Questões de Concurso Público Prefeitura de Araçoiaba - PE 2020 para Professor - Intérprete de Libras
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Hannah Arendt (Documentário)
O documentário “Hannah Arendt” mostra a vida da jornalista e professora assim que ela pisa em solo americano, fugida de um regime que se mostrava cada vez mais intolerante para com os judeus. Depois, já em 1961, teve início o julgamento de um dos carrascos nazistas, Adolf Eichmann; Hannah estava presente, na qualidade de repórter da revista The New Yorker. De acordo com seu depoimento, ele estava apenas cumprindo ordens superiores, o que não lhe conferia culpa alguma. Até hoje, utilizar o recurso de que se está cumprindo ordens é adotado até mesmo por agentes torturadores de ditaduras latino-americanas.
[...] Para Hannah, nem todos que praticaram os crimes de guerra eram monstros; os nazistas tinham vidas bastante comuns e não viam seus atos como um crime em si, apenas como parte de um processo maior. Hannah também relatou o envolvimento de alguns judeus que ajudaram na matança dos seus iguais, o que lhe rendeu críticas muito contundentes.
Mas o episódio de Eichmann e a sua sincera negação de culpa mostra exatamente o conceito de “banalidade do mal” desenvolvido por Hannah, base do seu pensamento sobre sistemas totalitaristas, nos quais não existe o espaço para contestação, sufocado através de um ataque à pluralidade de ideias. E é justamente esta pluralidade que nos torna indivíduos, senhores de nosso próprio destino. Ou seja, cidadãos por excelência. O Estado não pode nunca ser forte demais a ponto de não permitir aos cidadãos a possibilidade de fazer escolhas individuais. E responder por elas civil e criminalmente, como adultos conscientes das consequências de suas livre-escolhas.
O próprio conceito de cidadania que Hannah Arendt tinha é muito moderno. Para ela, a recuperação da cidadania no mundo moderno depende da criação de inúmeros espaços em que os indivíduos podem revelar suas identidades e estabelecer relações de reciprocidade e solidariedade. E mais, a cidadania também depende da correta distinção entre interesses públicos e privados. Algo que está em falta no mundo de hoje, especialmente no Brasil.
(Adaptado. MARANHÃO, J. Hannah Arendt e as origens do
totalitarismo. Disponível em: https://bit.ly/34hQrDh. Acesso
em: mar 2020.)
Leia o texto 'Hannah Arendt (Documentário)' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Como pontua o texto, o que torna os indivíduos “cidadãos por excelência” é a capacidade de controlar o próprio destino, a partir das escolhas individuais. Isto é, sem ter o Estado como regulador das obrigações civis.
II. De acordo com o texto, Hannah Arendt criou o seu conceito de “banalidade do mal”, sobre sistemas totalitaristas, a partir do interrogatório do nazista Adolf Eichmann, após o ano de 1961.
Marque a alternativa CORRETA:
Hannah Arendt (Documentário)
O documentário “Hannah Arendt” mostra a vida da jornalista e professora assim que ela pisa em solo americano, fugida de um regime que se mostrava cada vez mais intolerante para com os judeus. Depois, já em 1961, teve início o julgamento de um dos carrascos nazistas, Adolf Eichmann; Hannah estava presente, na qualidade de repórter da revista The New Yorker. De acordo com seu depoimento, ele estava apenas cumprindo ordens superiores, o que não lhe conferia culpa alguma. Até hoje, utilizar o recurso de que se está cumprindo ordens é adotado até mesmo por agentes torturadores de ditaduras latino-americanas.
[...] Para Hannah, nem todos que praticaram os crimes de guerra eram monstros; os nazistas tinham vidas bastante comuns e não viam seus atos como um crime em si, apenas como parte de um processo maior. Hannah também relatou o envolvimento de alguns judeus que ajudaram na matança dos seus iguais, o que lhe rendeu críticas muito contundentes.
Mas o episódio de Eichmann e a sua sincera negação de culpa mostra exatamente o conceito de “banalidade do mal” desenvolvido por Hannah, base do seu pensamento sobre sistemas totalitaristas, nos quais não existe o espaço para contestação, sufocado através de um ataque à pluralidade de ideias. E é justamente esta pluralidade que nos torna indivíduos, senhores de nosso próprio destino. Ou seja, cidadãos por excelência. O Estado não pode nunca ser forte demais a ponto de não permitir aos cidadãos a possibilidade de fazer escolhas individuais. E responder por elas civil e criminalmente, como adultos conscientes das consequências de suas livre-escolhas.
O próprio conceito de cidadania que Hannah Arendt tinha é muito moderno. Para ela, a recuperação da cidadania no mundo moderno depende da criação de inúmeros espaços em que os indivíduos podem revelar suas identidades e estabelecer relações de reciprocidade e solidariedade. E mais, a cidadania também depende da correta distinção entre interesses públicos e privados. Algo que está em falta no mundo de hoje, especialmente no Brasil.
(Adaptado. MARANHÃO, J. Hannah Arendt e as origens do
totalitarismo. Disponível em: https://bit.ly/34hQrDh. Acesso
em: mar 2020.)
Leia o texto 'Hannah Arendt (Documentário)' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Segundo o texto, Hannah Arendt acreditava que nem todos os criminosos de guerra eram monstros, já que eles se enxergavam como componentes de um processo maior.
II. Como sugere o texto, para Arendt, a cidadania por excelência está ligada ao distanciamento do Estado. Por isso, a cidadania prescinde da correta distinção entre interesses públicos e privados.
Marque a alternativa CORRETA:
Hannah Arendt (Documentário)
O documentário “Hannah Arendt” mostra a vida da jornalista e professora assim que ela pisa em solo americano, fugida de um regime que se mostrava cada vez mais intolerante para com os judeus. Depois, já em 1961, teve início o julgamento de um dos carrascos nazistas, Adolf Eichmann; Hannah estava presente, na qualidade de repórter da revista The New Yorker. De acordo com seu depoimento, ele estava apenas cumprindo ordens superiores, o que não lhe conferia culpa alguma. Até hoje, utilizar o recurso de que se está cumprindo ordens é adotado até mesmo por agentes torturadores de ditaduras latino-americanas.
[...] Para Hannah, nem todos que praticaram os crimes de guerra eram monstros; os nazistas tinham vidas bastante comuns e não viam seus atos como um crime em si, apenas como parte de um processo maior. Hannah também relatou o envolvimento de alguns judeus que ajudaram na matança dos seus iguais, o que lhe rendeu críticas muito contundentes.
Mas o episódio de Eichmann e a sua sincera negação de culpa mostra exatamente o conceito de “banalidade do mal” desenvolvido por Hannah, base do seu pensamento sobre sistemas totalitaristas, nos quais não existe o espaço para contestação, sufocado através de um ataque à pluralidade de ideias. E é justamente esta pluralidade que nos torna indivíduos, senhores de nosso próprio destino. Ou seja, cidadãos por excelência. O Estado não pode nunca ser forte demais a ponto de não permitir aos cidadãos a possibilidade de fazer escolhas individuais. E responder por elas civil e criminalmente, como adultos conscientes das consequências de suas livre-escolhas.
O próprio conceito de cidadania que Hannah Arendt tinha é muito moderno. Para ela, a recuperação da cidadania no mundo moderno depende da criação de inúmeros espaços em que os indivíduos podem revelar suas identidades e estabelecer relações de reciprocidade e solidariedade. E mais, a cidadania também depende da correta distinção entre interesses públicos e privados. Algo que está em falta no mundo de hoje, especialmente no Brasil.
(Adaptado. MARANHÃO, J. Hannah Arendt e as origens do
totalitarismo. Disponível em: https://bit.ly/34hQrDh. Acesso
em: mar 2020.)
Leia o texto 'Hannah Arendt (Documentário)' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto informa que Hannah Arendt, devido ao episódio em que Eichmann nega a culpa por seus atos, denunciou o envolvimento de muitos líderes judeus que ajudaram na matança dos seus iguais.
II. A ideia de “cidadão por excelência”, defendida por Arendt, segundo o texto, reside no fato de, em meio à pluralidade de ideias, os indivíduos terem a possibilidade de realizar suas próprias escolhas e responderem por elas civil e criminalmente, como adultos conscientes das consequências.
Marque a alternativa CORRETA:
Gdansk, Polônia
Gdansk é uma cidade histórica da Polônia, com grande importância para o país, integrando o núcleo das Três Cidades, com Sopot e Gdynia, que juntas possuem mais de um milhão de habitantes. Suas principais atividades econômicas são a indústria (naval, química e petroquímica), as finanças, os serviços e o turismo.
O aluguel de um apartamento de um quarto no centro da cidade custa cerca de € 497 (quatrocentos e noventa e sete euros), as contas básicas de eletricidade, aquecimento, arrefecimento, água e lixo para um apartamento de 85 m² custam € 167 (cento e sessenta e sete euros) e uma pessoa recebe por mês, em média, um salário líquido de € 806 (oitocentos e seis euros).
O custo de vida em Gdansk é considerado muito baixo, e a qualidade de vida na cidade é elevada, com serviços de segurança eficientes e poder de compra moderado.
Estão entre as principais vantagens em viver nesta cidade o baixo custo de vida, a segurança elevada e as muitas alternativas para quem quer estudar na cidade. As desvantagens englobam a língua complexa, o clima de extremos e os alimentos poloneses, que grande parte dos brasileiros não admira tanto.
Trecho adaptado. Disponível em: https://bit.ly/34hdHS0
(acesso em 07/04/2020).
Leia o texto 'Gdansk, Polônia' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Em Gdansk, o aluguel de um apartamento de um quarto no centro da cidade custa cerca de € 497 (quatrocentos e noventa e sete euros), de acordo com as informações do texto.
II. De acordo com o texto, Gdansk possui serviços de segurança eficientes e poder de compra moderado.
Marque a alternativa CORRETA:
Gdansk, Polônia
Gdansk é uma cidade histórica da Polônia, com grande importância para o país, integrando o núcleo das Três Cidades, com Sopot e Gdynia, que juntas possuem mais de um milhão de habitantes. Suas principais atividades econômicas são a indústria (naval, química e petroquímica), as finanças, os serviços e o turismo.
O aluguel de um apartamento de um quarto no centro da cidade custa cerca de € 497 (quatrocentos e noventa e sete euros), as contas básicas de eletricidade, aquecimento, arrefecimento, água e lixo para um apartamento de 85 m² custam € 167 (cento e sessenta e sete euros) e uma pessoa recebe por mês, em média, um salário líquido de € 806 (oitocentos e seis euros).
O custo de vida em Gdansk é considerado muito baixo, e a qualidade de vida na cidade é elevada, com serviços de segurança eficientes e poder de compra moderado.
Estão entre as principais vantagens em viver nesta cidade o baixo custo de vida, a segurança elevada e as muitas alternativas para quem quer estudar na cidade. As desvantagens englobam a língua complexa, o clima de extremos e os alimentos poloneses, que grande parte dos brasileiros não admira tanto.
Trecho adaptado. Disponível em: https://bit.ly/34hdHS0
(acesso em 07/04/2020).
Leia o texto 'Gdansk, Polônia' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Gdansk apresenta muitas alternativas para quem quer estudar na cidade, de acordo com as informações do texto.
II. De acordo com o texto, as principais desvantagens de viver em Gdansk são a sua língua complexa, repleta de termos oriundos de dialetos de tribos locais, e a elevada inflação da economia local.
Marque a alternativa CORRETA: