Questões de Concurso Público Prefeitura de Itapecerica da Serra - SP 2023 para Assistente Administrativo

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Q2155808 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


O texto vale-se tanto de dados quanto de julgamentos para sua composição. Assinale a alternativa que apresenta posicionamento dos autores: 
Alternativas
Q2155809 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


A formação da opinião pública está no centro do debate apresentado. Conforme o texto, a circulação de opiniões: 

Alternativas
Q2155810 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


De acordo com o texto, os conteúdos difundidos pelos meios de comunicação sao estrategicamente moldados. Com isso, tais conteúdos:

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Q2155811 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


No texto, os parágrafos estão concatenados, por vezes cumprindo funções específicas. A respeito do décimo parágrafo, é correto assinalar:

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Q2155812 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


A concentração geográfica é outro fator relevante, posto que 80% dos escritórios das empresas de telecomunicação se encontrem nas regiões Sul e Sudeste. Para os autores, essa concentração geográfica faz com que: 

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Q2155813 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


Muito se insiste, no texto, na formação de opinião pública. Considerando a estrutura e formação de palavras, indique a opção certa a respeito do vocábulo  "formação":

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Q2155814 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


Em língua portuguesa, o pronome oblíquo átono pode ocupar três posições distintas: antes, no meio, ou depois do verbo. Assinale a alternativa com a colocação pronominal incorreta:

Alternativas
Q2155815 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


A regência trata das relações entre os termos da frase, considerando a relação de dependência entre eles. Indique abaixo a única frase com regência verbal adequada: 

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O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


As palavras desempenham diferentes funções, sendo classificadas de acordo com o uso. Indique a seguir o emprego do "que" como conjunção integrante: 

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Q2155817 Português

O que é regulação da mídia e por que o 

tema gera polêmica? 

 

        Num país como o Brasil, de dimensões continentais e mais de 210 milhões de habitantes, que compõem uma população muito diversa, é natural que existam discussões e divergências em diversos espaços (políticos, como na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas; públicos; mas não somente neles) e de diversas maneiras. Não é diferente quando se fala de regulação da mídia. 

Em se tratando de formação de opinião pública, os meios de comunicação têm um papel muito importante nesse quesito, além de grande responsabilidade pelas suas publicações. 

        No Brasil, cerca de 50% da mídia é controlada por apenas 5 famílias. Este número não reflete a pluralidade necessária para que exista verdadeiramente um Estado democrático de direito. Ao mesmo tempo, existem muitos países que utilizam de regulação da mídia para controlar a opinião pública, como instrumento de consolidação de regimes autoritários. 

        Antes de tudo, é preciso destacar que não há somente uma "opinião pública", consensual e bem definida acerca desse assunto, uma vez que o nosso país é consideravelmente populoso e possui pessoas de diferentes classes socioeconômicas, etnias, religiões, etc. 

        Por isso, diferentes grupos sociais se identificam com diferentes opiniões e, mesmo em um determinado grupo, não necessariamente prevalece a concordância plena de ideias. Esses grupos disputam, em lugares públicos, espaços para expressar suas opiniões. Porém, existem aqueles que conseguem manifestar suas opiniões em maior quantidade do que outros. 

        Pensando na atuação da grande mídia, que bombardeia a população diariamente com imagens, notícias, estereótipos, percebe-se que esta possui grande poder e influencia na formação de opinião de uma sociedade. 

        O conteúdo difundido pelos meios de comunicação é estrategicamente moldado, servindo aos interesses das empresas que detêm esses instrumentos de difusão de informações. Por exemplo: uma propaganda tem a intenção de provocar um desejo por determinado produto, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele. Assim, você passa a acreditar que precisa daquilo, podendo chegar ao ponto de comprá-lo, sem nem exatamente ter certeza de que precisa mesmo. 

        No Brasil, cinco grandes empresas de telecomunicação dominam os meios de maior audiência: Globo, Bandeirantes, Record, RBS e Grupo Folha. Destaca-se a abrangência da Rede Globo, que além de deter os maiores números de audiência da TV aberta, também soma dezenas de canais na TV a cabo, veículos jornalísticos impressos e canais de rádio. 

        Traduzindo em números: essas emissoras alcançam cerca de 75% da população, contando somente com os programas de televisão e rádio e veículos impressos. Se somarmos os acessos em portais na internet, a cobertura da Rede Globo sozinha chega em quase metade dos brasileiros. 

        Apesar da vasta dimensão do território brasileiro, a produção do conteúdo destes veículos também é concentrada geograficamente. Estima-se que 80% dos escritórios que controlam os principais meios de comunicação no Brasil estão localizados nas regiões Sudeste e Sul. 

        Com tanto poder nas mãos de poucas pessoas, a transmissão de informações naturalmente fica restrita. Isso porque apenas os grupos detentores dos grandes canais é que têm sua voz ouvida e seus interesses defendidos com vigor. 

        Mas essa parcela de empresários corresponde a uma porcentagem muito pequena da população, não representando a maioria do povo em suas características e necessidades. Logo, a grande mídia não dissemina a diversidade de opiniões, culturas, ideologias e preocupações de uma nação tão numerosa heterogênea e desigual como o Brasil. E sem pluralidade de ideias, não há democracia saudável.


[…]



(LOPES, Enize Neves Lopes; SCHIOCHET, Gabriel Augusto. O que é regulação da mídia e por que o tema gera polêmica?. Politize!, 10 de novembro de 2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/regulacao-da-midia/. Acesso em 04 de fevereiro de 2023).


De acordo com as normas gramaticais de ortografia, marque a sequencia com todos os vocábulos corretos: 

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Q2155818 Matemática

Um determinado jardim possui o formato de um hexágono regular cuja área total mede 222 m² e a apótema mede 8,00 m. Logo, é correto afirmar que o perímetro do jardim é igual a: 

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Q2155819 Matemática

Um prisma cilíndrico regular possui um volume total igual a 29.524,50 cm². Considerando π = 3,00 e sabendo que a altura do prisma é o quádruplo de seu raio, qual é o valor do diâmetro do prisma?

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Q2155820 Matemática

Os ângulos internos de um triangulo medem respectivamente os seguintes valores expressos em graus: 7x, 14x + 30 e x/4. Logo, é correto afirmar que o valor de x é aproximadamente igual a:

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Q2155821 Raciocínio Lógico

Quantas toneladas de arroz uma máquina consegue empacotar em 144 horas, considerando-se que a referida máquina empacota 52,50 toneladas em 7,5 horas? 

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Q2155822 Matemática

Considere as afirmações a seguir e responda de acordo com a orientação:


I. O Mínimo Múltiplo Comum entre os números 23, 15 e 7 é igual a 2415.


II. O Mínimo Múltiplo Comum entre os números 11, 13 e 121 é igual a 1331.


III. O Mínimo Múltiplo Comum entre os números 2, 7 e 114 é igual a 798.



Quais das afirmaÁıes anteriores est„o corretas?

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Q2155823 Matemática

Sabendo que ao final de 7 meses João obteve, de um determinado investimento, o valor de montante igual a R$ 26.904,00 e que o investimento foi capitalizado a uma taxa mensal de juros simples de 2 %, qual foi o capital inicial investido? 

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Q2155824 Raciocínio Lógico

O triplo de canetas de Márcia, somado a 2/3 das canetas de Joana é igual a 139 canetas e, o dobro das canetas de Joana menos as canetas de Márcia é igual a 107 canetas. Pode-se afirmar que Joana possui quantas canetas? 

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Q2155825 Matemática

Considere a expressão a seguir: A = 3 x 72 + (21/3) x 23 -82. É correto afirmar que o valor de A é igual a:

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Q2155826 Matemática

A razão entre o quadrado de um número X e o seu quádruplo é igual ao triplo deste número X menos 77. Logo, o valor de X é: 

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Q2155827 Matemática

O salário mensal de Antônio é igual a R$ 2.547,50. Se Antônio receber um aumento de 14,0 %, qual ser· o valor de seu novo salário? 

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Respostas
1: E
2: B
3: C
4: D
5: B
6: D
7: A
8: B
9: C
10: D
11: D
12: E
13: C
14: C
15: C
16: B
17: C
18: B
19: D
20: D