Questões de Concurso Público Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL 2020 para Professor de Geografia

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Q1707279 Geografia
SETOR TERCIÁRIO NO BRASIL

Na classificação da estrutura econômica, dividem-se as atividades em três principais setores: o primário (produção de matérias-primas), o secundário (atividade industrial, fontes de energia e transportes) e o terciário (comércio e serviços). Esse último setor vem ganhando cada vez mais atenção no Brasil, haja vista que é o que mais cresce tanto na produção de riquezas quanto na geração de empregos.

Desde a segunda metade do século XX, o setor terciário no Brasil vem apresentando uma acelerada expansão, totalizando atualmente a maior parte da produção econômica do país. Na década de 1950, esse setor totalizava pouco menos de 50% do PIB (Produto Interno Bruto) e menos de 30% do total de empregos. Atualmente, esses números elevaram-se, respectivamente, para 75% e 68,5%.

A expansão do setor de serviços é uma tendência mundial, que está relacionada principalmente com o crescimento das cidades, das populações e da renda, o que aumenta a demanda para a atividade comercial e também para a prestação de serviços. Além disso, a mecanização e robotização cada vez maiores da agricultura e da indústria transferem e concentram a mão de obra para esse setor.

No caso brasileiro, curiosamente, o crescimento do setor terciário está diretamente relacionado com o crescimento do setor secundário, pois a industrialização, além de demandar uma correspondente oferta de serviços e atividades comerciais, também intensifica o processo de urbanização. E é nas áreas urbanas que as atividades relacionadas com o setor de serviços no Brasil concentram-se.

Essa correlação é tão explícita que o setor terciário no Brasil se concentra exatamente nas áreas onde a industrialização concentrou-se historicamente: os grandes eixos populacionais da região Sudeste, sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo. Ao mesmo tempo, à medida que se deslocam as indústrias e crescem as cidades médias e metrópoles regionais, cresce também o setor terciário nessas localidades.

Anteriormente, o setor terciário era tido como um setor improdutivo ou com baixas perspectivas de crescimento e geração de oportunidades na área profissional, o que se mostra totalmente diferente hoje. Esse crescimento é chamado de terciarização da economia, algo cada vez mais difundido no Brasil e no mundo, graças, principalmente, à consolidação do processo de globalização e às suas demandas.

É importante, por fim, que não se confunda os termos “terciarização” e “terceirização”. O primeiro representa o crescimento do setor terciário, ao passo que o segundo designa a transferência de serviços e mão de obra de uma organização para outra, geralmente por contratação.

Por Rodolfo F. Alves Pena. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/32ffwON.
Leia o texto 'SETOR TERCIÁRIO NO BRASIL' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. A expansão do setor de serviços é uma tendência mundial, que está relacionada principalmente com o crescimento das cidades, das populações e da renda, de acordo com o texto.
II. Há cerca de dois séculos, o Brasil era um país predominantemente agrário, afirma o texto. Atualmente, o setor terciário brasileiro totaliza 45% do PIB (Produto Interno Bruto) e 86,5% do total de empregos no país.
III. O crescimento do setor terciário é chamado de terciarização da economia, algo cada vez mais difundido no Brasil e no mundo, graças, principalmente, à consolidação do processo de globalização e às suas demandas, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
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Q1707280 Geografia
SETOR TERCIÁRIO NO BRASIL

Na classificação da estrutura econômica, dividem-se as atividades em três principais setores: o primário (produção de matérias-primas), o secundário (atividade industrial, fontes de energia e transportes) e o terciário (comércio e serviços). Esse último setor vem ganhando cada vez mais atenção no Brasil, haja vista que é o que mais cresce tanto na produção de riquezas quanto na geração de empregos.

Desde a segunda metade do século XX, o setor terciário no Brasil vem apresentando uma acelerada expansão, totalizando atualmente a maior parte da produção econômica do país. Na década de 1950, esse setor totalizava pouco menos de 50% do PIB (Produto Interno Bruto) e menos de 30% do total de empregos. Atualmente, esses números elevaram-se, respectivamente, para 75% e 68,5%.

A expansão do setor de serviços é uma tendência mundial, que está relacionada principalmente com o crescimento das cidades, das populações e da renda, o que aumenta a demanda para a atividade comercial e também para a prestação de serviços. Além disso, a mecanização e robotização cada vez maiores da agricultura e da indústria transferem e concentram a mão de obra para esse setor.

No caso brasileiro, curiosamente, o crescimento do setor terciário está diretamente relacionado com o crescimento do setor secundário, pois a industrialização, além de demandar uma correspondente oferta de serviços e atividades comerciais, também intensifica o processo de urbanização. E é nas áreas urbanas que as atividades relacionadas com o setor de serviços no Brasil concentram-se.

Essa correlação é tão explícita que o setor terciário no Brasil se concentra exatamente nas áreas onde a industrialização concentrou-se historicamente: os grandes eixos populacionais da região Sudeste, sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo. Ao mesmo tempo, à medida que se deslocam as indústrias e crescem as cidades médias e metrópoles regionais, cresce também o setor terciário nessas localidades.

Anteriormente, o setor terciário era tido como um setor improdutivo ou com baixas perspectivas de crescimento e geração de oportunidades na área profissional, o que se mostra totalmente diferente hoje. Esse crescimento é chamado de terciarização da economia, algo cada vez mais difundido no Brasil e no mundo, graças, principalmente, à consolidação do processo de globalização e às suas demandas.

É importante, por fim, que não se confunda os termos “terciarização” e “terceirização”. O primeiro representa o crescimento do setor terciário, ao passo que o segundo designa a transferência de serviços e mão de obra de uma organização para outra, geralmente por contratação.

Por Rodolfo F. Alves Pena. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/32ffwON.
Leia o texto 'SETOR TERCIÁRIO NO BRASIL' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Nas últimas décadas, o crescimento das cidades brasileiras, das populações, do setor industrial, da exportação e da renda minguaram a demanda para a atividade comercial e também para a prestação de serviços relacionados a esses setores produtivos, de acordo com o texto.
II. O texto afirma que, na classificação da estrutura econômica, dividem-se as atividades em três principais setores: o primário (produção de matérias-primas), o secundário (atividade industrial, fontes de energia e transportes) e o terciário (comércio e serviços).
III. No Brasil, a industrialização, além de demandar uma correspondente oferta de serviços e atividades comerciais, também intensifica o processo de urbanização, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
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Q1707281 Geografia
Energia e meio ambiente no Brasil

Projeções do consumo futuro de energia no Brasil dependem criticamente do tipo de desenvolvimento e crescimento econômico que o país terá. As decisões brasileiras na área de energia não podem ser calcadas em modelos simplistas, pois a matriz energética brasileira depende dos rumos que o desenvolvimento econômico do país vai seguir. Assim, a política energética deve reconhecer esse fato fundamental, visto que parte do sistema energético foi privatizado e depende, portanto, de investimentos não-governamentais.

Em todos os casos, o licenciamento ambiental de empreendimentos de produção de energia deve ser obedecido. Dessa forma, é possível mitigar muitos dos impactos e, com políticas corretas e prévio e transparente estudo de impacto ambiental, proceder a compensações ambientais justas.

No Brasil, há muito espaço para ampliar a gestão governamental no setor de energia, principalmente quando se busca maior eficiência no uso final de energia, visto que não se podem deixar de lado aspectos de segurança no fornecimento, criação de empregos e de sustentabilidade ambiental. Por exemplo, a utilização de biomassa para a produção de energia, além de ser competitiva comercialmente com o petróleo, é mais limpa, renovável e permite gerar muitos empregos. Buscar fontes renováveis de geração de eletricidade é um poderoso estímulo aos agentes de mercado.

Programas de eficiência energética, baseados na adoção de padrões mandatórios, estimulam o setor de serviços, reduzem a poluição e prolongam a vida das reservas de petróleo e gás. Além disso, a definição do perfil industrial brasileiro tem grande impacto na quantidade e no tipo de energia final que teremos que produzir. Historicamente, o país é um grande produtor de produtos intensivos no uso de energia, como papel e celulose, ferro e aço e alumínio. A mudança desse perfil para produtos menos intensivos no consumo de energia pode alterar, no longo prazo, a demanda de energia no país e adicionar valor à nossa produção e exportações.

Por José Goldemberg e Oswaldo Lucon. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/3j7OKic. 
Leia o texto 'Energia e meio ambiente no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. No Brasil, há muito espaço para ampliar a gestão governamental no setor de energia, principalmente quando se busca maior eficiência no uso final de energia, de acordo com o texto.
II. Programas de eficiência energética, baseados na adoção de padrões mandatórios, estimulam o setor de serviços, reduzem a poluição e prolongam a vida das reservas de petróleo e gás, de acordo com o texto.
III. A definição do perfil industrial brasileiro tem grande impacto na quantidade e no tipo de energia final que teremos que produzir. Assim, é perceptível que a demanda por energia elétrica no país é inversamente proporcional ao crescimento de novas industriais, afirma o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1707282 Geografia
Energia e meio ambiente no Brasil

Projeções do consumo futuro de energia no Brasil dependem criticamente do tipo de desenvolvimento e crescimento econômico que o país terá. As decisões brasileiras na área de energia não podem ser calcadas em modelos simplistas, pois a matriz energética brasileira depende dos rumos que o desenvolvimento econômico do país vai seguir. Assim, a política energética deve reconhecer esse fato fundamental, visto que parte do sistema energético foi privatizado e depende, portanto, de investimentos não-governamentais.

Em todos os casos, o licenciamento ambiental de empreendimentos de produção de energia deve ser obedecido. Dessa forma, é possível mitigar muitos dos impactos e, com políticas corretas e prévio e transparente estudo de impacto ambiental, proceder a compensações ambientais justas.

No Brasil, há muito espaço para ampliar a gestão governamental no setor de energia, principalmente quando se busca maior eficiência no uso final de energia, visto que não se podem deixar de lado aspectos de segurança no fornecimento, criação de empregos e de sustentabilidade ambiental. Por exemplo, a utilização de biomassa para a produção de energia, além de ser competitiva comercialmente com o petróleo, é mais limpa, renovável e permite gerar muitos empregos. Buscar fontes renováveis de geração de eletricidade é um poderoso estímulo aos agentes de mercado.

Programas de eficiência energética, baseados na adoção de padrões mandatórios, estimulam o setor de serviços, reduzem a poluição e prolongam a vida das reservas de petróleo e gás. Além disso, a definição do perfil industrial brasileiro tem grande impacto na quantidade e no tipo de energia final que teremos que produzir. Historicamente, o país é um grande produtor de produtos intensivos no uso de energia, como papel e celulose, ferro e aço e alumínio. A mudança desse perfil para produtos menos intensivos no consumo de energia pode alterar, no longo prazo, a demanda de energia no país e adicionar valor à nossa produção e exportações.

Por José Goldemberg e Oswaldo Lucon. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/3j7OKic. 
Leia o texto 'Energia e meio ambiente no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Historicamente, o Brasil é um grande produtor de produtos intensivos no uso de energia, como papel e celulose, eletrônicos, máquinas pesadas, eletrodomésticos, automóveis, produtos de química fina, minerais, gases nobres, ferro, aço e alumínio, de acordo com o texto.
II. Segundo o texto, em geral, o custo da energia elétrica interfere diretamente na capacidade produtiva e no crescimento de uma nação. Por isso, as projeções do consumo futuro de energia no Brasil dependem criticamente do tipo de desenvolvimento e crescimento econômico que os países do hemisfério norte terão.
III. No Brasil, parte do sistema energético foi privatizado e depende, portanto, de investimentos não-governamentais, de acordo com o texto.
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Q1707283 Geografia
Energia e meio ambiente no Brasil

Projeções do consumo futuro de energia no Brasil dependem criticamente do tipo de desenvolvimento e crescimento econômico que o país terá. As decisões brasileiras na área de energia não podem ser calcadas em modelos simplistas, pois a matriz energética brasileira depende dos rumos que o desenvolvimento econômico do país vai seguir. Assim, a política energética deve reconhecer esse fato fundamental, visto que parte do sistema energético foi privatizado e depende, portanto, de investimentos não-governamentais.

Em todos os casos, o licenciamento ambiental de empreendimentos de produção de energia deve ser obedecido. Dessa forma, é possível mitigar muitos dos impactos e, com políticas corretas e prévio e transparente estudo de impacto ambiental, proceder a compensações ambientais justas.

No Brasil, há muito espaço para ampliar a gestão governamental no setor de energia, principalmente quando se busca maior eficiência no uso final de energia, visto que não se podem deixar de lado aspectos de segurança no fornecimento, criação de empregos e de sustentabilidade ambiental. Por exemplo, a utilização de biomassa para a produção de energia, além de ser competitiva comercialmente com o petróleo, é mais limpa, renovável e permite gerar muitos empregos. Buscar fontes renováveis de geração de eletricidade é um poderoso estímulo aos agentes de mercado.

Programas de eficiência energética, baseados na adoção de padrões mandatórios, estimulam o setor de serviços, reduzem a poluição e prolongam a vida das reservas de petróleo e gás. Além disso, a definição do perfil industrial brasileiro tem grande impacto na quantidade e no tipo de energia final que teremos que produzir. Historicamente, o país é um grande produtor de produtos intensivos no uso de energia, como papel e celulose, ferro e aço e alumínio. A mudança desse perfil para produtos menos intensivos no consumo de energia pode alterar, no longo prazo, a demanda de energia no país e adicionar valor à nossa produção e exportações.

Por José Goldemberg e Oswaldo Lucon. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/3j7OKic. 
Leia o texto 'Energia e meio ambiente no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. As decisões brasileiras na área de energia não podem ser calcadas em modelos simplistas, pois a matriz energética brasileira depende dos rumos que o desenvolvimento econômico do país vai seguir, de acordo com o texto.
II. De acordo com o texto, com o licenciamento ambiental de empreendimentos de produção de energia, é possível mitigar muitos dos impactos e, com políticas corretas e prévio e transparente estudo de impacto ambiental, proceder a compensações ambientais justas.
III. A utilização de biomassa para produção de energia, além de ser competitiva comercialmente com o petróleo, é mais limpa, renovável e permite gerar muitos empregos, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1707284 Geografia
Energia e meio ambiente no Brasil

Projeções do consumo futuro de energia no Brasil dependem criticamente do tipo de desenvolvimento e crescimento econômico que o país terá. As decisões brasileiras na área de energia não podem ser calcadas em modelos simplistas, pois a matriz energética brasileira depende dos rumos que o desenvolvimento econômico do país vai seguir. Assim, a política energética deve reconhecer esse fato fundamental, visto que parte do sistema energético foi privatizado e depende, portanto, de investimentos não-governamentais.

Em todos os casos, o licenciamento ambiental de empreendimentos de produção de energia deve ser obedecido. Dessa forma, é possível mitigar muitos dos impactos e, com políticas corretas e prévio e transparente estudo de impacto ambiental, proceder a compensações ambientais justas.

No Brasil, há muito espaço para ampliar a gestão governamental no setor de energia, principalmente quando se busca maior eficiência no uso final de energia, visto que não se podem deixar de lado aspectos de segurança no fornecimento, criação de empregos e de sustentabilidade ambiental. Por exemplo, a utilização de biomassa para a produção de energia, além de ser competitiva comercialmente com o petróleo, é mais limpa, renovável e permite gerar muitos empregos. Buscar fontes renováveis de geração de eletricidade é um poderoso estímulo aos agentes de mercado.

Programas de eficiência energética, baseados na adoção de padrões mandatórios, estimulam o setor de serviços, reduzem a poluição e prolongam a vida das reservas de petróleo e gás. Além disso, a definição do perfil industrial brasileiro tem grande impacto na quantidade e no tipo de energia final que teremos que produzir. Historicamente, o país é um grande produtor de produtos intensivos no uso de energia, como papel e celulose, ferro e aço e alumínio. A mudança desse perfil para produtos menos intensivos no consumo de energia pode alterar, no longo prazo, a demanda de energia no país e adicionar valor à nossa produção e exportações.

Por José Goldemberg e Oswaldo Lucon. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/3j7OKic. 
Leia o texto 'Energia e meio ambiente no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O setor de energia no Brasil deve observar questões como a segurança no fornecimento aos cidadãos e à indústria, a criação de empregos para as pessoas mais carentes e a sustentabilidade ambiental das matas e florestas de toda a América Latina, de acordo com o texto.
II. Conforme o texto, a mudança do perfil industrial brasileiro para produtos menos intensivos no consumo de energia pode alterar, no longo prazo, a demanda de energia no país e adicionar valor à nossa produção e exportações.
III. O texto afirma que, para realizar um adequado planejamento energético no Brasil, é necessário buscar fontes renováveis de geração de eletricidade, pois essa prática é contrária aos interesses dos agentes de mercado.
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Alternativas
Q1707285 Conhecimentos Gerais
Inflação

A inflação não é algo novo na economia brasileira. Pelo contrário, registros dos mais antigos apontam o fenômeno como crônico, pelo menos no último século. Mais ainda, o crescimento dos preços não foi estável ou oscilou entre intervalos razoáveis na economia nacional. As fases de inflação modesta foram seguidas de períodos de inflação intensa, às vezes quase atingindo a taxa de 100% ao ano, como nos anos de 1890 e 1891 e em 1963. Houve, ainda, períodos de preços estáveis e ligeiramente decrescentes, como entre 1884 até 1888, de 1908 até 1912 e de 1928 até 1933.

Os processos inflacionários são temas controvertidos e dos mais estudados na literatura, devido aos seus efeitos na economia e na qualidade de vida da população. Pode-se citar três efeitos principais de inflação: no crescimento econômico; na distribuição da renda entre regiões, setores, indivíduos e fatores de produção; e na alocação dos recursos. A bem da verdade, os efeitos da inflação são, em grande parte, provocados por mudanças não esperadas ou inevitáveis nos preços relativos dos fatores e produtos, e não pela mera existência da inflação.

Os efeitos da inflação no crescimento real da economia como um todo, e até mesmo de setores específicos, ocorrem de formas distintas no curto e no longo prazo. A curto prazo, as mudanças nos preços relativos, às vezes obscurecidas pela inflação, têm o efeito de estimular aqueles setores com relação de preços favoráveis. Evidências são abundantes a este respeito, quer sob a forma da curva de Phillips para a economia como um todo, quer sob a forma de modelos de resposta da produção, ou de utilização de fatores com respeito a mudanças nos preços. É de consenso geral que os aumentos nos preços reais, quer deflacionados pelas expectativas, quer pelos custos de produção, têm efeitos positivos, pelo menos a curto prazo, na oferta e nas decisões de produção. A longo prazo, este efeito pode desaparecer, se a inflação corroer os aumentos dos preços reais, e outros efeitos negativos tornam-se predominantes. Adaptado.

Por Cláudio R. Contador. Disponível em: https://bit.ly/3gXWceh. 
Leia o texto 'Inflação' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. No Brasil, houve períodos de preços crescentes em ritmo acelerado (fenômeno denominado de hiperinflação), como entre os anos de 1884 até 1888, de 1908 até 1912 e de 1928 até 1933, de acordo com o texto.
II. Uma das ideias presentes no texto é a de que a inflação afeta o crescimento econômico, a distribuição da renda entre regiões, setores, indivíduos e fatores de produção, e a alocação dos recursos.
III. A inflação é algo novo na economia brasileira, pois os registros desse fenômeno no último século são escassos e os seus efeitos sobre a economia, a produção e a qualidade de vida são difíceis de identificar, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1707286 Conhecimentos Gerais
Inflação

A inflação não é algo novo na economia brasileira. Pelo contrário, registros dos mais antigos apontam o fenômeno como crônico, pelo menos no último século. Mais ainda, o crescimento dos preços não foi estável ou oscilou entre intervalos razoáveis na economia nacional. As fases de inflação modesta foram seguidas de períodos de inflação intensa, às vezes quase atingindo a taxa de 100% ao ano, como nos anos de 1890 e 1891 e em 1963. Houve, ainda, períodos de preços estáveis e ligeiramente decrescentes, como entre 1884 até 1888, de 1908 até 1912 e de 1928 até 1933.

