Questões de Concurso Público Prefeitura de Lajedo - PE 2022 para Intérprete de Libras
Foram encontradas 19 questões
I. Conforme o texto, os indivíduos surdos têm maior acesso aos serviços educacionais gratuitos no Brasil, pois as classes para as pessoas com essa característica devem ser separadas das demais.
II. O texto afirma que a pessoa que não ouve possui a Língua de Sinais como um recurso de comunicação. Essa língua, de acordo com o texto, é sinalizada e se configura de modo diferente das línguas orais.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O texto deixa claro que a Língua de Sinais é a língua das pessoas surdas, embora seja pouco relevante para o desenvolvimento desses indivíduos, seja na esfera educacional ou mesmo cultural.
II. Uma das informações presentes no texto é a de que os alunos surdos não enfrentam qualquer desafio de aprendizado, ainda que as práticas escolares sejam planejadas para os ouvintes.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O indivíduo surdo depende de um canal diferente dos ouvintes para se expressar devido à sua condição biológica, que o impede de acessar facilmente os discursos orais, conforme o texto.
II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que a surdez traz implicações referentes à construção identitária, pois os surdos precisam aprender a falar duas línguas distintas, a sua língua natal e uma língua de um país estrangeiro.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O texto afirma que a Língua de Sinais é adquirida mediante treinamentos árduos e repetitivos por indivíduos surdos e, no entanto, não é possível aos ouvintes aprender essa língua.
II. A comunicação entre os indivíduos surdos se realiza por meio das mãos, prioritariamente, e se pauta nas experiências visuais e gestuais, como se pode perceber após a leitura do texto.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A Língua de Sinais se constitui como o único fator de discriminação dos indivíduos surdos na sociedade, de acordo com o texto.
II. O texto afirma que, para Santana e Bergamo, a Língua de Sinais é o fator que torna o indivíduo surdo igual e equivalente ao ouvinte, pois permite que ambos possam comunicar-se sem quaisquer barreiras.
Marque a alternativa CORRETA:
I. No ambiente escolar, o indivíduo surdo possui sempre uma posição de privilégio nos debates e nas relações estabelecidas com a maioria ouvinte, conforme o texto.
II. O texto afirma que, atualmente, não existem leis ou projetos públicos voltados para a valorização dos indivíduos da comunidade de surdos no Brasil.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A Língua de Sinais possui estruturas semântica, sintática e gramatical completas, de acordo com o texto em análise.
II. A Língua de Sinais possui características próprias – especialmente no tocante à ausência de sonoridade – que constituem de forma singular os processos de significação dos indivíduos que a utilizam, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A condição linguística e cultural da pessoa que não ouve constitui um conjunto de características singulares marcantes para o desenvolvimento desses indivíduos, de acordo com o texto.
II. O texto afirma que, para Dizeu e Caporalli, a Língua de Sinais na vida dos surdos minimiza as dificuldades de aprendizagem, que são comuns nas situações em que a eles é imposta a língua oral.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Uma das ideias presentes no texto é a de que a comunidade surda tem oportunidades de trabalho limitadas e poucas oportunidades de emprego, pois eles decidem utilizar a Língua de Sinais, que é um recurso pouco útil para a comunicação empresarial.
II. As pessoas surdas se comunicam principalmente por meio das mãos e de uma complexa expressão corporal captada pelos olhos, como se pode inferir do texto.
Marque a alternativa CORRETA:
I. A Língua de Sinais possui características que a distinguem das línguas escritas e faladas, como fica claro após a leitura do texto.
II. De acordo com o texto, os pesquisadores da área da surdez apontam a ausência de conflitos entre os surdos nas situações de inclusão escolar, dado que esse público tem maior facilidade de compreender mensagens faladas.
Marque a alternativa CORRETA:
I. As palavras derivadas são formadas a partir de outros radicais, como as palavras “pedreiro” e “floricultura”.
II. As palavras primitivas servem como base para a formação de outra e que não foram formadas a partir de outro radical da língua, como as palavras “pedra” e “flor”.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Os verbos irregulares seguem o modelo padrão de flexão, no qual o radical não se altera e a desinência muda conforme regras bem estabelecidas, como ocorre nas palavras: cantar, vender e partir.
II. Os verbos irregulares tendem a seguir o modelo padrão, mas com algumas conjugações que se afastam desse modelo.
Marque a alternativa CORRETA:
I. As palavras que nomeiam os seres de uma mesma espécie são substantivos comuns como, por exemplo, as palavras “menino”, “papagaio” e “mulher”.
