Questões de Concurso Público Prefeitura de Sapeaçu - BA 2022 para Técnico em Enfermagem

Foram encontradas 10 questões

Q3106694 Português
Ladrão de Galinhas


   Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e levaram para a delegacia.
   - Que vida mansa, hein, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para cadeia!
   - Não era para mim não. Era para vender.
   - Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha! -
   Mas eu vendia mais caro.
   - Mais caro?
   - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas não. E que as galinhas do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
   - Mas eram as mesmas galinhas, safado!
   - Os ovos das minhas eu pintava.
   - Que grande pilantra...
   Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.
    - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
   - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
    - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
   - Especulo em dólar. Invisto alguma coisa no comércio ilegal. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
    O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:
   - Doutor, não me leve mal, mas, com tudo isso, o senhor não está milionário?
   - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
    - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
    - Às vezes, sabe como é.
    - Não sei não, excelência. Me explique.
    - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. Do risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora. Fui preso, finalmente. Vou para a cadeia. É uma experiência nova.
    - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
   - Mas fui preso em flagrante pulando a cerca do galinheiro! - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...

(Fonte: https//:sitedoescritor.com.br/lfverissimo – acesso em 07/09/2022, adaptado)
Marque a alternativa cuja palavra retirada do texto possua apenas um prefixo:
Alternativas
Q3106695 Português
Ladrão de Galinhas


   Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e levaram para a delegacia.
   - Que vida mansa, hein, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para cadeia!
   - Não era para mim não. Era para vender.
   - Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha! -
   Mas eu vendia mais caro.
   - Mais caro?
   - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas não. E que as galinhas do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
   - Mas eram as mesmas galinhas, safado!
   - Os ovos das minhas eu pintava.
   - Que grande pilantra...
   Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.
    - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
   - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
    - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
   - Especulo em dólar. Invisto alguma coisa no comércio ilegal. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
    O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:
   - Doutor, não me leve mal, mas, com tudo isso, o senhor não está milionário?
   - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
    - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
    - Às vezes, sabe como é.
    - Não sei não, excelência. Me explique.
    - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. Do risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora. Fui preso, finalmente. Vou para a cadeia. É uma experiência nova.
    - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
   - Mas fui preso em flagrante pulando a cerca do galinheiro! - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...

(Fonte: https//:sitedoescritor.com.br/lfverissimo – acesso em 07/09/2022, adaptado)
A variedade linguística leva em consideração as diferentes possibilidades discursivas que há na sociedade no que se refere ao modo de falar das pessoas. Assim, gírias, regionalismos e jargões ajudam a construir a expressividade do idioma quanto à língua falada. Nesse caso, aponte a alternativa que não fez uso do registro coloquial da linguagem no texto.
Alternativas
Q3106696 Português
Ladrão de Galinhas


   Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e levaram para a delegacia.
   - Que vida mansa, hein, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para cadeia!
   - Não era para mim não. Era para vender.
   - Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha! -
   Mas eu vendia mais caro.
   - Mais caro?
   - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas não. E que as galinhas do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
   - Mas eram as mesmas galinhas, safado!
   - Os ovos das minhas eu pintava.
   - Que grande pilantra...
   Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.
    - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
   - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
    - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
   - Especulo em dólar. Invisto alguma coisa no comércio ilegal. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
    O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:
   - Doutor, não me leve mal, mas, com tudo isso, o senhor não está milionário?
   - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
    - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
    - Às vezes, sabe como é.
    - Não sei não, excelência. Me explique.
    - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. Do risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora. Fui preso, finalmente. Vou para a cadeia. É uma experiência nova.
    - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
   - Mas fui preso em flagrante pulando a cerca do galinheiro! - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...

(Fonte: https//:sitedoescritor.com.br/lfverissimo – acesso em 07/09/2022, adaptado)
Sobre a pontuação usada no texto, pode-se afirmar corretamente que a alternativa que poderia conter vírgula(s) a fim de garantir a devida elaboração frasal se faz presente em:
Alternativas
Q3106697 Português
    Aspas têm sido úteis no decorrer da minha vida e, imagino, na de inúmeras pessoas também. Na escola, ao usá-las pela primeira vez numa redação, provoquei até emoção na professora. Ganhei elogios. Coisa de que nunca se esquece.

    Utilizar aspas em uma palavra ou expressão não significa perdão ou redenção. É falso, também, dizer que amenizam o próprio conteúdo ou o impacto dessas expressões. Ao contrário, todo pensamento escrito, sinalizado ou falado “entre aspas” vale mais ainda, e por duas razões.

   Primeiro: usar aspas é uma escolha consciente. Não decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira. Palavras e expressões entre aspas são selecionadas com autonomia e independência e, assim, refletem e registram opiniões e intenções.

   Segundo, ao usar aspas, a pessoa faz uma denúncia de si mesma. Algo do inconsciente humano vive precisamente entre o abre aspas e o fecha aspas. Ao utilizá-las, revelamos um pouquinho do que habitualmente escondemos ou contamos só pela metade, devagarinho, de modo a ir calibrando a reação da sociedade, de quem amamos, de qualquer pessoa ou grupo que nos afete.

    Apenas nos últimos dias ecoou dentro de mim um alerta sobre o uso das aspas, pois me dei conta de que esse sinal gráfico em forma de pequenas alças – como as aspas são descritas nos dicionários – é de uso arriscado, enganoso e potencialmente danoso. Seu uso, hoje deduzo, não é tão inofensivo.


(Cláudia Werneck. Aspas nunca mais. www1.folha.uol.com.br, 08.09.2021. Adaptado)
Segundo o texto, é correto afirmar que o uso das aspas: 
Alternativas
Q3106698 Português
    Aspas têm sido úteis no decorrer da minha vida e, imagino, na de inúmeras pessoas também. Na escola, ao usá-las pela primeira vez numa redação, provoquei até emoção na professora. Ganhei elogios. Coisa de que nunca se esquece.

    Utilizar aspas em uma palavra ou expressão não significa perdão ou redenção. É falso, também, dizer que amenizam o próprio conteúdo ou o impacto dessas expressões. Ao contrário, todo pensamento escrito, sinalizado ou falado “entre aspas” vale mais ainda, e por duas razões.

   Primeiro: usar aspas é uma escolha consciente. Não decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira. Palavras e expressões entre aspas são selecionadas com autonomia e independência e, assim, refletem e registram opiniões e intenções.

   Segundo, ao usar aspas, a pessoa faz uma denúncia de si mesma. Algo do inconsciente humano vive precisamente entre o abre aspas e o fecha aspas. Ao utilizá-las, revelamos um pouquinho do que habitualmente escondemos ou contamos só pela metade, devagarinho, de modo a ir calibrando a reação da sociedade, de quem amamos, de qualquer pessoa ou grupo que nos afete.

    Apenas nos últimos dias ecoou dentro de mim um alerta sobre o uso das aspas, pois me dei conta de que esse sinal gráfico em forma de pequenas alças – como as aspas são descritas nos dicionários – é de uso arriscado, enganoso e potencialmente danoso. Seu uso, hoje deduzo, não é tão inofensivo.


(Cláudia Werneck. Aspas nunca mais. www1.folha.uol.com.br, 08.09.2021. Adaptado)
Julgue os itens abaixo quanto às afirmações gramaticais feitas no texto e depois avalie como se pede.

( ) No fragmento do 1º parágrafo “Aspas têm sido úteis no decorrer da minha vida e, imagino, na de inúmeras pessoas também.”, os vocábulos “têm” e também” são acentuados pelo mesmo motivo.

( ) No trecho “Coisa de que nunca se esquece.”, a preposição em destaque é obrigatória, uma vez que seu uso se baseia no aspecto de Regência verbal.

( ) No 2º parágrafo, o fragmento “É falso, também, dizer que amenizam o próprio conteúdo ou o impacto dessas expressões.” possui em destaque uma oração subordinada substantiva com função de objeto direto.

( ) No 3º parágrafo, no fragmento “Não decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira.”, as preposições destacadas possuem valor semântico de modo.

( ) No 4º parágrafo, no fragmento “de qualquer pessoa ou grupo que nos afete.”, poderia ser acrescentada a preposição “a” antes do pronome relativo “que” de modo facultativo.


Considerando-se V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, tem-se pela ordem:
Alternativas
Q3106699 Português
    Aspas têm sido úteis no decorrer da minha vida e, imagino, na de inúmeras pessoas também. Na escola, ao usá-las pela primeira vez numa redação, provoquei até emoção na professora. Ganhei elogios. Coisa de que nunca se esquece.

    Utilizar aspas em uma palavra ou expressão não significa perdão ou redenção. É falso, também, dizer que amenizam o próprio conteúdo ou o impacto dessas expressões. Ao contrário, todo pensamento escrito, sinalizado ou falado “entre aspas” vale mais ainda, e por duas razões.

   Primeiro: usar aspas é uma escolha consciente. Não decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira. Palavras e expressões entre aspas são selecionadas com autonomia e independência e, assim, refletem e registram opiniões e intenções.

   Segundo, ao usar aspas, a pessoa faz uma denúncia de si mesma. Algo do inconsciente humano vive precisamente entre o abre aspas e o fecha aspas. Ao utilizá-las, revelamos um pouquinho do que habitualmente escondemos ou contamos só pela metade, devagarinho, de modo a ir calibrando a reação da sociedade, de quem amamos, de qualquer pessoa ou grupo que nos afete.

    Apenas nos últimos dias ecoou dentro de mim um alerta sobre o uso das aspas, pois me dei conta de que esse sinal gráfico em forma de pequenas alças – como as aspas são descritas nos dicionários – é de uso arriscado, enganoso e potencialmente danoso. Seu uso, hoje deduzo, não é tão inofensivo.


(Cláudia Werneck. Aspas nunca mais. www1.folha.uol.com.br, 08.09.2021. Adaptado)
Avaliando-se o trecho: “Coisa de que nunca se esquece.” (1º parágrafo), pode-se dizer que outra forma de reescrita que respeite a norma culta e o valor semântico se faz presente em:
Alternativas
Q3106700 Português
    Aspas têm sido úteis no decorrer da minha vida e, imagino, na de inúmeras pessoas também. Na escola, ao usá-las pela primeira vez numa redação, provoquei até emoção na professora. Ganhei elogios. Coisa de que nunca se esquece.

    Utilizar aspas em uma palavra ou expressão não significa perdão ou redenção. É falso, também, dizer que amenizam o próprio conteúdo ou o impacto dessas expressões. Ao contrário, todo pensamento escrito, sinalizado ou falado “entre aspas” vale mais ainda, e por duas razões.

   Primeiro: usar aspas é uma escolha consciente. Não decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira. Palavras e expressões entre aspas são selecionadas com autonomia e independência e, assim, refletem e registram opiniões e intenções.

   Segundo, ao usar aspas, a pessoa faz uma denúncia de si mesma. Algo do inconsciente humano vive precisamente entre o abre aspas e o fecha aspas. Ao utilizá-las, revelamos um pouquinho do que habitualmente escondemos ou contamos só pela metade, devagarinho, de modo a ir calibrando a reação da sociedade, de quem amamos, de qualquer pessoa ou grupo que nos afete.

    Apenas nos últimos dias ecoou dentro de mim um alerta sobre o uso das aspas, pois me dei conta de que esse sinal gráfico em forma de pequenas alças – como as aspas são descritas nos dicionários – é de uso arriscado, enganoso e potencialmente danoso. Seu uso, hoje deduzo, não é tão inofensivo.


(Cláudia Werneck. Aspas nunca mais. www1.folha.uol.com.br, 08.09.2021. Adaptado)
Leia o fragmento:

“Apenas nos últimos dias ecoou dentro de mim um alerta sobre o uso das aspas, pois me dei conta de que esse sinal gráfico em forma de pequenas alças – como as aspas são descritas nos dicionários – é de uso arriscado, enganoso e potencialmente danoso.”

A partir da análise do elemento de coesão em destaque, pode-se dizer que outra conjunção que substituiria correta e semanticamente a que se encontra em destaque é:
Alternativas
Q3106701 Português

Imagem associada para resolução da questão



Ao se fazer a leitura da tirinha texto, percebe-se como compreensão do diálogo entre as personagens:

Alternativas
Q3106702 Português
Assinale a alternativa que há um erro de ortografia:
Alternativas
Q3106703 Português
Com base em seus conhecimentos sobre ortografia, assinale a alternativa que possui a escrita correta quanto a ortografia:
Alternativas
Respostas
1: A
2: D
3: A
4: E
5: C
6: B
7: C
8: D
9: C
10: B