Os processos inflacionários são temas controvertidos e dos mais estudados na literatura, devido aos seus efeitos na economia e na qualidade de vida da população. Pode-se citar três efeitos principais de inflação: no crescimento econômico; na distribuição da renda entre regiões, setores, indivíduos e fatores de produção; e na alocação dos recursos. A bem da verdade, os efeitos da inflação são, em grande parte, provocados por mudanças não esperadas ou inevitáveis nos preços relativos dos fatores e produtos, e não pela mera existência da inflação.

Os efeitos da inflação no crescimento real da economia como um todo, e até mesmo de setores específicos, ocorrem de formas distintas no curto e no longo prazo. A curto prazo, as mudanças nos preços relativos, às vezes obscurecidas pela inflação, têm o efeito de estimular aqueles setores com relação de preços favoráveis. Evidências são abundantes a este respeito, quer sob a forma da curva de Phillips para a economia como um todo, quer sob a forma de modelos de resposta da produção, ou de utilização de fatores com respeito a mudanças nos preços. É de consenso geral que os aumentos nos preços reais, quer deflacionados pelas expectativas, quer pelos custos de produção, têm efeitos positivos, pelo menos a curto prazo, na oferta e nas decisões de produção. A longo prazo, este efeito pode desaparecer, se a inflação corroer os aumentos dos preços reais, e outros efeitos negativos tornam-se predominantes. Adaptado.

Por Cláudio R. Contador. Disponível em: https://bit.ly/3gXWceh. 
Leia o texto 'Inflação' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Os processos inflacionários são temas controvertidos e dos mais estudados na literatura, devido aos seus efeitos na economia e na qualidade de vida da população, de acordo com o texto.
II. De acordo com o texto, a longo prazo, a inflação corrói os aumentos dos preços reais, o que leva os setores produtivos a terem maiores estímulos para aumentar a produção e contratar mão-de-obra, gerando desvalorização do câmbio e queda nos custos transportes.
III. No Brasil, as fases de inflação modesta foram seguidas de períodos de inflação intensa, às vezes quase atingindo a taxa de 100% ao ano, como nos anos de 1890, 1891 e 1963, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1707287 Conhecimentos Gerais
Inflação

A inflação não é algo novo na economia brasileira. Pelo contrário, registros dos mais antigos apontam o fenômeno como crônico, pelo menos no último século. Mais ainda, o crescimento dos preços não foi estável ou oscilou entre intervalos razoáveis na economia nacional. As fases de inflação modesta foram seguidas de períodos de inflação intensa, às vezes quase atingindo a taxa de 100% ao ano, como nos anos de 1890 e 1891 e em 1963. Houve, ainda, períodos de preços estáveis e ligeiramente decrescentes, como entre 1884 até 1888, de 1908 até 1912 e de 1928 até 1933.

Os processos inflacionários são temas controvertidos e dos mais estudados na literatura, devido aos seus efeitos na economia e na qualidade de vida da população. Pode-se citar três efeitos principais de inflação: no crescimento econômico; na distribuição da renda entre regiões, setores, indivíduos e fatores de produção; e na alocação dos recursos. A bem da verdade, os efeitos da inflação são, em grande parte, provocados por mudanças não esperadas ou inevitáveis nos preços relativos dos fatores e produtos, e não pela mera existência da inflação.

Os efeitos da inflação no crescimento real da economia como um todo, e até mesmo de setores específicos, ocorrem de formas distintas no curto e no longo prazo. A curto prazo, as mudanças nos preços relativos, às vezes obscurecidas pela inflação, têm o efeito de estimular aqueles setores com relação de preços favoráveis. Evidências são abundantes a este respeito, quer sob a forma da curva de Phillips para a economia como um todo, quer sob a forma de modelos de resposta da produção, ou de utilização de fatores com respeito a mudanças nos preços. É de consenso geral que os aumentos nos preços reais, quer deflacionados pelas expectativas, quer pelos custos de produção, têm efeitos positivos, pelo menos a curto prazo, na oferta e nas decisões de produção. A longo prazo, este efeito pode desaparecer, se a inflação corroer os aumentos dos preços reais, e outros efeitos negativos tornam-se predominantes. Adaptado.

