Questões de Concurso Público Prefeitura de Lorena - SP 2024 para Médico Cardiologista

A circulação pulmonar inicia-se no ventrículo direito, de onde o sangue desoxigenado é bombeado para os pulmões através da veia pulmonar, retornando oxigenado ao átrio esquerdo do coração.

O sangue flui do átrio direito para o ventrículo esquerdo através do septo interventricular, uma estrutura essencial para a separação dos fluxos sanguíneos oxigenado e desoxigenado.

As artérias coronárias, que se originam na base da aorta, são responsáveis pela nutrição e oxigenação do miocárdio, sendo fundamentais para a manutenção da função cardíaca eficiente.

A válvula aórtica, localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta, é uma válvula bicúspide responsável por impedir o refluxo de sangue durante a diástole ventricular.

O ciclo cardíaco compreende uma fase de sístole, quando os ventrículos se contraem e expulsam sangue, e uma fase de diástole, quando os ventrículos se relaxam e se enchem de sangue, com a pressão arterial alcançando seu pico na diástole.

A circulação coronariana, responsável pela oxigenação do miocárdio, é mais ativa durante a diástole cardíaca, momento em que as artérias coronárias recebem maior fluxo sanguíneo devido à menor pressão exercida sobre elas pelos ventrículos.

A válvula mitral, localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, é uma válvula tricúspide que impede o refluxo de sangue do ventrículo para o átrio durante a sístole ventricular.

A camada conhecida como mais interna do coração, endocárdio, é composta de tecido epitelial e conectivo e possui papel crucial na formação das válvulas cardíacas, sendo contínua com o revestimento interno das artérias e veias.

O tecido muscular do coração, o miocárdio, é constituído principalmente por células musculares estriadas involuntárias, que possuem apenas um núcleo central, diferindo assim das células musculares esqueléticas.

O sistema de condução cardíaco, essencial para a regulação dos batimentos cardíacos, é composto pelo nó sinoatrial (SA), nó atrioventricular (AV), feixe de His, e as fibras de Purkinje, com o nó SA apresentando a menor velocidade de condução de impulso elétrico dentre esses componentes.

Na ausculta cardíaca, um sopro sistólico de regurgitação mitral geralmente é melhor ouvido na borda esternal esquerda inferior, irradiando-se para a axila e o dorso, sendo característico de estenose mitral.

O pulso paradoxal, caracterizado por uma diminuição exagerada da pressão arterial sistólica e do pulso durante a inspiração, é um achado comum na insuficiência cardíaca congestiva, refletindo agravamento da função ventricular esquerda.

O sinal de Kussmaul, que é a elevação paradoxal da pressão venosa jugular durante a inspiração, é um achado normal em indivíduos saudáveis e não indica patologia cardíaca.

Um frêmito sistólico palpável na região precordial, acompanhado de um sopro sistólico áspero, pode indicar estenose aórtica, especialmente se localizado no segundo espaço intercostal direito e irradiando-se para os vasos do pescoço.

A presença de pulsos periféricos assimétricos e desiguais pode indicar aterosclerose, aneurismas ou dissecções arteriais, sendo um sinal importante na avaliação do sistema vascular periférico associado ao aparelho cardiovascular.

Um complexo QRS alargado no ECG geralmente indica uma condução intraventricular normal e é frequentemente observado em indivíduos saudáveis sem doença cardíaca estrutural.

A elevação do segmento ST é um achado típico do ECG na angina estável, refletindo uma isquemia miocárdica transitória sem necrose do tecido cardíaco.

Um intervalo QT prolongado no ECG pode indicar um risco aumentado de arritmias cardíacas, como a Torsade de Pointes, e é frequentemente causado por fatores genéticos ou o uso de certos medicamentos.

Na fibrilação atrial, o ECG tipicamente mostra ondas P bem definidas e regulares, refletindo a ativação atrial ordenada e a condução normal para os ventrículos.

O padrão de bloqueio de ramo direito no ECG é caracterizado por uma onda R proeminente em V1 e uma onda S profunda em V6, indicando um atraso na ativação do ventrículo esquerdo.

Na medicina nuclear, a tomografia por emissão de pósitrons (PET) cardíaca frequentemente utilizada para avaliar viabilidade miocárdica, permitindo diferenciar o tecido cardíaco viável de áreas de infarto.

A angiografia coronariana, um procedimento hemodinâmico, é incapaz de detectar placas ateroscleróticas não obstrutivas ou avaliar o risco de eventos cardíacos futuros em pacientes com doença arterial coronariana.

Na ecocardiografia transesofágica, o transdutor é colocado na superfície torácica anterior, permitindo uma avaliação detalhada das estruturas cardíacas superficiais, como as válvulas mitral e aórtica.

A cintilografia miocárdica, uma técnica de medicina nuclear, utiliza isótopos radioativos para avaliar a função renal, sendo particularmente útil na detecção de nefropatias associadas a doenças cardíacas.

Durante um cateterismo cardíaco, um cateter é inserido através de uma veia periférica e avançado até o coração para medir a pressão intracardíaca e a saturação de oxigênio, mas não permite a visualização direta das estruturas cardíacas.