II. Os substantivos caracterizam-se por nomear seres inanimados, como pessoas e animais, e animados, como objetos, lugares, estados, ações e qualidades.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Ocorre advérbio de tempo nas seguintes frases: “Ontem estivemos numa reunião de trabalho” e “Sempre estamos juntos”.
II. São exemplos de advérbio de tempo as seguintes palavras: hoje, agora, amanhã, ontem, tarde, breve, cedo, jamais e nunca.
Marque a alternativa CORRETA:
O impossível
Por Cristiana Albuquerque, em 03/01/2022.
Existem áreas da ciência que são muito avançadas, enquanto outras progridem em um ritmo mais lento, sem que muitas pessoas se deem conta do potencial que poderiam ter se houvesse mais investimentos, pesquisas e, claro, mais “ousadia” por parte de muitos cientistas.
Recentemente, li um artigo no qual um físico afirma que, dentro de algum tempo, com os investimentos corretos, já será possível controlar o clima. Isso mesmo: pelo nível tecnológico de muitas áreas, em breve podemos estar controlando chuvas.
Imagine as possibilidades: acabaríamos com a escassez de água em muitas cidades no Brasil e, ao mesmo tempo, evitaríamos enchentes como as que ocorreram na Bahia. Não teríamos os níveis dos reservatórios tão baixos a ponto de afetar a geração de energia e nem problemas agrícolas.
Acredito que essa “ousadia” em imaginar novas tecnologias, algo efetivamente disruptivo para solucionar grandes problemas da humanidade, é algo que está sendo cada vez menos comum entre nós. há alguns anos, enquanto lia uma bibliografia do grande gênio Nikola Tesla¹, conheci alguns dos seus projetos como um sistema de transmissão de energia sem fio e também uma espécie de espaçonave que não precisaria de foguetes.
Possivelmente, alguns desses projetos de Tesla podem ter sido apenas sonhos. Mas precisamos de cientistas, engenheiros e empreendedores com a mesma capacidade de sonhar, de desbravar o que hoje parece impossível.
Eu acredito que a tecnologia surge primeiramente na mente dos visionários. É necessário um fator de motivação para reunir dezenas ou centenas de pessoas diante de um conjunto de problemas para, depois de muito trabalho duro, solucionar uma grande questão. Ora, Elon Musk² quer levar o homem a Marte. Isso por si só vai empurrar a inovação em muitas áreas. Se formos capazes de plantar em Marte, seremos capazes de plantar no deserto do Saara.
Se não houver inovação não haverá progresso. O futuro exige que novas companhias, cientistas e muitos outros profissionais surjam explorando os limites da ciência.
Talvez em 2022 possamos despertar nossas consciências sobre a necessidade de abraçarmos o impossível para que tenhamos um futuro melhor.
Observações:
1. Nikola Tesla: foi um inventor, engenheiro eletrotécnico e engenheiro mecânico sérvio, mais conhecido por suas contribuições ao projeto do moderno sistema de fornecimento de eletricidade em corrente alternada.
2. Elon Musk: é um bilionário fundador de diversas empresas de alta tecnologia que atuam em diversos ramos, desde automóveis até viagens espaciais.
I. No texto, o trecho “Eu acredito que a tecnologia surge primeiramente na mente dos visionários”, os vocábulos “tecnologia” e “visionários” são exemplos de substantivos comuns, sendo o primeiro feminino e o segundo, masculino.
II. A autora faz referência a uma afirmação de um cientista para indicar ao leitor que os esforços, os investimentos e a “ousadia” na ciência podem permitir à humanidade alcançar elevados patamares de desenvolvimento tecnológico e domínio sobre a natureza.
III. A autora não limita a responsabilidade pelo progresso e inovação apenas aos cientistas. Para ela, as companhias e muitos outros profissionais podem atuar na exploração dos limites da ciência.
Marque a alternativa CORRETA:
O impossível
Por Cristiana Albuquerque, em 03/01/2022.
Existem áreas da ciência que são muito avançadas, enquanto outras progridem em um ritmo mais lento, sem que muitas pessoas se deem conta do potencial que poderiam ter se houvesse mais investimentos, pesquisas e, claro, mais “ousadia” por parte de muitos cientistas.
Recentemente, li um artigo no qual um físico afirma que, dentro de algum tempo, com os investimentos corretos, já será possível controlar o clima. Isso mesmo: pelo nível tecnológico de muitas áreas, em breve podemos estar controlando chuvas.
