Questões de Concurso Público Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré - PI 2020 para Professor de Língua Portuguesa - 6º ao 9º ano
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I. Um dos motivos dos derivados de soja não serem comercializados no Brasil é devido ao seu sabor desagradável.
II. O tratamento especial da soja pelas indústrias rendem aos fabricantes maiores lucros.
III. Os investimentos na soja se deram pelo sucesso do grão ser taxado pelos seus ricos valores nutritivos.
IV. As bebidas derivadas da soja não são consideradas bebidas comuns, mesmo que no Brasil o seu sabor seja desagradável.
É VERDADEIRO o que se afirma em:
“É de conhecimento de todos que, os produtos extraídos dos grãos de soja são possuidores de pelo menos duas características bastante pecuriares”.
Na retextualização foi utilizado um recurso intertextual conhecido como:
Nas tiras apresentadas nesta questão, é possível identificarmos dois tipos de conjunções coordenadas, uma com ideia de soma e outra com ideia de oposição, respectivamente. Por conseguinte, no fragmento do texto base da questão anterior, “Pelo menos no Brasil, a soja sempre foi tida como um alimento de sabor desagradável. E é por isso que as bebidas derivadas de soja nunca fizeram muito sucesso por aqui.”, há estrita relação linguística com uma das tirinhas apresentadas nesta questão, expressando a mesma circunstância de:
“O pai lia o jornal – notícias do mundo. O telefone tocou tirrim-tirrim. A mocinha, filha dele, dezoito, vinte, vinte e dois anos, sei lá, veio lá de dentro, atendeu: ‘Alô. Dois quatro sete um dois cinco quatro. Mauro!!! Puxa, onde é que você andou? Há quanto tempo! Que coisa! Pensei que tinha morrido! Sumiu! Diz! Não!?! É mesmo? Que maravilha! Meus parabéns!!! Homem ou mulher? Ah! Que bom!... Vem logo. Não vou sair não’. Desligou o telefone. O pai perguntou: ‘Mauro teve um filho?’ A mocinha respondeu: ‘Não. Casou’.”
“O pai lia o jornal – notícias do mundo. O telefone tocou tirrim-tirrim. A mocinha, filha dele, dezoito, vinte, vinte e dois anos, sei lá, veio lá de dentro, atendeu: ‘Alô. Dois quatro sete um dois cinco quatro. Mauro!!! Puxa, onde é que você andou? Há quanto tempo! Que coisa! Pensei que tinha morrido! Sumiu! Diz! Não!?! É mesmo? Que maravilha! Meus parabéns!!! Homem ou mulher? Ah! Que bom!... Vem logo. Não vou sair não’. Desligou o telefone. O pai perguntou: ‘Mauro teve um filho?’ A mocinha respondeu: ‘Não. Casou’.”
Baseada na opinião da autora, nas alternativas abaixo, apenas uma exemplifica eventos de letramento, a saber:
Como vimos na primeira parte do livro, o Mito nº 6 expressa a prática milenar de confundir língua em geral com escrita e, mais reduzidamente ainda, com ortografia oficial. A tal ponto que uma elevada porcentagem do que se rotula de “erro de português” é, na verdade, mero desvio da ortografia oficial. O vigor desse mito se depreende, por exemplo, num exercício de pesquisa sugerido por um livro didático chamado Nossa palavra. Após apresentar o poema “Erro de português”, de Oswald de Andrade, os autores (CARVALHO; RIBEIRO, 1998) pedem ao aluno:
1. Procure localizar erros de português em cartazes, placas, ou até mesmo na fala de pessoas que você conhece. Transcreva-os em seu caderno (p.125).
Ora, em cartazes e placas não aparecem “erros de português” e, sim, “erros” de ortografia. (BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 52. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009. p. 147-148.)
Conforme o texto, “erro de português” e “erro” de ortografia, na visão do teórico apresentado:
Cidadezinha qualquer
Casa entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar Um homem vai devagar Um cachorro vai devagar Um burro vai devagar
Devagar...as janelas olham Eta vida besta, meu Deus.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. De alguma poesia (1930). Disponível em:< http://www.horizonte.unam.mx/brasil/drumm6.html>. Acesso em: 15 fev 2020.)
Na visão de Fávero (2000), há paralelismo a partir do momento em que as estruturas são reutilizadas, mas com diferentes conteúdos, ou seja, “um meio para deixar fluir o texto” (p. 81).
Diante disso, depreende-se que:
Dentre as classificações presentes no quadro de relações intertextualis de Piègay-Gros (1996), encontram-se: citação, menção, referência, plágio e alusão.
Nas tiras apresentadas fica evidente a presença de um(a):
Conforme o que foi discutido no texto:
(MARCURSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gênero e compreensão.
São Paulo: Parábola Editora, 2008. p. 94.)
Em conformidade com o texto, para uma efetiva interpretação, pode-se levar em conta que:
I. O personagem em questão, à época ocupando o cargo de Ministro da Saúde, referese ao político José Serra. II. A visita desse ministro a São Paulo e a agressão por ele sofrida foi a de ser lançado um ovo em seu rosto. III. O ato de lançar ovos, tomates ou tortas em personagens públicos como sinal de protesto não é uma ação individual, mas típica de culturas democráticas. IV. A situação hilária foi produzida com a dubiedade da interpretação referencial, que se produziu com um “equívoco” referencial de efeitos específicos.
Aponte a alternativa VERDADEIRA.
(MARCURSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gênero e compreensão.
São Paulo: Parábola Editora, 2008. p. 94.)
(MARCURSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gênero e compreensão. São Paulo: Parábola Editora, 2008. p. 174.)
Dentro da teoria de gêneros textuais defendida por Marcuschi (2008), o suporte de um gênero, locus físico ou virtual, não é capaz de determinar o gênero, e sim o gênero exige um suporte específico.
Tomando como base as diversas situações comunicativas com o uso da sequência textual apresentada, relacione o nome do gênero textual ao seu respectivo suporte.
I. Se o texto estiver escrito em um papel colocado sobre a mesa da pessoa indicada (Paulo), pode ser um convite. II. Se o texto for passado pela secretária eletrônica de Verônica a Paulo, trata-se de um bilhete. III. Se o texto estiver escrito em um papel colocado sobre a mesa da pessoa indicada (Paulo), pode ser um bilhete. IV. Se o texto for remetido pelos correios, em um formulário próprio, pode ser um recado. V. Se o texto for remetido pelos correios, em um formulário próprio, pode ser um telegrama.
Aponte a alternativa em que todas as afirmativas são FALSAS.
Rosa amarela, a da Arabela. A do Raul, azul.
Rola a amarela e pula a azul. A bola é mole, é mole e rola. A bola é bela, é bela e pula.
É bela, rola e pula, é mole, amarela, azul.
A do Raul é de Arabela e a de Arabela é de Raul.”
(MEIRELES, C. Jogo de bola. In: FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 32.)
Para se manter a literariedade, a autora utiliza a seguinte repetição sonora: