Ao analisar o contexto organizacional, a ênfase
sobre as tarefas levou os engenheiros americanos
a simplificar cargos para obter o máximo de
especialização de cada trabalhador: cada operário
fica restrito a uma simples e específica tarefa que
deve ser executada cíclica e repetitivamente para
aumentar sua eficiência. Os cargos e tarefas são
desempenhados para uma execução
automatizada por parte do trabalhador: este deve
fazer e não pensar ou decidir.
A simplicidade dos cargos permite que o
ocupante aprenda rapidamente os métodos
prescritos com um mínimo de treinamento. A
simplicidade permite um controle e
acompanhamento visual por parte do supervisor.
Com isso, enfatiza-se o conceito de linha de
montagem ou linha de produção: em vez de um
operário executar uma tarefa complexa ao redor
da matéria-prima, esta passa por uma linha móvel
de produção na qual cada operário especializado
executa sua tarefa específica na sequência.
Assim, o trabalhador é uma máquina de
produção.
Fonte: Chiavenato, I. Introdução à teoria geral da administração. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.