Imagine as possibilidades: acabaríamos com a escassez de água em muitas cidades no Brasil e, ao mesmo tempo, evitaríamos enchentes como as que ocorreram na Bahia. Não teríamos os níveis dos reservatórios tão baixos a ponto de afetar a geração de energia e nem problemas agrícolas.
Acredito que essa “ousadia” em imaginar novas tecnologias, algo efetivamente disruptivo para solucionar grandes problemas da humanidade, é algo que está sendo cada vez menos comum entre nós. há alguns anos, enquanto lia uma bibliografia do grande gênio Nikola Tesla¹, conheci alguns dos seus projetos como um sistema de transmissão de energia sem fio e também uma espécie de espaçonave que não precisaria de foguetes.
Possivelmente, alguns desses projetos de Tesla podem ter sido apenas sonhos. Mas precisamos de cientistas, engenheiros e empreendedores com a mesma capacidade de sonhar, de desbravar o que hoje parece impossível.
Eu acredito que a tecnologia surge primeiramente na mente dos visionários. É necessário um fator de motivação para reunir dezenas ou centenas de pessoas diante de um conjunto de problemas para, depois de muito trabalho duro, solucionar uma grande questão. Ora, Elon Musk² quer levar o homem a Marte. Isso por si só vai empurrar a inovação em muitas áreas. Se formos capazes de plantar em Marte, seremos capazes de plantar no deserto do Saara.
Se não houver inovação não haverá progresso. O futuro exige que novas companhias, cientistas e muitos outros profissionais surjam explorando os limites da ciência.
Talvez em 2022 possamos despertar nossas consciências sobre a necessidade de abraçarmos o impossível para que tenhamos um futuro melhor.
Observações:
1. Nikola Tesla: foi um inventor, engenheiro eletrotécnico e engenheiro mecânico sérvio, mais conhecido por suas contribuições ao projeto do moderno sistema de fornecimento de eletricidade em corrente alternada.
2. Elon Musk: é um bilionário fundador de diversas empresas de alta tecnologia que atuam em diversos ramos, desde automóveis até viagens espaciais.
I. Ao longo de toda a sua argumentação, a autora adota uma postura clara em defesa da ciência e dos cientistas, principalmente quando ela prevê que, em breve, as inovações científicas vão garantir a extrapolação dos níveis dos reservatórios nacionais e, consequentemente, viabilizar a universalização do acesso à energia gratuita.
II. A menção à bibliografia de Nikola Tesla, no texto, é um recurso utilizado pela autora para defender a importância de se adotar uma postura “ousada” na ciência. Para ela, a ousadia nos projetos e iniciativas científicas pode trazer benefícios para a sociedade e, portanto, é algo que deve ser estimulado.
III. No texto, o trecho “Mas precisamos de cientistas, engenheiros e empreendedores com a mesma capacidade de sonhar, de desbravar o que hoje parece impossível” traz o vocábulo “Mas” que é classificado morfologicamente como advérbio de intensidade, sendo usado para intensificar algo.
Marque a alternativa CORRETA:
O impossível
Por Cristiana Albuquerque, em 03/01/2022.
Existem áreas da ciência que são muito avançadas, enquanto outras progridem em um ritmo mais lento, sem que muitas pessoas se deem conta do potencial que poderiam ter se houvesse mais investimentos, pesquisas e, claro, mais “ousadia” por parte de muitos cientistas.
Recentemente, li um artigo no qual um físico afirma que, dentro de algum tempo, com os investimentos corretos, já será possível controlar o clima. Isso mesmo: pelo nível tecnológico de muitas áreas, em breve podemos estar controlando chuvas.
Imagine as possibilidades: acabaríamos com a escassez de água em muitas cidades no Brasil e, ao mesmo tempo, evitaríamos enchentes como as que ocorreram na Bahia. Não teríamos os níveis dos reservatórios tão baixos a ponto de afetar a geração de energia e nem problemas agrícolas.
Acredito que essa “ousadia” em imaginar novas tecnologias, algo efetivamente disruptivo para solucionar grandes problemas da humanidade, é algo que está sendo cada vez menos comum entre nós. há alguns anos, enquanto lia uma bibliografia do grande gênio Nikola Tesla¹, conheci alguns dos seus projetos como um sistema de transmissão de energia sem fio e também uma espécie de espaçonave que não precisaria de foguetes.
Possivelmente, alguns desses projetos de Tesla podem ter sido apenas sonhos. Mas precisamos de cientistas, engenheiros e empreendedores com a mesma capacidade de sonhar, de desbravar o que hoje parece impossível.
Eu acredito que a tecnologia surge primeiramente na mente dos visionários. É necessário um fator de motivação para reunir dezenas ou centenas de pessoas diante de um conjunto de problemas para, depois de muito trabalho duro, solucionar uma grande questão. Ora, Elon Musk² quer levar o homem a Marte. Isso por si só vai empurrar a inovação em muitas áreas. Se formos capazes de plantar em Marte, seremos capazes de plantar no deserto do Saara.
Se não houver inovação não haverá progresso. O futuro exige que novas companhias, cientistas e muitos outros profissionais surjam explorando os limites da ciência.
Talvez em 2022 possamos despertar nossas consciências sobre a necessidade de abraçarmos o impossível para que tenhamos um futuro melhor.
Observações:
1. Nikola Tesla: foi um inventor, engenheiro eletrotécnico e engenheiro mecânico sérvio, mais conhecido por suas contribuições ao projeto do moderno sistema de fornecimento de eletricidade em corrente alternada.
2. Elon Musk: é um bilionário fundador de diversas empresas de alta tecnologia que atuam em diversos ramos, desde automóveis até viagens espaciais.
I. Ao afirmar que, para Nikola Tesla, “se formos capazes de plantar em Marte, seremos capazes de plantar no deserto do Saara”, a autora reforça o seu argumento de que o avanço tecnológico é um objetivo que exige ousadia e elevados investimentos para ser alcançado.
II. Uma das ideias principais da autora é a de que a inovação e o progresso estão relacionados, e que ser “ousado” na ciência é uma atitude que pode render grandes benefícios para a humanidade.
III. Na perspectiva da autora, o motivo primordial para que a população apoie o aumento dos investimentos em ciência e tecnologia é a certeza de que teremos sucesso em projetos “ousados” de controle ambiental e que permitam a otimização do uso comercial dos recursos natural.
Marque a alternativa CORRETA:
O impossível
Por Cristiana Albuquerque, em 03/01/2022.
Existem áreas da ciência que são muito avançadas, enquanto outras progridem em um ritmo mais lento, sem que muitas pessoas se deem conta do potencial que poderiam ter se houvesse mais investimentos, pesquisas e, claro, mais “ousadia” por parte de muitos cientistas.
Recentemente, li um artigo no qual um físico afirma que, dentro de algum tempo, com os investimentos corretos, já será possível controlar o clima. Isso mesmo: pelo nível tecnológico de muitas áreas, em breve podemos estar controlando chuvas.
Imagine as possibilidades: acabaríamos com a escassez de água em muitas cidades no Brasil e, ao mesmo tempo, evitaríamos enchentes como as que ocorreram na Bahia. Não teríamos os níveis dos reservatórios tão baixos a ponto de afetar a geração de energia e nem problemas agrícolas.
Acredito que essa “ousadia” em imaginar novas tecnologias, algo efetivamente disruptivo para solucionar grandes problemas da humanidade, é algo que está sendo cada vez menos comum entre nós. há alguns anos, enquanto lia uma bibliografia do grande gênio Nikola Tesla¹, conheci alguns dos seus projetos como um sistema de transmissão de energia sem fio e também uma espécie de espaçonave que não precisaria de foguetes.
Possivelmente, alguns desses projetos de Tesla podem ter sido apenas sonhos. Mas precisamos de cientistas, engenheiros e empreendedores com a mesma capacidade de sonhar, de desbravar o que hoje parece impossível.
Eu acredito que a tecnologia surge primeiramente na mente dos visionários. É necessário um fator de motivação para reunir dezenas ou centenas de pessoas diante de um conjunto de problemas para, depois de muito trabalho duro, solucionar uma grande questão. Ora, Elon Musk² quer levar o homem a Marte. Isso por si só vai empurrar a inovação em muitas áreas. Se formos capazes de plantar em Marte, seremos capazes de plantar no deserto do Saara.
Se não houver inovação não haverá progresso. O futuro exige que novas companhias, cientistas e muitos outros profissionais surjam explorando os limites da ciência.
Talvez em 2022 possamos despertar nossas consciências sobre a necessidade de abraçarmos o impossível para que tenhamos um futuro melhor.
Observações:
1. Nikola Tesla: foi um inventor, engenheiro eletrotécnico e engenheiro mecânico sérvio, mais conhecido por suas contribuições ao projeto do moderno sistema de fornecimento de eletricidade em corrente alternada.
2. Elon Musk: é um bilionário fundador de diversas empresas de alta tecnologia que atuam em diversos ramos, desde automóveis até viagens espaciais.
I. Ao optar por utilizar um formato de texto injuntivo, a autora lançou mão de recursos valiosos, como a expressão da própria opinião – algo recorrente no texto – e as citações ou referências a outros textos e informações externas, como um artigo escrito por um físico.
II. No texto, a autora procura deixar claro que alguns fatores podem funcionar como impulsionadores da ciência. Entre esses fatores, ela inclui os esforços em pesquisa, os investimentos e a “ousadia” por parte dos cientistas. Ao longo do texto, fica claro o interesse da autora em explorar especificamente a importância de se ter “ousadia” na ciência.
III. No trecho “É necessário um fator de motivação para reunir dezenas ou centenas de pessoas diante de um conjunto de problemas”, a autora utiliza um verbo no infinitivo para exprimir a ideia de elementos que são separados, postos em oposição ou cerceados de alguma forma.
Marque a alternativa CORRETA:
O impossível
Por Cristiana Albuquerque, em 03/01/2022.
Existem áreas da ciência que são muito avançadas, enquanto outras progridem em um ritmo mais lento, sem que muitas pessoas se deem conta do potencial que poderiam ter se houvesse mais investimentos, pesquisas e, claro, mais “ousadia” por parte de muitos cientistas.
Recentemente, li um artigo no qual um físico afirma que, dentro de algum tempo, com os investimentos corretos, já será possível controlar o clima. Isso mesmo: pelo nível tecnológico de muitas áreas, em breve podemos estar controlando chuvas.
Imagine as possibilidades: acabaríamos com a escassez de água em muitas cidades no Brasil e, ao mesmo tempo, evitaríamos enchentes como as que ocorreram na Bahia. Não teríamos os níveis dos reservatórios tão baixos a ponto de afetar a geração de energia e nem problemas agrícolas.
Acredito que essa “ousadia” em imaginar novas tecnologias, algo efetivamente disruptivo para solucionar grandes problemas da humanidade, é algo que está sendo cada vez menos comum entre nós. há alguns anos, enquanto lia uma bibliografia do grande gênio Nikola Tesla¹, conheci alguns dos seus projetos como um sistema de transmissão de energia sem fio e também uma espécie de espaçonave que não precisaria de foguetes.
Possivelmente, alguns desses projetos de Tesla podem ter sido apenas sonhos. Mas precisamos de cientistas, engenheiros e empreendedores com a mesma capacidade de sonhar, de desbravar o que hoje parece impossível.
Eu acredito que a tecnologia surge primeiramente na mente dos visionários. É necessário um fator de motivação para reunir dezenas ou centenas de pessoas diante de um conjunto de problemas para, depois de muito trabalho duro, solucionar uma grande questão. Ora, Elon Musk² quer levar o homem a Marte. Isso por si só vai empurrar a inovação em muitas áreas. Se formos capazes de plantar em Marte, seremos capazes de plantar no deserto do Saara.
Se não houver inovação não haverá progresso. O futuro exige que novas companhias, cientistas e muitos outros profissionais surjam explorando os limites da ciência.
Talvez em 2022 possamos despertar nossas consciências sobre a necessidade de abraçarmos o impossível para que tenhamos um futuro melhor.
Observações:
1. Nikola Tesla: foi um inventor, engenheiro eletrotécnico e engenheiro mecânico sérvio, mais conhecido por suas contribuições ao projeto do moderno sistema de fornecimento de eletricidade em corrente alternada.
2. Elon Musk: é um bilionário fundador de diversas empresas de alta tecnologia que atuam em diversos ramos, desde automóveis até viagens espaciais.
I. No trecho “Elon Musk quer levar o homem a Marte”, a autora faz referência a uma figura publicamente conhecida como um recurso que atenua a força dos seus argumentos e, assim, torna mais crível e insólito o seu ponto de vista.
II. A autora defende no texto a ideia de que a “ousadia” em imaginar novas tecnologias é algo cada vez menos comum entre nós. Para ela, estimular os cientistas, os empreendedores e outros profissionais a pensar em algo efetivamente disruptivo para solucionar grandes problemas da humanidade é uma atitude que pode beneficiar a todos.
III. No trecho “Talvez em 2022 possamos despertar nossas consciências sobre a necessidade de abraçarmos o impossível para que tenhamos um futuro melhor”, a autora traça um paralelo entre ciência, economia e sociedade para que o leitor seja convencido de que os investimentos em projetos científicos sempre resultam em uma melhor qualidade de vida para todos.
Marque a alternativa CORRETA: