Questões de Concurso Público Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL 2024 para Médico (a) Oftalmologista

Foram encontradas 50 questões

Q2369841 Medicina
Analise as afirmativas a seguir: 

I. O Melanoma Conjuntival é uma neoplasia relativamente rara associada a uma elevada morbimortalidade. Pode surgir a partir de áreas não pigmentadas, de um nevus préexistente, ou a partir de uma lesão plana, pigmentada (melanose primária adquirida) com atipia. 
II. O Melanoma Conjuntival é uma condicão grave devido à sua raridade, mesmo não sendo letal. O progressivo avanco no melhoramento e conhecimento da sua história natural, bem como do tratamento tem reduzido de forma notória a sua mortalidade e morbilidade. 

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369842 Medicina
Analise as afirmativas a seguir: 

I. O desenvolvimento da catarata ocorre pela opacificação da retina, esse processo está inerente à senescência e mostra usualmente seus primeiros sinais a partir dos 60 anos de idade.
II. O processo de opacificação está relacionado tanto com alterações das células que compõem seu epitélio, quanto também do arranjo de suas proteínas estruturais.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369843 Medicina
Analise as afirmativas a seguir: 

I. Melanoma de conjuntiva é um tumor que pode acometer a mucosa dos olhos e das pálpebras. O tumor incide tipicamente na segunda década de vida. 
II. A exposição à radiação ultra violeta parece estar associada há uma maior incidência desse tumor. A história natural dessa patologia ainda não está bem esclarecida.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369844 Direito Sanitário
Analise as afirmativas a seguir: 

I. A Lei Orgânica da Saúde regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público, apenas.
II. A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369845 Direito Sanitário
Analise as afirmativas a seguir: 

I. Em 12 de junho de 2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução n. 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). 
II. A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, caracterizado pela definição das responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369846 Direito Sanitário
Analise as afirmativas a seguir: 

I. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
II. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, um dos objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS) é a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369847 Saúde Pública
Analise as afirmativas a seguir: 

I. O percurso da vigilância epidemiológica no Brasil e em vários outros países esteve bastante associado às doenças transmissíveis.
II. A incorporação da vigilância ambiental no âmbito das políticas públicas de saúde é relativamente recente no Brasil e suas ações estão inseridas no campo de atuação do SUS, portanto são pautadas por princípios e diretrizes completamente diferentes.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369848 Medicina
Analise as afirmativas a seguir: 

I. Os insetos são vetores de transmissão do HIV, devido à presença de receptores CD4+ nas células e à alta taxa de infectividade e sobrevida do HIV fora do organismo humano.
II. Sabe-se que a Aids, assim como a sífilis é transmitida através das vias sexual, sanguínea, parenteral, ocupacional e vertical. 

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369849 Medicina
Analise as afirmativas a seguir: 

I. A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). 
II. O vírus HIV ataca o sistema locomotor, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. 

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369850 Biologia
Analise as afirmativas a seguir: 

I. Os genes são a unidade de herança transferida dos pais para os filhos. Eles codificam a informação necessária para formar todas as moléculas sintetizadas dentro de uma célula e, assim, estabelecem a identidade e função celular. 
II. Cada um de nós se originou a partir de uma única célula portando DNA herdado apenas da mãe e não da união do espermatozóide com o óvulo. 

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2369851 Português

Texto 1



O médico e o monstro



        Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis, ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a enfermeira lhe passa. O avental na verdade é uma camisa de homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e cirurgia saem duma caixinha de brinquedos. Ela, seis anos e meio; o doutor tem cinco.  


        O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca uma receita. Novos clientes desfilam pela clínica: uma baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da enfermeira.


        De repente, o médico diz que está com sede e corre para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas: tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável droga. A terrível mistura é sorvida com dificuldade e repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar de ser, presenciando a metamorfose do médico em monstro.


        Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio, remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo, bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um grito de horror e começa a chorar nervosamente. 


Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum apartamento carioca.


        Subitamente, o monstro se acalma. Suado e ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho de verdade. E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num lar ameaçado pelas forças do mal.


Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-medico-eo-monstro-cronica-de-paulo-mendes-campos/. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado) 

Com base no texto “O médico e o monstro”, analise as afirmativas a seguir:

I. Um dos objetivos do texto “O médico e o monstro” é mostrar a importância do consumo de vitaminas na infância, a fim de garantir a saúde das crianças. 
II. Um dos objetivos do texto “O médico e o monstro” é apontar o quanto as brincadeiras e a imaginação infantil interferem na rotina de uma casa. 
III. Um dos objetivos do texto “O médico e o monstro” é mostrar o poder transformativo proveniente da criatividade das crianças.

Marque a alternativa correta: 
Alternativas
Q2369852 Português

Texto 1



O médico e o monstro



        Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis, ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a enfermeira lhe passa. O avental na verdade é uma camisa de homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e cirurgia saem duma caixinha de brinquedos. Ela, seis anos e meio; o doutor tem cinco.  


        O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca uma receita. Novos clientes desfilam pela clínica: uma baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da enfermeira.


        De repente, o médico diz que está com sede e corre para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas: tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável droga. A terrível mistura é sorvida com dificuldade e repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar de ser, presenciando a metamorfose do médico em monstro.


        Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio, remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo, bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um grito de horror e começa a chorar nervosamente. 


Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum apartamento carioca.


        Subitamente, o monstro se acalma. Suado e ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho de verdade. E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num lar ameaçado pelas forças do mal.


Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-medico-eo-monstro-cronica-de-paulo-mendes-campos/. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado) 

Com base no texto “O médico e o monstro”, analise as afirmativas a seguir:


I. Em: “uma baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de borracha”, a presença dos adjetivos e advérbios destacados é importante para que o leitor possa visualizar e imaginar o cenário em questão. 
II. Em: “De repente, o médico diz que está com sede e corre para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto.”, a locução adverbial destacada garante a progressão temporal da narrativa, uma vez que introduz uma circunstância temporal. 
III. Em: “é a televisão ligada ao máximo, é o divã massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se despenca, um grito, um uivo, um rugido animal”, a repetição dos artigos indefinidos destacados indica um desencadeamento de acontecimento, quase simultaneamente. 

Marque a alternativa correta: 
Alternativas
Q2369853 Português

Texto 1



O médico e o monstro



        Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis, ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a enfermeira lhe passa. O avental na verdade é uma camisa de homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e cirurgia saem duma caixinha de brinquedos. Ela, seis anos e meio; o doutor tem cinco.  


        O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca uma receita. Novos clientes desfilam pela clínica: uma baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da enfermeira.


        De repente, o médico diz que está com sede e corre para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas: tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável droga. A terrível mistura é sorvida com dificuldade e repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar de ser, presenciando a metamorfose do médico em monstro.


        Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio, remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo, bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um grito de horror e começa a chorar nervosamente. 


Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum apartamento carioca.


        Subitamente, o monstro se acalma. Suado e ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho de verdade. E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num lar ameaçado pelas forças do mal.


Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-medico-eo-monstro-cronica-de-paulo-mendes-campos/. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado) 

Com base no texto “O médico e o monstro”, analise as afirmativas a seguir:

I. Em: “Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis, ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a enfermeira lhe passa.”, os termos destacados são pronomes pessoais oblíquos átonos. 
II. Em: “os bigodes foram pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca”, o termo destacado poderia ser substituído por meia uma vez que meio está acompanhando um adjetivo feminino, podendo ser flexionado para o gênero feminino. 

Marque a alternativa correta: 
Alternativas
Q2369854 Português

Texto 1



O médico e o monstro



        Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis, ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a enfermeira lhe passa. O avental na verdade é uma camisa de homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e cirurgia saem duma caixinha de brinquedos. Ela, seis anos e meio; o doutor tem cinco.  


        O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca uma receita. Novos clientes desfilam pela clínica: uma baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras bonecas de vários tamanhos, um Papai Noel, uma bola de borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da enfermeira.


        De repente, o médico diz que está com sede e corre para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas: tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável droga. A terrível mistura é sorvida com dificuldade e repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar de ser, presenciando a metamorfose do médico em monstro.


        Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio, remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo, bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um grito de horror e começa a chorar nervosamente. 


Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã massacrado sob os seus pés, é uma corneta indo tinir no ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum apartamento carioca.


        Subitamente, o monstro se acalma. Suado e ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho de verdade. E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num lar ameaçado pelas forças do mal.


Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/o-medico-eo-monstro-cronica-de-paulo-mendes-campos/. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado) 

Com base no texto “O médico e o monstro”, analise as afirmativas a seguir:

I. Em: “Suado e ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho de verdade.”, os adjetivos em destaque indicam o modo como o menino senta-se sobre os joelhos do pai.  
II. Em: “A terrível mistura é sorvida com dificuldade e repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo devolve o restinho.”, há três orações, que estabelecem entre si uma relação de coordenação. 
III. Em: “Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido.”, o termo destacado é composto por um afixo, em um processo de derivação, tal qual as palavras: desperto, desnecessário e desfolhar.   

Marque a alternativa correta: 

Alternativas
Q2369855 Português

Texto 2



Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas



       O Brasil é referência mundial em transplante de órgãos, já que possui o maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18 eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para 16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados (ABTx), o número aumentou cerca de 30%.


       “Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki, presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem aguarda um transplante de pulmão ou de coração não consegue ficar na fila muito tempo.”


       O médico ressalta que o grande problema é a doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”, explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela (RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir a doação e iniciar uma nova vida.


       Patrícia explica que infelizmente esse assunto não é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já que é um momento delicado para a família, que por lei é quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com a fila de espera. 


Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cadamilhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado). 

Com base no texto “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, analise as afirmativas a seguir:

I. Em: “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, a locução a cada é composta por um artigo definido, a, e pelo pronome indefinido, cada.
II. Em: “O médico ressalta que o grande problema é a doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que piorou durante a pandemia.”, o pronome indefinido destacado atua como um aposto resumitivo. 

Marque a alternativa correta: 
Alternativas
Q2369856 Português

Texto 2



Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas



       O Brasil é referência mundial em transplante de órgãos, já que possui o maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18 eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para 16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados (ABTx), o número aumentou cerca de 30%.


       “Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki, presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem aguarda um transplante de pulmão ou de coração não consegue ficar na fila muito tempo.”


       O médico ressalta que o grande problema é a doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”, explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela (RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir a doação e iniciar uma nova vida.


       Patrícia explica que infelizmente esse assunto não é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já que é um momento delicado para a família, que por lei é quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com a fila de espera. 


Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cadamilhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado). 

Com base no texto “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, analise as afirmativas a seguir:



I. Em: “A enfermeira aponta que hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum quanto”, todos os verbos destacados estão conjugados no presente do modo indicativo. 


II. Em: “Com a questão do vírus, o índice caiu para 16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo gesto que pode garantir a vida.”, os termos destacados são, respectivamente, um complemento nominal, um adjunto adnominal e um objeto indireto. 



Marque a alternativa correta: 

Alternativas
Q2369857 Português

Texto 2



Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas



       O Brasil é referência mundial em transplante de órgãos, já que possui o maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18 eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para 16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados (ABTx), o número aumentou cerca de 30%.


       “Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki, presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem aguarda um transplante de pulmão ou de coração não consegue ficar na fila muito tempo.”


       O médico ressalta que o grande problema é a doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”, explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela (RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir a doação e iniciar uma nova vida.


       Patrícia explica que infelizmente esse assunto não é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já que é um momento delicado para a família, que por lei é quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com a fila de espera. 


Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cadamilhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado). 

Com base no texto “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, analise as afirmativas a seguir:



I. Em: “O Brasil é referência mundial em transplante de órgãos, já que possui o maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).”, há três orações, sendo a oração em destaque subordinada à anterior a ela, estabelecendo uma relação causal, e sendo a oração principal em relação à oração posterior. 


II. Em: “A enfermeira aponta que hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum quanto”, o trecho destacado é composto por três orações: uma subordinada substantiva objetiva direta, uma subordinada substantiva objetiva indireta e uma subordinada substantiva completiva nominal. 



Marque a alternativa correta: 

Alternativas
Q2369858 Português

Texto 2



Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas



       O Brasil é referência mundial em transplante de órgãos, já que possui o maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, porém, está o lado fraco da corda: o número de doadores. Antes da pandemia da Covid-19, a cada um milhão de brasileiros, 18 eram doadores. Com a questão do vírus, o índice caiu para 16 pmp (doadores por milhão da população). Isso fez aumentar ainda mais a fila de pessoas que esperam pelo gesto que pode garantir a vida. Em 2019, a fila de espera por órgãos estava em aproximadamente 38 mil pessoas. Hoje, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantados (ABTx), o número aumentou cerca de 30%.


       “Hoje, no País, nós temos mais de 48 mil pessoas na fila, são praticamente 50 mil pessoas na fila esperando por um órgão, uma doação”, destaca Edson Arakaki, presidente da Associação. “Essa é a grande necessidade. E muitas dessas pessoas na fila podem vir a falecer. Quem aguarda um transplante de pulmão ou de coração não consegue ficar na fila muito tempo.”


       O médico ressalta que o grande problema é a doação em si, já que muitos fatores acabam diminuindo as cirurgias e aumentando a espera dos pacientes, algo que piorou durante a pandemia. “Entre os vários fatores de não doação a gente tem, por exemplo, uma negativa familiar ainda grande e o reporte da morte encefálica pelas UTIs, que ainda é uma subnotificação. Temos ainda a falta de recurso humano para chegar em todos os locais, de uma equipe que poderia fazer uma entrevista familiar na doação. Então, são vários os fatores que contribuem para o aumento da fila”, explica Edson. Patrícia Jung, 45 anos, moradora de Estrela (RS), passou por esse problema. A enfermeira conta que enfrentou momentos complicados até finalmente conseguir a doação e iniciar uma nova vida.


       Patrícia explica que infelizmente esse assunto não é debatido pelas famílias com antecedência e a questão da doação só aparece, muitas vezes, quando a morte encefálica do doador é notificada, o que torna tudo mais complicado, já que é um momento delicado para a família, que por lei é quem decide pela doação ou não. A enfermeira aponta que hoje já é comum as pessoas conversarem com bastante antecedência sobre como deve ser realizado o funeral e ressalta que a questão da doação deveria ser tão comum quanto, o que ajudaria a diminuir ou até mesmo acabar com a fila de espera. 


Disponível em: https://www.al.pi.leg.br/tv/noticias-tv1/brasil-tem-apenas-16-doadores-de-orgaos-a-cadamilhao-de-pessoas. Acesso em 02 de nov. 2023 (adaptado). 

Com base no texto “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, analise as afirmativas a seguir:



I. Segundo o texto, “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, uma das dificuldades para a doação de órgãos no Brasil está relacionada à ineficiência comunicativa por parte das UTIs e à falta de diálogo entre as famílias.  


II. De acordo com o texto, “Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas”, compreende-se que o número de doadores de órgãos apresenta um crescimento inversamente proporcional ao crescimento da fila de pessoas que esperam por uma doação de órgãos. 



Marque a alternativa correta: 

Alternativas
Q2369859 Português

Texto 3



Histórico do município de Palmeira dos índios



        As terras ocupadas pelo município de Palmeira dos Índios constituíam primitivamente um aldeamento dos índios Xucurus, que aí se estabeleceram no meado do século XVII. Tinham esses indígenas o seu habitat cercado de esbeltas palmeiras, bem próximo ao pé da serra onde hoje se ergue a cidade de Palmeira dos Índios. O nome do município veio, pois, em consequência dos seus primeiros habitantes e do fato da abundância de palmeiras que então havia em seus campos. Os gentios formaram seu aldeamento entre um brejo chamado Cafurna e a serra da Boa Vista. Diz a tradição que mais ou menos em 1770 chegou a região Frei Domingos de São José, conseguindo converter os gentios ao cristianismo. Posteriormente, o franciscano obteve de D. Maria Pereira Gonçalves e dos seus herdeiros a doação de meia légua de terra para patrimônio da capela que aí foi construída, sendo consagrada ao Senhor Bom Jesus da Morte.


        A data certa da criação da freguesia não é conhecida. Segundo Espíndola, é 1798. Outros dão 1789, parecendo, talvez, troca dos dois últimos algarismos. A vila de Palmeira dos Índios foi criada pela resolução nº 10, de 10 abril de 1835, desmembrada da vila de Atalaia. Sua instalação tornou-se válida depois da Resolução nº 27, de 12 de março de 1838. Foi suprimida pela Lei nº 43, de 23 de junho de 1853, elevada à categoria de cidade pela Lei nº 1113, de 20 de agosto de 1889. Seu termo fazia parte, desde a criação, da comarca de Atalaia, passando, em 1838, para a de Anadia. Em 1872, pela Lei nº 624, de 16 de março, foi criada a sua comarca desmembrada de Viçosa, e que passou a ser comarca pela Lei nº 1473, de 17 de setembro de 1949.


        Conhecida como a "Princesa do Sertão", Palmeira dos Índios tem também sua origem ligada à lenda do casal de índios Tilixi e Tixiliá. Conta-se que, há 200 anos atrás, Tixiliá estava prometida ao cacique Etafé, mas era apaixonada pelo primo Tilixi. Um beijo proibido condenou Tilixi à morte por inanição. Ao visitar o amado, Tixiliá foi atingida por uma flecha mortal de Etafé, morrendo ao lado de Tilixi. No local, nasceu a palmeira, que simbolizava o amor intenso do casal.


Disponível em: http://www.cultura.al.gov.br/municipios/historico-dosmunicipios-alagoanos/342-historico-de-municipios/394historico-de-palmeira-dos-indios. Acesso em: 28 de nov. 2023. (adaptado) 

 Com base no texto “Histórico do município de Palmeira dos índios”, analise as afirmativas a seguir:



I. O nome da cidade de Palmeira dos Índios possui duas origens distintas, mas que coexistem sem que uma interfira na outra. 


II. A conversão proposta pelo Frei Domingos de São José foi coercitiva e violenta, o que gerou grandes impactos na configuração social da época.  



Marque a alternativa correta: 

Alternativas
Q2369862 Português

Texto 3



Histórico do município de Palmeira dos índios



        As terras ocupadas pelo município de Palmeira dos Índios constituíam primitivamente um aldeamento dos índios Xucurus, que aí se estabeleceram no meado do século XVII. Tinham esses indígenas o seu habitat cercado de esbeltas palmeiras, bem próximo ao pé da serra onde hoje se ergue a cidade de Palmeira dos Índios. O nome do município veio, pois, em consequência dos seus primeiros habitantes e do fato da abundância de palmeiras que então havia em seus campos. Os gentios formaram seu aldeamento entre um brejo chamado Cafurna e a serra da Boa Vista. Diz a tradição que mais ou menos em 1770 chegou a região Frei Domingos de São José, conseguindo converter os gentios ao cristianismo. Posteriormente, o franciscano obteve de D. Maria Pereira Gonçalves e dos seus herdeiros a doação de meia légua de terra para patrimônio da capela que aí foi construída, sendo consagrada ao Senhor Bom Jesus da Morte.


        A data certa da criação da freguesia não é conhecida. Segundo Espíndola, é 1798. Outros dão 1789, parecendo, talvez, troca dos dois últimos algarismos. A vila de Palmeira dos Índios foi criada pela resolução nº 10, de 10 abril de 1835, desmembrada da vila de Atalaia. Sua instalação tornou-se válida depois da Resolução nº 27, de 12 de março de 1838. Foi suprimida pela Lei nº 43, de 23 de junho de 1853, elevada à categoria de cidade pela Lei nº 1113, de 20 de agosto de 1889. Seu termo fazia parte, desde a criação, da comarca de Atalaia, passando, em 1838, para a de Anadia. Em 1872, pela Lei nº 624, de 16 de março, foi criada a sua comarca desmembrada de Viçosa, e que passou a ser comarca pela Lei nº 1473, de 17 de setembro de 1949.


        Conhecida como a "Princesa do Sertão", Palmeira dos Índios tem também sua origem ligada à lenda do casal de índios Tilixi e Tixiliá. Conta-se que, há 200 anos atrás, Tixiliá estava prometida ao cacique Etafé, mas era apaixonada pelo primo Tilixi. Um beijo proibido condenou Tilixi à morte por inanição. Ao visitar o amado, Tixiliá foi atingida por uma flecha mortal de Etafé, morrendo ao lado de Tilixi. No local, nasceu a palmeira, que simbolizava o amor intenso do casal.


Disponível em: http://www.cultura.al.gov.br/municipios/historico-dosmunicipios-alagoanos/342-historico-de-municipios/394historico-de-palmeira-dos-indios. Acesso em: 28 de nov. 2023. (adaptado) 

Com base no texto “Histórico do município de Palmeira dos índios”, analise as afirmativas a seguir:

I. A rápida transformação de Palmeira dos índios de vila em cidade revela a luta incessante da população local por independência política e econômica. 
II. A formação da cidade de Palmeira dos Índios foi influenciada pela cultura dos índios Xucurus, uma vez que estes foram os primeiros habitantes da região.   

Marque a alternativa correta: 
Alternativas
Respostas
21: B
22: C
23: C
24: C
25: A
26: A
27: B
28: C
29: B
30: B
31: C
32: D
33: B
34: D
35: C
36: D
37: D
38: A
39: D
40: C