Questões de Concurso Público Prefeitura de Ipojuca - PE 2023 para Professor (a) E. F. II - História

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I. O assim chamado Velho Testamento, Bíblia do judaísmo, é a obra-mestra do hebraísmo clássico, escrito em hebraico, com exceção de bem poucos capítulos, e a da forma como foi lida ao longo dos anos em contato com inúmeras outras religiões e, com isso, os seus sentidos.

II. O hebraísmo, como parte predominante da religião judaica, deve assumir, entre outras coisas, no decorrer dos séculos e milênios, a função de constituir e conservar, com suas leis, prescrições e proibições, a tribo judaica e seu convívio — função nacional.

III. O hebraísmo, como parte predominante da religião judaica, deve assumir, entre outras coisas, a função de ensinar a manter vivas uma concepção da divindade e uma ética de caráter universal, como foram proclamadas pelos profetas clássicos, cujas vozes de legisladores e de reformadores sociais ressoam através dos tempos até nossos dias

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I. Embora se tenha, no caso da presumível autoria de Christus Patiens, um clérigo ligado ao gênero dramático, a relação entre o Cristianismo e a atuação teatral não foi pacífica. Em Constantinopla, por exemplo, há notícia da existência de quatro teatros no século V, mas, no século VI, nenhum é mencionado, mesmo que existisse, em algum grau, uma certa administração pela cultura helênica.

II. Não foi no Império Bizantino, em seu território como um todo, que a quantidade de “atores de Dioniso” encontrada nas fontes cai de duzentos, no século III d.C., para 23 entre os séculos IV e VI, voltando a subir logo em seguida. O sentido pejorativo de palavras como hypokrités (de “ator” passando a significar “hipócrita”) e hypokrínomai (de “atuar” para “fingir” ou “induzir ao erro”) vem dessa época.

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I. A oposição entre ‘mística fabular’ e ‘historiografia’ é a principal característica dos textos “analíticos” no século XIII. A razão é o fato de que a historiografia era “uma operação definida pelas regras e os modelos elaborados por uma disciplina [metódica] do saber [científico]”, assim como a literatura mística “valia pelo que tornava possível e não pelo que provava”.

II. Quando se fala em sentido de mundo e análise social, no século XIII, não era só a literatura mística que funcionava segundo as engrenagens da oralidade e da linguagem simbólica, mas também a literatura historiográfica, como se verifica, por exemplo, na associação, já feita desde a Antiguidade romana, entre ‘historiografia’ e ‘oratória’. Ou seja, ao mesmo tempo em que se falava e dialogava com outras pessoas, formulavam-se hipóteses e reflexões sobre o passado e o presente.

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I. Analisando a formação dos Estados Nacionais, a partir da segunda metade do século XV, a ideia do Sacro Império, da República cristã hierarquizada, dirigida duplamente pelo Papa e pelo Imperador, ganhou força e solapou a concepção de um conjunto de Estados soberanos, diferentes em direito, com costumes e ideais dissonantes.

II. Os Estados, tendo como foco a sua formação inicial, guerreavam entre si para terem a proeminência da bênção papal e a autoridade legitimada pela soberania da Igreja. A formação de ligas e coligações tornava-se um entrave para que uma concepção de Estado se desenvolvesse.

III. As alianças entre reinos e ligas representava um avanço para a hierarquização do poder da Igreja e uma ameaça à autonomia e à existência de seus vizinhos. Essas lutas indicavam a necessidade de um poder forte e centralizado

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I. A existência da cooperação criou as condições para a manufatura e para o desenvolvimento de mercados com níveis incipientes de integração, especialmente a partir da metade do século XVI até o último terço do século XVIII. A mercadoria deixava assim de ser um produto individual de um trabalhador independente e passava a ser um produto social.

II. A manufatura é a expressão mesma da divisão da atividade do artesão em diversas parcelas, na qual cada trabalhador tem uma função, embora ela permanecesse manual, ou seja, ela dependesse das habilidades físicas das pessoas e a maneira como o trabalho se torna um aspecto a ser vendido, como mercadoria.

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