Por Cláudio R. Contador. Disponível em: https://bit.ly/3gXWceh. 
Leia o texto 'Inflação' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Em grande parte, afirma o texto, os efeitos da inflação são provocados por mudanças não esperadas ou inevitáveis nos preços relativos aos fatores e produtos, e não pela mera existência da inflação.
II. De acordo com o texto, os efeitos da inflação no crescimento real da economia como um todo, e até mesmo de setores específicos, ocorrem de acordo com um padrão facilmente identificável, seja no curto ou no longo prazo.
III. O texto afirma que, no curto prazo, alguns setores da economia podem ser estimulados por mudanças de preços favoráveis. Evidências são abundantes a esse respeito, quer sob a forma da curva de Phillips para a economia como um todo, quer sob a forma de modelos de resposta da produção, ou de utilização de fatores com respeito a mudanças nos preços.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1707288 Conhecimentos Gerais
Inflação

A inflação não é algo novo na economia brasileira. Pelo contrário, registros dos mais antigos apontam o fenômeno como crônico, pelo menos no último século. Mais ainda, o crescimento dos preços não foi estável ou oscilou entre intervalos razoáveis na economia nacional. As fases de inflação modesta foram seguidas de períodos de inflação intensa, às vezes quase atingindo a taxa de 100% ao ano, como nos anos de 1890 e 1891 e em 1963. Houve, ainda, períodos de preços estáveis e ligeiramente decrescentes, como entre 1884 até 1888, de 1908 até 1912 e de 1928 até 1933.

Os processos inflacionários são temas controvertidos e dos mais estudados na literatura, devido aos seus efeitos na economia e na qualidade de vida da população. Pode-se citar três efeitos principais de inflação: no crescimento econômico; na distribuição da renda entre regiões, setores, indivíduos e fatores de produção; e na alocação dos recursos. A bem da verdade, os efeitos da inflação são, em grande parte, provocados por mudanças não esperadas ou inevitáveis nos preços relativos dos fatores e produtos, e não pela mera existência da inflação.

Os efeitos da inflação no crescimento real da economia como um todo, e até mesmo de setores específicos, ocorrem de formas distintas no curto e no longo prazo. A curto prazo, as mudanças nos preços relativos, às vezes obscurecidas pela inflação, têm o efeito de estimular aqueles setores com relação de preços favoráveis. Evidências são abundantes a este respeito, quer sob a forma da curva de Phillips para a economia como um todo, quer sob a forma de modelos de resposta da produção, ou de utilização de fatores com respeito a mudanças nos preços. É de consenso geral que os aumentos nos preços reais, quer deflacionados pelas expectativas, quer pelos custos de produção, têm efeitos positivos, pelo menos a curto prazo, na oferta e nas decisões de produção. A longo prazo, este efeito pode desaparecer, se a inflação corroer os aumentos dos preços reais, e outros efeitos negativos tornam-se predominantes. Adaptado.

Por Cláudio R. Contador. Disponível em: https://bit.ly/3gXWceh. 
Leia o texto 'Inflação' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. É de consenso geral que os aumentos nos preços reais, quer deflacionados pelas expectativas, quer pelos custos de produção, têm efeitos positivos, pelo menos a curto prazo, na oferta e nas decisões de produção, de acordo com o texto.
II. A curto prazo, de acordo com o texto, as mudanças nos preços relativos, às vezes obscurecidas pela inflação, têm o efeito de estimular aqueles setores com relação de preços favoráveis.
III. Historicamente, os preços dos produtos agrícolas no Brasil sempre se mantiveram estáveis ou oscilaram entre intervalos razoáveis, ou seja, abaixo do piso da inflação oficial, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
21: C
22: C
23: C
24: B
25: D
26: B
27: B
28: C
29: C
30: C