Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Claro - SP 2023 para Operador de Máquinas

Foram encontradas 39 questões

Q2272869 Não definido

Leia o texto a seguir para responder à questão.



Penas preservadas em âmbar revelam segredos de aves pré-históricas.



Pássaros modernos e seus parentes pré-históricos têm algo em comum: a importância da troca de penas em seu ciclo de vida. As penas são estruturas complexas que não podem ser reparadas, então, para mantê-las em boa forma, os pássaros passam por uma troca. Os filhotes perdem suas penas e as trocam por versões de adultos; já os mais velhos renovam sua cobertura corporal uma vez ao ano.



Além de serem essenciais para voar, nadar, camuflar, atrair parceiros, aquecer e proteger dos raios solares, as penas também podem ser a chave para explicar por que os ancestrais dos pássaros modernos viveram, enquanto outros dinossauros morreram há 66 milhões de anos.


Dois estudos recentes, liderados pela paleontóloga Jingmai O'Connor, do Museum Field de Chicago, nos Estados Unidos, trazem novas perspectivas sobre esse processo e suas implicações na evolução das aves.


Hoje, filhotes de pássaros têm um padrão em termos de desenvolvimento quando nascem. Existem as aves altriciais, que nascem nuas e indefesas incapazes de se movimentar, alimentar e termorregular, e as espécies precociais, que nascem com penas e são bastante autossuficientes.


Contudo, um dos estudos, publicado na revista Cretaceous Research, apresentou a descoberta de penas fossilizadas em âmbar de um filhote de pássaro com cerca de 99 milhões de anos. Essas penas preservadas revelaram uma combinação única de características precociais e altriciais.


Essa descoberta sugere que o grupo de aves pré- históricas conhecido como Enantiornithines, do qual esse filhote provavelmente fazia parte, tinha um processo de muda acelerado e enfrentava desafios significativos durante esse período crítico.


A muda consome muita energia, e perder muitas penas de uma só vez pode dificultar que um pássaro se mantenha aquecido. Como resultado, os filhotes precociais tendem a mudar lentamente, de modo que mantêm um suprimento constante de penas, enquanto os filhotes altriciais, que podem contar com seus pais para se alimentar e se aquecer, passam por uma “muda simultânea”, perdendo todas as suas penas ao mesmo tempo.


As penas preservadas em âmbar são a primeira evidência fóssil definitiva de uma muda juvenil e revela um filhote de pássaro cuja história de vida não corresponde a nenhuma ave viva hoje. “Este espécime mostra uma combinação totalmente bizarra de características precociais e altriciais”, diz O'Connor, do Centro de Pesquisa Integrativa Negaunee, do Museu Field, em comunicado. “Todas as penas do corpo estão basicamente no mesmo estágio de desenvolvimento, então isso significa que todas as penas começaram a crescer simultaneamente, ou quase simultaneamente. ”


O’Connor acredita que a pena presa no âmbar é da espécie já extinta Enantiornithines, e que, por ser um filhote com características precociais e altriciais, manter-se aquecido enquanto passava por uma muda rápida pode ter sido um fator na sua destruição.


Segundo a autora, quando o asteroide atingiu a Terra, as temperaturas globais teriam despencado e os recursos teriam se tornado escassos. Desse modo, essas aves não apenas teriam demandas de energia ainda maiores para se manterem aquecidas, mas também não teriam os recursos para atendê-las.


Outro estudo, publicado em 3 de julho na revista Communications Biology, explorou os padrões de muda em pássaros modernos para entender melhor como o processo evoluiu ao longo do tempo.


De acordo com a pesquisa, nas aves adultas modernas, a muda ocorre uma vez por ano, substituindo apenas algumas penas por vez ao longo de algumas semanas. Essa estratégia permite que as aves continuem voando durante o processo.


No entanto, a muda simultânea, na qual todas as penas de voo caem ao mesmo tempo e voltam a crescer rapidamente, é mais rara e geralmente observada em aves aquáticas que não dependem do voo para se alimentar e evitar predadores.


Os pesquisadores Jingmai O'Connor e Yosef Kiat examinaram mais de 600 peles de aves modernas armazenadas na coleção de ornitologia do Museu Field. Eles descobriram que as aves com mudas sequenciais eram representadas por dezenas de espécimes em processo de muda, enquanto quase não encontraram evidências de mudas simultâneas. Esses resultados sugerem que pássaros com mudas simultâneas estão sub- representados no registro fóssil, pois passam menos tempo no processo de muda e têm menos chances de morrer durante esse período.


Os estudos de O'Connor e equipe são importantes para entendermos a evolução das aves e os fatores que influenciaram a sobrevivência de certos grupos ao longo da história. Tanto o espécime do âmbar quanto o estudo da muda em pássaros modernos apontam para um tema comum: pássaros pré-históricos e dinossauros emplumados, especialmente aqueles de grupos que não sobreviveram à extinção em massa, mudaram de forma diferente dos pássaros de hoje.


“Não acho que haja uma razão específica para que as aves da coroa, o grupo que inclui as aves modernas, tenham sobrevivido. Acho que é uma combinação de características. Mas acho que está ficando claro que a muda pode ter sido um fator significativo no qual os dinossauros conseguiram sobreviver”, conclui O'Connor.


REDAÇÃO. Revista Galileu Digital. Disponível em:

<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2023/07/penas-preservadas-em-ambar-revelam-segredos-de-aves-pre-historicas.ghtml>. Acesso em: 19 jul. 2023. ADAPTADO.

De acordo com as informações presentes na reportagem, assinale a alternativa que apresenta uma análise INCORRETA.
Alternativas
Q2272870 Não definido

Leia o texto a seguir para responder à questão.



Penas preservadas em âmbar revelam segredos de aves pré-históricas.



Pássaros modernos e seus parentes pré-históricos têm algo em comum: a importância da troca de penas em seu ciclo de vida. As penas são estruturas complexas que não podem ser reparadas, então, para mantê-las em boa forma, os pássaros passam por uma troca. Os filhotes perdem suas penas e as trocam por versões de adultos; já os mais velhos renovam sua cobertura corporal uma vez ao ano.



Além de serem essenciais para voar, nadar, camuflar, atrair parceiros, aquecer e proteger dos raios solares, as penas também podem ser a chave para explicar por que os ancestrais dos pássaros modernos viveram, enquanto outros dinossauros morreram há 66 milhões de anos.


Dois estudos recentes, liderados pela paleontóloga Jingmai O'Connor, do Museum Field de Chicago, nos Estados Unidos, trazem novas perspectivas sobre esse processo e suas implicações na evolução das aves.


Hoje, filhotes de pássaros têm um padrão em termos de desenvolvimento quando nascem. Existem as aves altriciais, que nascem nuas e indefesas incapazes de se movimentar, alimentar e termorregular, e as espécies precociais, que nascem com penas e são bastante autossuficientes.


Contudo, um dos estudos, publicado na revista Cretaceous Research, apresentou a descoberta de penas fossilizadas em âmbar de um filhote de pássaro com cerca de 99 milhões de anos. Essas penas preservadas revelaram uma combinação única de características precociais e altriciais.


Essa descoberta sugere que o grupo de aves pré- históricas conhecido como Enantiornithines, do qual esse filhote provavelmente fazia parte, tinha um processo de muda acelerado e enfrentava desafios significativos durante esse período crítico.


A muda consome muita energia, e perder muitas penas de uma só vez pode dificultar que um pássaro se mantenha aquecido. Como resultado, os filhotes precociais tendem a mudar lentamente, de modo que mantêm um suprimento constante de penas, enquanto os filhotes altriciais, que podem contar com seus pais para se alimentar e se aquecer, passam por uma “muda simultânea”, perdendo todas as suas penas ao mesmo tempo.


As penas preservadas em âmbar são a primeira evidência fóssil definitiva de uma muda juvenil e revela um filhote de pássaro cuja história de vida não corresponde a nenhuma ave viva hoje. “Este espécime mostra uma combinação totalmente bizarra de características precociais e altriciais”, diz O'Connor, do Centro de Pesquisa Integrativa Negaunee, do Museu Field, em comunicado. “Todas as penas do corpo estão basicamente no mesmo estágio de desenvolvimento, então isso significa que todas as penas começaram a crescer simultaneamente, ou quase simultaneamente. ”


O’Connor acredita que a pena presa no âmbar é da espécie já extinta Enantiornithines, e que, por ser um filhote com características precociais e altriciais, manter-se aquecido enquanto passava por uma muda rápida pode ter sido um fator na sua destruição.


Segundo a autora, quando o asteroide atingiu a Terra, as temperaturas globais teriam despencado e os recursos teriam se tornado escassos. Desse modo, essas aves não apenas teriam demandas de energia ainda maiores para se manterem aquecidas, mas também não teriam os recursos para atendê-las.


Outro estudo, publicado em 3 de julho na revista Communications Biology, explorou os padrões de muda em pássaros modernos para entender melhor como o processo evoluiu ao longo do tempo.


De acordo com a pesquisa, nas aves adultas modernas, a muda ocorre uma vez por ano, substituindo apenas algumas penas por vez ao longo de algumas semanas. Essa estratégia permite que as aves continuem voando durante o processo.


No entanto, a muda simultânea, na qual todas as penas de voo caem ao mesmo tempo e voltam a crescer rapidamente, é mais rara e geralmente observada em aves aquáticas que não dependem do voo para se alimentar e evitar predadores.


Os pesquisadores Jingmai O'Connor e Yosef Kiat examinaram mais de 600 peles de aves modernas armazenadas na coleção de ornitologia do Museu Field. Eles descobriram que as aves com mudas sequenciais eram representadas por dezenas de espécimes em processo de muda, enquanto quase não encontraram evidências de mudas simultâneas. Esses resultados sugerem que pássaros com mudas simultâneas estão sub- representados no registro fóssil, pois passam menos tempo no processo de muda e têm menos chances de morrer durante esse período.


Os estudos de O'Connor e equipe são importantes para entendermos a evolução das aves e os fatores que influenciaram a sobrevivência de certos grupos ao longo da história. Tanto o espécime do âmbar quanto o estudo da muda em pássaros modernos apontam para um tema comum: pássaros pré-históricos e dinossauros emplumados, especialmente aqueles de grupos que não sobreviveram à extinção em massa, mudaram de forma diferente dos pássaros de hoje.


“Não acho que haja uma razão específica para que as aves da coroa, o grupo que inclui as aves modernas, tenham sobrevivido. Acho que é uma combinação de características. Mas acho que está ficando claro que a muda pode ter sido um fator significativo no qual os dinossauros conseguiram sobreviver”, conclui O'Connor.


REDAÇÃO. Revista Galileu Digital. Disponível em:

<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2023/07/penas-preservadas-em-ambar-revelam-segredos-de-aves-pre-historicas.ghtml>. Acesso em: 19 jul. 2023. ADAPTADO.

De acordo com o texto, assinale a alternativa que explica o sentido correto do termo “altriciais”.
Alternativas
Q2272871 Não definido

Leia o texto a seguir para responder à questão.



Penas preservadas em âmbar revelam segredos de aves pré-históricas.



Pássaros modernos e seus parentes pré-históricos têm algo em comum: a importância da troca de penas em seu ciclo de vida. As penas são estruturas complexas que não podem ser reparadas, então, para mantê-las em boa forma, os pássaros passam por uma troca. Os filhotes perdem suas penas e as trocam por versões de adultos; já os mais velhos renovam sua cobertura corporal uma vez ao ano.



Além de serem essenciais para voar, nadar, camuflar, atrair parceiros, aquecer e proteger dos raios solares, as penas também podem ser a chave para explicar por que os ancestrais dos pássaros modernos viveram, enquanto outros dinossauros morreram há 66 milhões de anos.


Dois estudos recentes, liderados pela paleontóloga Jingmai O'Connor, do Museum Field de Chicago, nos Estados Unidos, trazem novas perspectivas sobre esse processo e suas implicações na evolução das aves.


Hoje, filhotes de pássaros têm um padrão em termos de desenvolvimento quando nascem. Existem as aves altriciais, que nascem nuas e indefesas incapazes de se movimentar, alimentar e termorregular, e as espécies precociais, que nascem com penas e são bastante autossuficientes.


Contudo, um dos estudos, publicado na revista Cretaceous Research, apresentou a descoberta de penas fossilizadas em âmbar de um filhote de pássaro com cerca de 99 milhões de anos. Essas penas preservadas revelaram uma combinação única de características precociais e altriciais.


Essa descoberta sugere que o grupo de aves pré- históricas conhecido como Enantiornithines, do qual esse filhote provavelmente fazia parte, tinha um processo de muda acelerado e enfrentava desafios significativos durante esse período crítico.


A muda consome muita energia, e perder muitas penas de uma só vez pode dificultar que um pássaro se mantenha aquecido. Como resultado, os filhotes precociais tendem a mudar lentamente, de modo que mantêm um suprimento constante de penas, enquanto os filhotes altriciais, que podem contar com seus pais para se alimentar e se aquecer, passam por uma “muda simultânea”, perdendo todas as suas penas ao mesmo tempo.


As penas preservadas em âmbar são a primeira evidência fóssil definitiva de uma muda juvenil e revela um filhote de pássaro cuja história de vida não corresponde a nenhuma ave viva hoje. “Este espécime mostra uma combinação totalmente bizarra de características precociais e altriciais”, diz O'Connor, do Centro de Pesquisa Integrativa Negaunee, do Museu Field, em comunicado. “Todas as penas do corpo estão basicamente no mesmo estágio de desenvolvimento, então isso significa que todas as penas começaram a crescer simultaneamente, ou quase simultaneamente. ”


O’Connor acredita que a pena presa no âmbar é da espécie já extinta Enantiornithines, e que, por ser um filhote com características precociais e altriciais, manter-se aquecido enquanto passava por uma muda rápida pode ter sido um fator na sua destruição.


Segundo a autora, quando o asteroide atingiu a Terra, as temperaturas globais teriam despencado e os recursos teriam se tornado escassos. Desse modo, essas aves não apenas teriam demandas de energia ainda maiores para se manterem aquecidas, mas também não teriam os recursos para atendê-las.


Outro estudo, publicado em 3 de julho na revista Communications Biology, explorou os padrões de muda em pássaros modernos para entender melhor como o processo evoluiu ao longo do tempo.


De acordo com a pesquisa, nas aves adultas modernas, a muda ocorre uma vez por ano, substituindo apenas algumas penas por vez ao longo de algumas semanas. Essa estratégia permite que as aves continuem voando durante o processo.


No entanto, a muda simultânea, na qual todas as penas de voo caem ao mesmo tempo e voltam a crescer rapidamente, é mais rara e geralmente observada em aves aquáticas que não dependem do voo para se alimentar e evitar predadores.


Os pesquisadores Jingmai O'Connor e Yosef Kiat examinaram mais de 600 peles de aves modernas armazenadas na coleção de ornitologia do Museu Field. Eles descobriram que as aves com mudas sequenciais eram representadas por dezenas de espécimes em processo de muda, enquanto quase não encontraram evidências de mudas simultâneas. Esses resultados sugerem que pássaros com mudas simultâneas estão sub- representados no registro fóssil, pois passam menos tempo no processo de muda e têm menos chances de morrer durante esse período.


Os estudos de O'Connor e equipe são importantes para entendermos a evolução das aves e os fatores que influenciaram a sobrevivência de certos grupos ao longo da história. Tanto o espécime do âmbar quanto o estudo da muda em pássaros modernos apontam para um tema comum: pássaros pré-históricos e dinossauros emplumados, especialmente aqueles de grupos que não sobreviveram à extinção em massa, mudaram de forma diferente dos pássaros de hoje.


“Não acho que haja uma razão específica para que as aves da coroa, o grupo que inclui as aves modernas, tenham sobrevivido. Acho que é uma combinação de características. Mas acho que está ficando claro que a muda pode ter sido um fator significativo no qual os dinossauros conseguiram sobreviver”, conclui O'Connor.


REDAÇÃO. Revista Galileu Digital. Disponível em:

<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2023/07/penas-preservadas-em-ambar-revelam-segredos-de-aves-pre-historicas.ghtml>. Acesso em: 19 jul. 2023. ADAPTADO.

De acordo com o texto, no trecho “(...) estruturas complexas, que não podem ser reparadas”, refere- se:
Alternativas
Q2272872 Não definido

Leia o texto a seguir para responder à questão.



Penas preservadas em âmbar revelam segredos de aves pré-históricas.



Pássaros modernos e seus parentes pré-históricos têm algo em comum: a importância da troca de penas em seu ciclo de vida. As penas são estruturas complexas que não podem ser reparadas, então, para mantê-las em boa forma, os pássaros passam por uma troca. Os filhotes perdem suas penas e as trocam por versões de adultos; já os mais velhos renovam sua cobertura corporal uma vez ao ano.



Além de serem essenciais para voar, nadar, camuflar, atrair parceiros, aquecer e proteger dos raios solares, as penas também podem ser a chave para explicar por que os ancestrais dos pássaros modernos viveram, enquanto outros dinossauros morreram há 66 milhões de anos.


Dois estudos recentes, liderados pela paleontóloga Jingmai O'Connor, do Museum Field de Chicago, nos Estados Unidos, trazem novas perspectivas sobre esse processo e suas implicações na evolução das aves.


Hoje, filhotes de pássaros têm um padrão em termos de desenvolvimento quando nascem. Existem as aves altriciais, que nascem nuas e indefesas incapazes de se movimentar, alimentar e termorregular, e as espécies precociais, que nascem com penas e são bastante autossuficientes.


Contudo, um dos estudos, publicado na revista Cretaceous Research, apresentou a descoberta de penas fossilizadas em âmbar de um filhote de pássaro com cerca de 99 milhões de anos. Essas penas preservadas revelaram uma combinação única de características precociais e altriciais.


Essa descoberta sugere que o grupo de aves pré- históricas conhecido como Enantiornithines, do qual esse filhote provavelmente fazia parte, tinha um processo de muda acelerado e enfrentava desafios significativos durante esse período crítico.


A muda consome muita energia, e perder muitas penas de uma só vez pode dificultar que um pássaro se mantenha aquecido. Como resultado, os filhotes precociais tendem a mudar lentamente, de modo que mantêm um suprimento constante de penas, enquanto os filhotes altriciais, que podem contar com seus pais para se alimentar e se aquecer, passam por uma “muda simultânea”, perdendo todas as suas penas ao mesmo tempo.


As penas preservadas em âmbar são a primeira evidência fóssil definitiva de uma muda juvenil e revela um filhote de pássaro cuja história de vida não corresponde a nenhuma ave viva hoje. “Este espécime mostra uma combinação totalmente bizarra de características precociais e altriciais”, diz O'Connor, do Centro de Pesquisa Integrativa Negaunee, do Museu Field, em comunicado. “Todas as penas do corpo estão basicamente no mesmo estágio de desenvolvimento, então isso significa que todas as penas começaram a crescer simultaneamente, ou quase simultaneamente. ”


O’Connor acredita que a pena presa no âmbar é da espécie já extinta Enantiornithines, e que, por ser um filhote com características precociais e altriciais, manter-se aquecido enquanto passava por uma muda rápida pode ter sido um fator na sua destruição.


Segundo a autora, quando o asteroide atingiu a Terra, as temperaturas globais teriam despencado e os recursos teriam se tornado escassos. Desse modo, essas aves não apenas teriam demandas de energia ainda maiores para se manterem aquecidas, mas também não teriam os recursos para atendê-las.


Outro estudo, publicado em 3 de julho na revista Communications Biology, explorou os padrões de muda em pássaros modernos para entender melhor como o processo evoluiu ao longo do tempo.


De acordo com a pesquisa, nas aves adultas modernas, a muda ocorre uma vez por ano, substituindo apenas algumas penas por vez ao longo de algumas semanas. Essa estratégia permite que as aves continuem voando durante o processo.


No entanto, a muda simultânea, na qual todas as penas de voo caem ao mesmo tempo e voltam a crescer rapidamente, é mais rara e geralmente observada em aves aquáticas que não dependem do voo para se alimentar e evitar predadores.


Os pesquisadores Jingmai O'Connor e Yosef Kiat examinaram mais de 600 peles de aves modernas armazenadas na coleção de ornitologia do Museu Field. Eles descobriram que as aves com mudas sequenciais eram representadas por dezenas de espécimes em processo de muda, enquanto quase não encontraram evidências de mudas simultâneas. Esses resultados sugerem que pássaros com mudas simultâneas estão sub- representados no registro fóssil, pois passam menos tempo no processo de muda e têm menos chances de morrer durante esse período.


Os estudos de O'Connor e equipe são importantes para entendermos a evolução das aves e os fatores que influenciaram a sobrevivência de certos grupos ao longo da história. Tanto o espécime do âmbar quanto o estudo da muda em pássaros modernos apontam para um tema comum: pássaros pré-históricos e dinossauros emplumados, especialmente aqueles de grupos que não sobreviveram à extinção em massa, mudaram de forma diferente dos pássaros de hoje.


“Não acho que haja uma razão específica para que as aves da coroa, o grupo que inclui as aves modernas, tenham sobrevivido. Acho que é uma combinação de características. Mas acho que está ficando claro que a muda pode ter sido um fator significativo no qual os dinossauros conseguiram sobreviver”, conclui O'Connor.


REDAÇÃO. Revista Galileu Digital. Disponível em:

<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2023/07/penas-preservadas-em-ambar-revelam-segredos-de-aves-pre-historicas.ghtml>. Acesso em: 19 jul. 2023. ADAPTADO.

De acordo com o texto, assinale a alternativa que indica corretamente o fator que permite as aves modernas continuarem voando durante o processo de muda.
Alternativas
Q2272873 Não definido

Leia o texto a seguir para responder à questão.



Penas preservadas em âmbar revelam segredos de aves pré-históricas.



Pássaros modernos e seus parentes pré-históricos têm algo em comum: a importância da troca de penas em seu ciclo de vida. As penas são estruturas complexas que não podem ser reparadas, então, para mantê-las em boa forma, os pássaros passam por uma troca. Os filhotes perdem suas penas e as trocam por versões de adultos; já os mais velhos renovam sua cobertura corporal uma vez ao ano.



Além de serem essenciais para voar, nadar, camuflar, atrair parceiros, aquecer e proteger dos raios solares, as penas também podem ser a chave para explicar por que os ancestrais dos pássaros modernos viveram, enquanto outros dinossauros morreram há 66 milhões de anos.


Dois estudos recentes, liderados pela paleontóloga Jingmai O'Connor, do Museum Field de Chicago, nos Estados Unidos, trazem novas perspectivas sobre esse processo e suas implicações na evolução das aves.


Hoje, filhotes de pássaros têm um padrão em termos de desenvolvimento quando nascem. Existem as aves altriciais, que nascem nuas e indefesas incapazes de se movimentar, alimentar e termorregular, e as espécies precociais, que nascem com penas e são bastante autossuficientes.


Contudo, um dos estudos, publicado na revista Cretaceous Research, apresentou a descoberta de penas fossilizadas em âmbar de um filhote de pássaro com cerca de 99 milhões de anos. Essas penas preservadas revelaram uma combinação única de características precociais e altriciais.


Essa descoberta sugere que o grupo de aves pré- históricas conhecido como Enantiornithines, do qual esse filhote provavelmente fazia parte, tinha um processo de muda acelerado e enfrentava desafios significativos durante esse período crítico.


A muda consome muita energia, e perder muitas penas de uma só vez pode dificultar que um pássaro se mantenha aquecido. Como resultado, os filhotes precociais tendem a mudar lentamente, de modo que mantêm um suprimento constante de penas, enquanto os filhotes altriciais, que podem contar com seus pais para se alimentar e se aquecer, passam por uma “muda simultânea”, perdendo todas as suas penas ao mesmo tempo.


As penas preservadas em âmbar são a primeira evidência fóssil definitiva de uma muda juvenil e revela um filhote de pássaro cuja história de vida não corresponde a nenhuma ave viva hoje. “Este espécime mostra uma combinação totalmente bizarra de características precociais e altriciais”, diz O'Connor, do Centro de Pesquisa Integrativa Negaunee, do Museu Field, em comunicado. “Todas as penas do corpo estão basicamente no mesmo estágio de desenvolvimento, então isso significa que todas as penas começaram a crescer simultaneamente, ou quase simultaneamente. ”


O’Connor acredita que a pena presa no âmbar é da espécie já extinta Enantiornithines, e que, por ser um filhote com características precociais e altriciais, manter-se aquecido enquanto passava por uma muda rápida pode ter sido um fator na sua destruição.


Segundo a autora, quando o asteroide atingiu a Terra, as temperaturas globais teriam despencado e os recursos teriam se tornado escassos. Desse modo, essas aves não apenas teriam demandas de energia ainda maiores para se manterem aquecidas, mas também não teriam os recursos para atendê-las.


Outro estudo, publicado em 3 de julho na revista Communications Biology, explorou os padrões de muda em pássaros modernos para entender melhor como o processo evoluiu ao longo do tempo.


De acordo com a pesquisa, nas aves adultas modernas, a muda ocorre uma vez por ano, substituindo apenas algumas penas por vez ao longo de algumas semanas. Essa estratégia permite que as aves continuem voando durante o processo.


No entanto, a muda simultânea, na qual todas as penas de voo caem ao mesmo tempo e voltam a crescer rapidamente, é mais rara e geralmente observada em aves aquáticas que não dependem do voo para se alimentar e evitar predadores.


Os pesquisadores Jingmai O'Connor e Yosef Kiat examinaram mais de 600 peles de aves modernas armazenadas na coleção de ornitologia do Museu Field. Eles descobriram que as aves com mudas sequenciais eram representadas por dezenas de espécimes em processo de muda, enquanto quase não encontraram evidências de mudas simultâneas. Esses resultados sugerem que pássaros com mudas simultâneas estão sub- representados no registro fóssil, pois passam menos tempo no processo de muda e têm menos chances de morrer durante esse período.


Os estudos de O'Connor e equipe são importantes para entendermos a evolução das aves e os fatores que influenciaram a sobrevivência de certos grupos ao longo da história. Tanto o espécime do âmbar quanto o estudo da muda em pássaros modernos apontam para um tema comum: pássaros pré-históricos e dinossauros emplumados, especialmente aqueles de grupos que não sobreviveram à extinção em massa, mudaram de forma diferente dos pássaros de hoje.


“Não acho que haja uma razão específica para que as aves da coroa, o grupo que inclui as aves modernas, tenham sobrevivido. Acho que é uma combinação de características. Mas acho que está ficando claro que a muda pode ter sido um fator significativo no qual os dinossauros conseguiram sobreviver”, conclui O'Connor.


REDAÇÃO. Revista Galileu Digital. Disponível em:

<https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2023/07/penas-preservadas-em-ambar-revelam-segredos-de-aves-pre-historicas.ghtml>. Acesso em: 19 jul. 2023. ADAPTADO.

De acordo com a informação presente no texto, a evidência fossilizada de uma espécie de pássaro revela:
Alternativas
Q2272875 Não definido
De acordo com a norma culta da língua portuguesa, assinale a alternativa que apresenta corretamente uma frase que apresenta um adjetivo.
Alternativas
Q2272876 Não definido
De acordo com a norma da língua portuguesa, assinale a alternativa que apresenta corretamente uma frase que apresenta uma conjunção adversativa.
Alternativas
Q2272878 Não definido
De acordo com a norma culta da língua portuguesa, assinale a alternativa que apresenta corretamente o uso da crase.
Alternativas
Q2272879 Não definido
Assinale a alternativa que apresenta o sétimo número ímpar antecessor de 313:
Alternativas
Q2272880 Não definido
Qual é o resultado da seguinte operação: 27,3 x 9- 16?
Alternativas
Q2272881 Não definido
Assinale a alternativa que apresenta o resultado para a seguinte operação de multiplicação:

17 x 3 x 14,3
Alternativas
Q2272884 Não definido
Uma loja de carros oferece uma promoção de 20% de desconto no preço dos carros. Se um carro custa R$30.000,00 sem o desconto, qual será o preço do carro com o desconto aplicado?
Alternativas
Q2272885 Não definido
Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto para a seguinte operação matemática.

37 + 74 x 63
Alternativas
Q2272886 Não definido
Um cinema tem uma capacidade de 400 lugares. Se eles venderam ingressos para 80% dessa capacidade em um dia, quantos ingressos foram vendidos?
Alternativas
Q2272887 Não definido
Uma empresa fabrica, em média, 60 peças de roupa por semana. Para a fabricação de cada peça, são utilizados 4 metros de tecido. Se a fábrica funcionar durante 4 semanas em um mês, quantos metros de tecido serão usados nesse período?
Alternativas
Q2272889 Não definido

Imagem associada para resolução da questão



Disponível em: https://vrentalnet.com/blog



A imagem acima refere-se à:

Alternativas
Q2272890 Não definido
Qual das alternativas abaixo é verdadeira sobre o trator de esteira?
Alternativas
Q2272891 Não definido
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, Art. 36. Complete a lacuna:

O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, deverá _____________________________.
Alternativas
Q2272892 Não definido
A lubrificação adequada das partes móveis de uma máquina é um aspecto fundamental para garantir seu funcionamento eficiente e durabilidade. Das alternativas abaixo, qual é a ação necessária para lubrificar as partes móveis de uma máquina?
Alternativas
Q2272893 Não definido
Antes de iniciar qualquer operação em uma máquina, é crucial realizar uma série de inspeções para assegurar sua eficácia. Essas verificações prévias garantem não apenas o bom funcionamento da máquina, mas também a proteção dos operadores. Qual é a importância de realizar verificações prévias em máquinas antes de iniciar qualquer operação?
Alternativas
Respostas
1: D
2: E
3: C
4: A
5: C
6: B
7: E
8: D
9: C
10: A
11: A
12: E
13: E
14: C
15: B
16: D
17: C
18: A
19: C
20: C