”
(trecho de entrevista com o professor Marcos Bagno)
Por que o sr. defende uma gramática brasileira?
Pela necessidade que vimos detectando, há muito tempo, de que tenhamos no Brasil instrumentos descritivos, e até mesmo normativos, que apresentem, da maneira mais honesta e real possível, a nossa língua: o português brasileiro. Mesmo as variedades urbanas de prestígio são muito diferentes da norma padrão veiculada pela tradição gramatical da língua. Faço a citação de um linguista português, o professor Ivo Castro [da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com doutorado em Linguística Portuguesa]. Ele diz o seguinte (lendo): “Minha opinião de que a separação estrutural entre a língua de Portugal e a do Brasil é um fenômeno lento e de águas profundas, que é fácil e, a muitos, desejável não observar, assenta-se no convencimento de que a fratura do sistema linguístico existe, mas não é aparente a todos os observadores nem é agradável a todos os saudosistas.”
Muitas vezes quando nós, brasileiros, falamos sobre a necessidade de reconhecer o português brasileiro como uma língua autônoma e com um sistema linguístico próprio, ouvimos que isso é nacionalismo, maluquice ou desvario de “gente de esquerda”. Mas aqui eu trago a palavra de um especialista português que reconhece que, de fato, já existe uma “fratura”, como ele diz, que separa as duas línguas. São línguas muito próximas, claro, aparentadas. Mas já com características muito evidentes que nos permitem, de fato, fazer uma descrição mais própria do português brasileiro – inclusive usando esse nome.
(Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2KODpno)
Com base no texto 'GRAMÁTICA BRASILEIRA', leia as afirmativas a seguir:
I. As marcas ideológicas estão presentes no texto para sustentar a tese do entrevistado. Elas ficam evidentes, por exemplo, no trecho: “ouvimos que isso é nacionalismo, maluquice ou desvario de ‘gente de esquerda’”.
II. A ideia de que o português brasileiro existe está arraigada na concepção de uma língua autônoma e com um sistema linguístico próprio. Ou seja, as variedades de uso da língua mais prestigiadas divergem da norma padrão veiculada pela tradição gramatical da língua, que é inspirada no idioma de origem.
Marque a alternativa CORRETA:
GRAMÁTICA BRASILEIRA
“O português brasileiro precisa ser reconhecido como uma nova língua. E isso é uma decisão política”
(trecho de entrevista com o professor Marcos Bagno)
Por que o sr. defende uma gramática brasileira?
Pela necessidade que vimos detectando, há muito tempo, de que tenhamos no Brasil instrumentos descritivos, e até mesmo normativos, que apresentem, da maneira mais honesta e real possível, a nossa língua: o português brasileiro. Mesmo as variedades urbanas de prestígio são muito diferentes da norma padrão veiculada pela tradição gramatical da língua. Faço a citação de um linguista português, o professor Ivo Castro [da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com doutorado em Linguística Portuguesa]. Ele diz o seguinte (lendo): “Minha opinião de que a separação estrutural entre a língua de Portugal e a do Brasil é um fenômeno lento e de águas profundas, que é fácil e, a muitos, desejável não observar, assenta-se no convencimento de que a fratura do sistema linguístico existe, mas não é aparente a todos os observadores nem é agradável a todos os saudosistas.”
Muitas vezes quando nós, brasileiros, falamos sobre a necessidade de reconhecer o português brasileiro como uma língua autônoma e com um sistema linguístico próprio, ouvimos que isso é nacionalismo, maluquice ou desvario de “gente de esquerda”. Mas aqui eu trago a palavra de um especialista português que reconhece que, de fato, já existe uma “fratura”, como ele diz, que separa as duas línguas. São línguas muito próximas, claro, aparentadas. Mas já com características muito evidentes que nos permitem, de fato, fazer uma descrição mais própria do português brasileiro – inclusive usando esse nome.
(Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2KODpno)
Com base no texto 'GRAMÁTICA BRASILEIRA', leia as afirmativas a seguir:
I. Embora haja uma fratura no sistema linguístico do português lusitano e do brasileiro, é possível inferir que as duas são línguas muito próximas, análogas.
II. A concepção de que o português brasileiro possui características muito peculiares, no tocante ao português lusitano, está assentada nos usos das variedades urbanas de prestígio. Por conseguinte, é fulcral realizar apenas uma descrição mais própria do português brasileiro.
Marque a alternativa CORRETA:
GRAMÁTICA BRASILEIRA
“O português brasileiro precisa ser reconhecido como uma nova língua. E isso é uma decisão política”
(trecho de entrevista com o professor Marcos Bagno)
Por que o sr. defende uma gramática brasileira?
Pela necessidade que vimos detectando, há muito tempo, de que tenhamos no Brasil instrumentos descritivos, e até mesmo normativos, que apresentem, da maneira mais honesta e real possível, a nossa língua: o português brasileiro. Mesmo as variedades urbanas de prestígio são muito diferentes da norma padrão veiculada pela tradição gramatical da língua. Faço a citação de um linguista português, o professor Ivo Castro [da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com doutorado em Linguística Portuguesa]. Ele diz o seguinte (lendo): “Minha opinião de que a separação estrutural entre a língua de Portugal e a do Brasil é um fenômeno lento e de águas profundas, que é fácil e, a muitos, desejável não observar, assenta-se no convencimento de que a fratura do sistema linguístico existe, mas não é aparente a todos os observadores nem é agradável a todos os saudosistas.”
Muitas vezes quando nós, brasileiros, falamos sobre a necessidade de reconhecer o português brasileiro como uma língua autônoma e com um sistema linguístico próprio, ouvimos que isso é nacionalismo, maluquice ou desvario de “gente de esquerda”. Mas aqui eu trago a palavra de um especialista português que reconhece que, de fato, já existe uma “fratura”, como ele diz, que separa as duas línguas. São línguas muito próximas, claro, aparentadas. Mas já com características muito evidentes que nos permitem, de fato, fazer uma descrição mais própria do português brasileiro – inclusive usando esse nome.
(Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2KODpno)
Com base no texto 'GRAMÁTICA BRASILEIRA', leia as afirmativas a seguir:
I. Apesar de não citar pesquisas, no trecho seguinte, o entrevistado lança um argumento aparentemente inspirado em um saber científico: “Mesmo as variedades urbanas de prestígio são muito diferentes da norma padrão veiculada pela tradição gramatical da língua”.
II. A fala do professor Ivo Castro retifica a tese defendida pelo entrevistado em relação à existência do português brasileiro, pois considera que as variedades urbanas de prestígio em terras canarinhas são muito diferentes da norma padrão veiculada pela tradição gramatical da língua, inspirada nos padrões portugueses.
Marque a alternativa CORRETA:
GRAMÁTICA BRASILEIRA
“O português brasileiro precisa ser reconhecido como uma nova língua. E isso é uma decisão política”
(trecho de entrevista com o professor Marcos Bagno)
Por que o sr. defende uma gramática brasileira?
Pela necessidade que vimos detectando, há muito tempo, de que tenhamos no Brasil instrumentos descritivos, e até mesmo normativos, que apresentem, da maneira mais honesta e real possível, a nossa língua: o português brasileiro. Mesmo as variedades urbanas de prestígio são muito diferentes da norma padrão veiculada pela tradição gramatical da língua. Faço a citação de um linguista português, o professor Ivo Castro [da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com doutorado em Linguística Portuguesa]. Ele diz o seguinte (lendo): “Minha opinião de que a separação estrutural entre a língua de Portugal e a do Brasil é um fenômeno lento e de águas profundas, que é fácil e, a muitos, desejável não observar, assenta-se no convencimento de que a fratura do sistema linguístico existe, mas não é aparente a todos os observadores nem é agradável a todos os saudosistas.”
Muitas vezes quando nós, brasileiros, falamos sobre a necessidade de reconhecer o português brasileiro como uma língua autônoma e com um sistema linguístico próprio, ouvimos que isso é nacionalismo, maluquice ou desvario de “gente de esquerda”. Mas aqui eu trago a palavra de um especialista português que reconhece que, de fato, já existe uma “fratura”, como ele diz, que separa as duas línguas. São línguas muito próximas, claro, aparentadas. Mas já com características muito evidentes que nos permitem, de fato, fazer uma descrição mais própria do português brasileiro – inclusive usando esse nome.
(Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2KODpno)
Com base no texto 'GRAMÁTICA BRASILEIRA', leia as afirmativas a seguir:
I. Segundo o texto, o português brasileiro possui características muito próprias no léxico e na estrutura sintática, justapostas à língua lusitana, o que permite, de fato, dizer que aquela existe autonomamente.
II. A fala do professor Ivo Castro ratifica a ideia defendida pelo entrevistado em relação à existência do português brasileiro. Isso porque o especialista português reconhece que, em tese, existe uma “fratura” do sistema linguístico que separa as duas línguas (português de Portugal e português brasileiro).
Marque a alternativa CORRETA:
GRAMÁTICA BRASILEIRA
“O português brasileiro precisa ser reconhecido como uma nova língua. E isso é uma decisão política”
(trecho de entrevista com o professor Marcos Bagno)
Por que o sr. defende uma gramática brasileira?
Pela necessidade que vimos detectando, há muito tempo, de que tenhamos no Brasil instrumentos descritivos, e até mesmo normativos, que apresentem, da maneira mais honesta e real possível, a nossa língua: o português brasileiro. Mesmo as variedades urbanas de prestígio são muito diferentes da norma padrão veiculada pela tradição gramatical da língua. Faço a citação de um linguista português, o professor Ivo Castro [da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com doutorado em Linguística Portuguesa]. Ele diz o seguinte (lendo): “Minha opinião de que a separação estrutural entre a língua de Portugal e a do Brasil é um fenômeno lento e de águas profundas, que é fácil e, a muitos, desejável não observar, assenta-se no convencimento de que a fratura do sistema linguístico existe, mas não é aparente a todos os observadores nem é agradável a todos os saudosistas.”
Muitas vezes quando nós, brasileiros, falamos sobre a necessidade de reconhecer o português brasileiro como uma língua autônoma e com um sistema linguístico próprio, ouvimos que isso é nacionalismo, maluquice ou desvario de “gente de esquerda”. Mas aqui eu trago a palavra de um especialista português que reconhece que, de fato, já existe uma “fratura”, como ele diz, que separa as duas línguas. São línguas muito próximas, claro, aparentadas. Mas já com características muito evidentes que nos permitem, de fato, fazer uma descrição mais própria do português brasileiro – inclusive usando esse nome.
(Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2KODpno)
Com base no texto 'GRAMÁTICA BRASILEIRA', leia as afirmativas a seguir:
I. O entrevistado parece fenecer o desejo de criação de uma gramática brasileira, devido à ausência de instrumentos descritivos, e até mesmo normativos, que apresentem, da maneira mais honesta e real possível, a tese do português brasileiro.
II. Apesar de conceber a ideia de que há variações urbanas de prestígio e são elas que definem a gramática do português brasileiro, o entrevistado corrobora com a tese de que a existência dessa língua é apenas uma teoria capciosa.
Marque a alternativa CORRETA: