Questões de Concurso Público Prefeitura de Laranjal Paulista - SP 2021 para Auxiliar Administrativo
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851148
Português
Texto associado
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
Com relação ao correto uso da crase, analise os
itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa
correta:
I – Estou esperando desde às 18:30.
II – A loja permanece aberta até às 22h.
III – Partiremos entre às 13h e as 14h.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851149
Português
Texto associado
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
No que se refere ao correto uso das conjunções,
analise os itens a seguir e, ao final, assinale a
alternativa correta:
I – mas também: conjunção aditiva.
II – assim: conjunção conclusiva.
III – pois: conjunção alternativa.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851150
Português
Texto associado
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
Assinale a alternativa que apresenta
corretamente o substantivo coletivo:
I – antologia: conjunto de músicas.
II – cabido: conjunto de cônegos.
III – cacho: conjunto de uvas ou bananas.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851151
Português
Texto associado
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
Como é cediço, as preposições podem ser
essenciais ou acidentais. Assinale a alternativa
que apresenta uma preposição acidental:
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851152
Português
Texto associado
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
No que se refere à colocação pronominal,
analise os itens a seguir e, ao final, assinale a
alternativa correta:
I – Ela não olhou-me.
II – Aqui se tem paz.
III – Alguém me ligou.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851153
Raciocínio Lógico
Analise a figura a seguir e assinale a opção que mostra a figura que representa o 8° passo da
sequência:
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851162
Matemática
Um jogador de um time de futebol está treinando bater pênaltis. Ele realizou esse treinamento por 3
dias seguidos conforme apresentado a seguir:
Primeiro dia → Acertou 10 chutes e errou 12.
Segundo dia → Acertou 6 chutes e errou 9.
Terceiro dia → Acertou 7 chutes e errou 15.
Ao analisar os treinamentos, podemos afirmar que o desempenho do jogador:
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851163
Matemática
Um mapa de uma cidade foi desenhado em escala de 1 para 250. Uma pessoa verificou que o trajeto
que ela irá realizar tem um comprimento de 8 cm no mapa. Qual é a distância real que essa pessoa irá
percorrer?
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851165
Matemática
Para atender a alta demanda de parafusos, uma fábrica decidiu aumentar sua produção diária. Para
tal, realizou a compra de mais 3 máquinas, totalizando-se 8 máquinas. Sabendo que eram produzidos
diariamente 750 parafusos, calcule qual será o aumento na produção diária de:
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851166
Matemática
Uma torneira enche um balde em 6 min. Quanto tempo o mesmo balde levará para encher, se forem
utilizadas 4 torneiras com a mesma vazão da torneira anterior?
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Prova:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo |
Q1851167
Matemática
Sobre um terreno retangular, sabe-se que seu perímetro é 64 m e que a diferença entre as medidas do
maior e do menor lados é 2 metros. Qual é a área desse terreno?
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Provas:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo
|
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Agente Social |
Q1851172
Atualidades
No mês de março de 2021, um relatório anual patrocinado pela Organização das Nações Unidas
declarou uma lista dos países mais “felizes” do mundo. Assinale a alternativa que apresenta o país
eleito em primeiro lugar:
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Provas:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo
|
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Agente Social |
Q1851178
Português
Texto associado
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
De acordo com o autor do texto, analise os
itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa
correta:
I – Agripina, mãe de Nero, casou-se com o
próprio sobrinho.
II – Nero assassinou sua esposa Popeia em 59.
III – O filósofo Sêneca foi conselheiro de
Calígula.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Provas:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo
|
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Agente Social |
Q1851179
Português
Texto associado
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
De acordo com o autor do texto, analise os
itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa
correta:
I – Está comprovado que Nero causou o
incêndio em Roma, em 64.
II – Centenas de cristãos foram mortos em
decorrência do incêndio em Roma.
III – Nero interessava-se por artes, como a
música, por exemplo.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
Provas:
Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Auxiliar Administrativo
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Q1851180
Português
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NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
De acordo com o autor do texto, analise os
itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa
correta:
I – Em 65, Nero se apresentou para grandes
plateias tocando lira.
II – Quando descoberta a conspiração para
assassinar Calígula, Sêneca foi obrigado a se
suicidar.
III – Nero era praticante de luta na lama.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
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Q1851181
Português
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Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
De acordo com o autor do texto, analise os
itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa
correta:
I – Nero sofria de delírios.
II – Pisão foi o responsável pelo assassinato de
Nero.
III – Depois de ocupar o cargo de imperador,
Galba assumiu o posto de governador da
Espanha.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
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Q1851182
Português
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Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
De acordo com o autor do texto, analise os
itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa
correta:
I – É possível que Nero tenha sido apunhalado
com uma adaga, em 68.
II – Nero nutria profunda afeição pelos pobres.
III – A tirania de Nero causou diretamente o
seu fim.
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
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Q1851183
Português
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NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
No primeiro parágrafo do texto, o autor utiliza
o verbo “proclamar”. Assinale a alternativa
que NÃO apresenta um sinônimo para tal
palavra:
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
Prefeitura de Laranjal Paulista - SP
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Q1851184
Português
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NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
Ainda no primeiro parágrafo do texto, o autor utiliza a palavra “moderadora”. Assinale a alternativa
que apresenta um sinônimo para tal palavra:
Ano: 2021
Banca:
Avança SP
Órgão:
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Avança SP - 2021 - Prefeitura de Laranjal Paulista - SP - Agente Social |
Q1851185
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Texto associado
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA
Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o
mais desprezível dos tiranos que o Império
Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem,
mudou o nome do filho, Lúcio Domício
Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se
casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando
Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos,
foi proclamado imperador pelo Senado e pela
Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou
o poder como regente. No ano 59, depois de
várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou.
Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto
Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre
o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu
Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus
conselheiros mais próximos e exerciam uma
influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino,
exilado em 39 por Calígula por adultério com
Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a
influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois
de seus amigos, que havia se tornado sua amante
em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua
mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis
sobre traição afastou quem fosse considerado
uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas
militares abriram caminho para uma recessão
econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam
num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de
Roma em ruínas. Embora o próprio Nero
comandasse o combate ao incêndio, suas
inclinações artísticas eram bem conhecidas, e
houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira
enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio
havia iniciado o incêndio para abrir caminho
para um palácio extravagante chamado de Casa
Dourada, construído num momento em que a
reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a
primeira perseguição à seita recém-emergente
dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no
palco e cantou para grandes plateias. Isso era o
equivalente de um presidente contemporâneo
dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores
romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para
assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio
Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores
obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma
extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais
delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso
general Gneu Domício Córbulo cometesse
suicídio. Temendo por suas vidas, os
governadores das províncias romanas se
rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba,
governador da Espanha, imperador. O Senado,
em seguida, condenou Nero a ter uma morte de
escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem
duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na
garganta com uma adaga em 9 de junho de 98.
Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou
às ilhas gregas disfarçado como um profeta de
cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador
de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença
do Senado. Seja como for, Nero teve um fim
prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história
viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
No terceiro parágrafo do texto, o autor utiliza a palavra “paralelamente”, que possui a seguinte
classificação gramatical: