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AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta
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Q2529026

Fisioterapia Neurofisiologia , Fisioterapia Neurológica , Avaliação Neurológica , Neurologia na Fisioterapia , Fundamentos da Saúde ( assuntos)

Ano: 2024 Banca: AEVSF/FACAPE Órgão: Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE Prova: AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta |

Q2529026 Fisioterapia

Doença de caráter autoimune que acomete primordialmente a mielina da porção proximal dos nervos periféricos de forma aguda/subaguda. A maioria dos pacientes percebe inicialmente a doença pela sensação de parestesias nas extremidades distais dos membros inferiores e, em seguida, superiores. A fraqueza progressiva é o sinal mais perceptível ao paciente, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, tronco, cabeça e pescoço. A intensidade pode variar desde fraqueza leve, até ocorrência de tetraplegia completa. Assinale a alternativa que apresenta a doença à qual o enunciado se refere:

Alternativas

Esclerose Sistêmica.

Esclerose Lateral Amiotrófica.

Distrofia Muscular.

Síndrome de Guillain-Barré.

Acidente Vascular Cerebral.

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Q2529027

Fisioterapia Fisioterapia em Traumato-ortopedia e Reumatologia ,

Ano: 2024 Banca: AEVSF/FACAPE Órgão: Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE Prova: AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta |

Q2529027 Fisioterapia

A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica classificada no grupo das espondiloartrites que acomete preferencialmente a coluna vertebral, podendo evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva do esqueleto axial. A EA envolve adultos jovens, com pico de incidência em homens dos 20 aos 30 anos, especialmente em portadores do antígeno HLA-B27, o que, no Brasil, representa cerca de 60% dos pacientes. Sobre a espondilite anquilosante, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas

As manifestações clínicas da espondilite anquilosante incluem sintomas axiais, como dor lombar inflamatória, e sintomas periféricos, como artrite, entesite e dactilite. O sintoma inicial costuma ser lombalgia, caracterizada por dor noturna, de início insidioso, que não melhora com repouso (mas melhora com exercícios).

Pacientes com espondilite anquilosante podem apresentar manifestações extraarticulares, tais como uveíte anterior aguda (UAA), insuficiência aórtica, distúrbios de condução cardíacos, fibrose de lobos pulmonares superiores, compressão nervosa ou neurite, nefropatia ou amiloidose renal secundária. Das manifestações extraarticulares, a UAA é a manifestação extra esquelética mais comum, acometendo até 40% dos pacientes.

Para o diagnóstico de doença estabelecida, são utilizados os critérios de classificação modificados de Nova Iorque, nos quais são consideradas lombalgia, limitação de mobilidade axial e sacroiliíte radiográfica. Se o paciente apresentar, pelo menos, dois critérios clínicos ou um critério radiográfico, o mesmo é classificado como portador de espondilite anquilosante.

Pacientes em estágios iniciais da EA apresentam sintomas clínicos da doença, porém geralmente não demonstram alterações estruturais em radiografias (RX). Em tais pacientes, sinais inflamatórios articulares, como sacroileíte, podem ser detectáveis em exame de ressonância magnética (RM). Consequentemente, foi proposto que a doença inicial e sem alteração no RX seja referida como espondiloartrite axial não radiográfica.

O tratamento não medicamentoso é essencial e deve ser sempre considerado. Seus dois princípios fundamentais são a educação do paciente e a realização de exercícios físicos. Os exercícios devem incluir alongamento, educação postural, atividades recreacionais ou hidroterapia.

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Q2529028

Fisioterapia Fisioterapia Respiratória ,

Ano: 2024 Banca: AEVSF/FACAPE Órgão: Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE Prova: AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta |

Q2529028 Fisioterapia

A assincronia paciente-ventilador (APV) ocorre quando há um desalinhamento entre as necessidades respiratórias do paciente, como tempo, fluxo, volume e/ou pressão, e os parâmetros oferecidos pelo ventilador durante a ventilação mecânica (VM). A análise das curvas de volume-tempo, fluxo-tempo e pressão-tempo exibidas na tela do ventilador mecânico permite identificar os diferentes tipos de assincronia paciente-ventilador. Sobre a assincronia “Disparo ineficaz” assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

Dentre os fatores relacionados ao ventilador que podem ser determinantes para o surgimento da assincronia “Disparo Ineficaz”, destaca-se: o tempo inspiratório muito curto em relação ao do paciente. Neste sentido, algumas estratégias terapêuticas podem ser realizadas no ventilador, dependendo do modo ventilatório que o paciente esteja utilizando. Caso esteja em ventilação controlada a volume (VCV), o ideal é reduzir o fluxo inspiratório e/ou aumentar o volume corrente.

O disparo ineficaz consiste na falta de reconhecimento do esforço muscular inspiratório do paciente. O esforço ineficaz pode ocorrer devido a fatores relacionados ao ventilador, por fatores do paciente, ou pela combinação de ambos.

Dentre os fatores relacionados ao ventilador que podem ser determinantes para o surgimento da assincronia “Disparo Ineficaz”, destacam-se: mau ajuste ou problemas de mecanismo de sensibilidade e tempo inspiratório prolongado.

Dentre os fatores relacionados ao paciente que podem ser determinantes para o surgimento da assincronia “Disparo Ineficaz”, destacam-se: fraqueza muscular respiratória, depressão do comando neural e hiperinsuflação dinâmica.

Existem várias estratégias terapêuticas disponíveis para corrigir a assincronia do tipo "Disparo Ineficaz", considerando o fator causal. Entre essas estratégias, incluem-se a redução ou suspensão de medicamentos que deprimem o comando neural, como sedativos ou bloqueadores neuromusculares, além da diminuição dos níveis de pressão de suporte (PS) no modo de ventilação por pressão de suporte (PSV).

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Q2529029

Fisioterapia Fisioterapia Respiratória ,

Ano: 2024 Banca: AEVSF/FACAPE Órgão: Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE Prova: AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta |

Q2529029 Fisioterapia

O procedimento de extubação traqueal faz parte do tratamento intensivo destinado ao paciente crítico e é responsável pelo processo de remoção do tubo endotraqueal. Em pacientes neurocríticos, a literatura recomenda a utilização do escore VISAGE como instrumento para a avaliação de preditor de sucesso de extubação nessa população. Sobre o instrumento VISAGE, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

A taxa de sucesso de extubação em pacientes com lesão cerebral é maior quando apresentam pontuação maior ou igual a 5 nesse escore.

O escore VISAGE avalia 4 domínios: acompanhamento visual, tentativa de deglutição, idade (< 40 anos) e escala de coma de Glasgow (> 10).

Cada domínio avaliado do escore, varia sua pontuação de 0 a 3 pontos. Sendo a mínima pontuação possível igual a 0 pontos e a máxima pontuação possível igual a 12 pontos.

Quanto maior a pontuação, maior o risco de falha de extubação em pacientes neurológicos.

Cada domínio avaliado do escore, varia sua pontuação de 0 a 5 pontos. Sendo a mínima pontuação possível igual a 0 pontos e a máxima pontuação possível igual a 20 pontos.

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Q2529030

Fisioterapia Fisioterapia em Pacientes de UTI ,

Ano: 2024 Banca: AEVSF/FACAPE Órgão: Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE Prova: AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta |

Q2529030 Fisioterapia

A Escala de Mobilidade da UTI, ICU Mobility Scale, também conhecida como IMS, foi desenvolvida por Hodgson et al e mensura de forma objetiva, simples e rápida o nível de mobilidade apresentado pelo paciente durante a realização das atividades propostas. A escala apresenta 11 níveis de mobilidade, que são pontuados de 0 a 10. Assim, qual o número da escala representa o nível de mobilidade descrito a seguir: “Sustentação do peso sobre os pés na posição ortostática, com ou sem ajuda. Pode ser considerado o uso do guincho ou prancha ortostática”?

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Q2529031

Fisioterapia Fisioterapia em Traumato-ortopedia e Reumatologia ,

Ano: 2024 Banca: AEVSF/FACAPE Órgão: Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE Prova: AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta |

Q2529031 Fisioterapia

O manguito rotador é um grupo de quatro unidades músculo-tendão que envolvem a anterior, superior e posterior da articulação do ombro. Ele atua para estabilizar o úmero e equilibrar os movimentos do ombro. A ruptura do manguito rotador pode levar à perda da função do ombro em variados graus. Incluem-se nessa lista tendinites, rupturas parciais e totais dos tendões do manguito. Assim, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a lesão do manguito rotador é dividida em três estágios. Sobre esses estágios, analise a alternativa CORRETA.

Alternativas

Fase 1: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas. Fase 2: Edema, inflamação e hemorragia. Fase 3: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais.

Fase 1: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas. Fase 2: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais. Fase 3: Edema, inflamação e hemorragia.

Fase 1: Edema, inflamação e hemorragia. Fase 2: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais. Fase 3: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas.

Fase 1: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais. Fase 2: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas. Fase 3: Edema, inflamação e hemorragia.

Fase 1: Edema, inflamação e hemorragia. Fase 2: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas. Fase 3: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais.

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Q2529032

Fisioterapia Fisioterapia Neurológica ,

Ano: 2024 Banca: AEVSF/FACAPE Órgão: Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE Prova: AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta |

Q2529032 Fisioterapia

Algumas escalas de avaliação funcional específicas para pacientes com sequela neurológica podem auxiliar na avaliação, bem como na evolução do paciente e na resposta à terapia motora. Dentre elas, a escala de Rankin modificada é uma escala de uso comum para avaliar o grau de incapacidade ou dependência nas atividades quotidianas de pessoas que sofreram um acidente vascular cerebral ou outras causas de incapacidade neurológica. Sobre a escala de Rankin modificada, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

O escore 6 é classificado como óbito.

O escore 5 é classificado em pacientes com incapacidade moderada a grave.

O escore 3 é classificado em pacientes com incapacidade leve.

O escore 2 é classificado em pacientes com sintomas leves e sem incapacidade.

O escore 1 é classificado em pacientes sem sintomas.

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Fisioterapia Fisioterapia Cardiovascular ,

Ano: 2024 Banca: AEVSF/FACAPE Órgão: Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE Prova: AEVSF/FACAPE - 2024 - Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE - Fisioterapeuta |

Q2529033 Fisioterapia

A miocardia hipertrófica é uma doença caracterizada por hipertrofia do ventrículo esquerdo, geralmente com câmaras ventriculares não dilatadas, na ausência de outra doença cardíaca ou sistêmica capaz de produzir a magnitude da hipertrofia evidenciada, sendo a doença cardíaca herdada mais comum na população e causada por uma gama de mutações de genes responsáveis pelas proteínas do sarcômero cardíaco. Sobre a realização de exercícios terapêuticos na miocardia hipertrófica, segundo a Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular (2020), assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

Atividades do tipo “explosão” (p. ex., basquete, futebol e tênis), em que há potencial para rápida aceleração e desaceleração, devem ser incentivadas a serem realizadas.

A presença das seguintes características poderia ser consideradas indicações à prática de exercício: história de síncope aos esforços; ocorrência de taquicardia ventricular induzida pelo exercício; aumento do gradiente com o exercício (superior a 50 mmHg) e resposta pressórica anormal ao esforço.

Exercícios estáticos (isométricos) intensos, como levantamento de peso, podem ser realizados, pois não há risco aumentado de provocar obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo.

Exercícios em condições como calor ou frio extremo, devem ser evitados, pois há um aumento do risco de exacerbação das alterações fisiológicas induzidas pelo exercício.

Atividades com consumo de energia constante e estável (ex.: corrida leve ou natação) devem ser evitadas.

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Respostas

1: D

2: C

3: A

4: B

5: C

6: C

7: A

8: D

A HORA DE VIRAR O JOGO É AGORA

A HORA DE VIRAR O JOGO É AGORA

Questões de Concurso Público Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE 2024 para Fisioterapeuta

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