Questões de Concurso Público Prefeitura de Senhor do Bonfim - BA 2024 para Professor - Letras

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Q2559549 Português
O texto a seguir serve de base para a resolução da questão.

TEXTO II

A seguir, você lerá um trecho do livro Viagens de Gulliver, um clássico da literatura universal, escrito por Jonathan Swift, publicado em 1726. O trecho foi extraído da Parte III do Capítulo 5 do livro.


Viagens de Gulliver

        Fizemos um passeio para a outra parte da academia, onde, como já disse, moravam os cientistas de estudos especulativos.
        O primeiro professor que encontrei estava numa sala muito grande, com quarenta alunos em torno dele. Depois das saudações, tendo observado que eu olhava com curiosidade para um painel, /.../, disse ele, que “talvez eu pudesse gostar de vê-lo utilizando um projeto para a melhoria do conhecimento especulativo, por meio das operações práticas e mecânicas.”
        /.../ Todos sabiam como era trabalhoso o método atual para a conquista das artes e das ciências, ao passo que, graças às suas ideias, a pessoa mais ignorante, a um custo acessível, e com pouco esforço físico, poderia escrever livros de filosofia, poesia, política, direito, matemática e teologia, sem necessidade de recorrer ao auxílio de um gênio ou através de estudo.
        Ele então me conduziu até o painel, /.../. As superfícies eram compostas por vários pedaços de madeira, aproximadamente do tamanho de um dado, porém alguns eram maiores que os outros. Todos eles eram ligados juntos por meio de finos arames. Esses pedaços de madeira eram cobertos, em cada quadrado, com papéis colados a eles, e sobre estes papéis estavam escritas todas as palavras do idioma deles, em seus mais diversos modos, tempos e declinações, porém sem nenhuma ordem.
        O professor então quis que eu “observasse, porque ele iria colocar seu mecanismo em funcionamento.” Os alunos, sob sua direção, seguravam cada um deles uma alça de ferro, das quais havia quarenta fixadas em torno das extremidades do painel, e, dando-lhes uma volta súbita, toda a disposição das palavras se modificava totalmente. Pediu então para que trinta e seis dos garotos lessem vagarosamente as diversas linhas, à medida que elas apareciam no painel, e, quando eles encontravam três ou quatro palavras juntas que pudessem fazer parte de uma sentença, eles ditavam para os quatro garotos restantes, que eram os escreventes.
        /.../ Esta operação foi repetida três ou quatro vezes, e em cada volta, o mecanismo era tão bem planejado, que as palavras se moviam para novos lugares, à medida que os pedaços de madeira quadrados se movimentavam de cima para baixo.
        Seis horas por dia eram empregadas pelos estudantes para a realização desta tarefa, e o professor me mostrou vários volumes em grande formato, já colecionados, de frases incompletas, as quais ele pretendia montar, e além dessa riqueza de material, com a finalidade de oferecer ao mundo uma obra completa de todas as artes e ciências, as quais, todavia, poderiam ainda serem melhoradas, e em muito aceleradas, se o público criasse um fundo para construção e utilização de quinhentos painéis como aquele em Legado, e obrigasse os diretores a contribuírem conjuntamente com suas inúmeras coleções.
        Ele me garantiu que naquela invenção havia utilizado toda a inteligência da sua juventude, que ele havia esgotado todo o vocabulário com o seu painel, e havia feito um cálculo rigoroso da proporção geral que havia nos livros entre os números de partículas, substantivos e verbos, e outros componentes de uma oração.
Dentre os vários elementos usados no texto, julgue o item que aponta valor semântico incorreto entre parênteses para a expressão em destaque:
Alternativas
Q2559550 Português
O texto a seguir serve de base para a resolução da questão.

TEXTO II

A seguir, você lerá um trecho do livro Viagens de Gulliver, um clássico da literatura universal, escrito por Jonathan Swift, publicado em 1726. O trecho foi extraído da Parte III do Capítulo 5 do livro.


Viagens de Gulliver

        Fizemos um passeio para a outra parte da academia, onde, como já disse, moravam os cientistas de estudos especulativos.
        O primeiro professor que encontrei estava numa sala muito grande, com quarenta alunos em torno dele. Depois das saudações, tendo observado que eu olhava com curiosidade para um painel, /.../, disse ele, que “talvez eu pudesse gostar de vê-lo utilizando um projeto para a melhoria do conhecimento especulativo, por meio das operações práticas e mecânicas.”
        /.../ Todos sabiam como era trabalhoso o método atual para a conquista das artes e das ciências, ao passo que, graças às suas ideias, a pessoa mais ignorante, a um custo acessível, e com pouco esforço físico, poderia escrever livros de filosofia, poesia, política, direito, matemática e teologia, sem necessidade de recorrer ao auxílio de um gênio ou através de estudo.
        Ele então me conduziu até o painel, /.../. As superfícies eram compostas por vários pedaços de madeira, aproximadamente do tamanho de um dado, porém alguns eram maiores que os outros. Todos eles eram ligados juntos por meio de finos arames. Esses pedaços de madeira eram cobertos, em cada quadrado, com papéis colados a eles, e sobre estes papéis estavam escritas todas as palavras do idioma deles, em seus mais diversos modos, tempos e declinações, porém sem nenhuma ordem.
        O professor então quis que eu “observasse, porque ele iria colocar seu mecanismo em funcionamento.” Os alunos, sob sua direção, seguravam cada um deles uma alça de ferro, das quais havia quarenta fixadas em torno das extremidades do painel, e, dando-lhes uma volta súbita, toda a disposição das palavras se modificava totalmente. Pediu então para que trinta e seis dos garotos lessem vagarosamente as diversas linhas, à medida que elas apareciam no painel, e, quando eles encontravam três ou quatro palavras juntas que pudessem fazer parte de uma sentença, eles ditavam para os quatro garotos restantes, que eram os escreventes.
        /.../ Esta operação foi repetida três ou quatro vezes, e em cada volta, o mecanismo era tão bem planejado, que as palavras se moviam para novos lugares, à medida que os pedaços de madeira quadrados se movimentavam de cima para baixo.
        Seis horas por dia eram empregadas pelos estudantes para a realização desta tarefa, e o professor me mostrou vários volumes em grande formato, já colecionados, de frases incompletas, as quais ele pretendia montar, e além dessa riqueza de material, com a finalidade de oferecer ao mundo uma obra completa de todas as artes e ciências, as quais, todavia, poderiam ainda serem melhoradas, e em muito aceleradas, se o público criasse um fundo para construção e utilização de quinhentos painéis como aquele em Legado, e obrigasse os diretores a contribuírem conjuntamente com suas inúmeras coleções.
        Ele me garantiu que naquela invenção havia utilizado toda a inteligência da sua juventude, que ele havia esgotado todo o vocabulário com o seu painel, e havia feito um cálculo rigoroso da proporção geral que havia nos livros entre os números de partículas, substantivos e verbos, e outros componentes de uma oração.
Sobre as palavras acentuadas no texto II, julgue os itens abaixo.

( ) As expressões “práticas” e “mecânicas” são acentuadas por razões distintas.
( ) A palavra “ciências” é uma paroxítona terminada em ditongo e recebe acento pelo mesmo motivo que o vocábulo “vários”.
( ) O vocábulo “através” é uma oxítona que justifica sua grafia pela regra do acento diferencial.
( ) As palavras “papéis” e “painéis” recebem acento pela mesma justificativa: oxítonas terminadas em ditongo aberto.


Considerando-se V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, pode-se afirmar que, pela ordem, segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico, tem-se:
Alternativas
Q2559551 Português
O texto a seguir serve de base para a resolução da questão.

TEXTO II

A seguir, você lerá um trecho do livro Viagens de Gulliver, um clássico da literatura universal, escrito por Jonathan Swift, publicado em 1726. O trecho foi extraído da Parte III do Capítulo 5 do livro.


Viagens de Gulliver

        Fizemos um passeio para a outra parte da academia, onde, como já disse, moravam os cientistas de estudos especulativos.
        O primeiro professor que encontrei estava numa sala muito grande, com quarenta alunos em torno dele. Depois das saudações, tendo observado que eu olhava com curiosidade para um painel, /.../, disse ele, que “talvez eu pudesse gostar de vê-lo utilizando um projeto para a melhoria do conhecimento especulativo, por meio das operações práticas e mecânicas.”
        /.../ Todos sabiam como era trabalhoso o método atual para a conquista das artes e das ciências, ao passo que, graças às suas ideias, a pessoa mais ignorante, a um custo acessível, e com pouco esforço físico, poderia escrever livros de filosofia, poesia, política, direito, matemática e teologia, sem necessidade de recorrer ao auxílio de um gênio ou através de estudo.
        Ele então me conduziu até o painel, /.../. As superfícies eram compostas por vários pedaços de madeira, aproximadamente do tamanho de um dado, porém alguns eram maiores que os outros. Todos eles eram ligados juntos por meio de finos arames. Esses pedaços de madeira eram cobertos, em cada quadrado, com papéis colados a eles, e sobre estes papéis estavam escritas todas as palavras do idioma deles, em seus mais diversos modos, tempos e declinações, porém sem nenhuma ordem.
        O professor então quis que eu “observasse, porque ele iria colocar seu mecanismo em funcionamento.” Os alunos, sob sua direção, seguravam cada um deles uma alça de ferro, das quais havia quarenta fixadas em torno das extremidades do painel, e, dando-lhes uma volta súbita, toda a disposição das palavras se modificava totalmente. Pediu então para que trinta e seis dos garotos lessem vagarosamente as diversas linhas, à medida que elas apareciam no painel, e, quando eles encontravam três ou quatro palavras juntas que pudessem fazer parte de uma sentença, eles ditavam para os quatro garotos restantes, que eram os escreventes.
        /.../ Esta operação foi repetida três ou quatro vezes, e em cada volta, o mecanismo era tão bem planejado, que as palavras se moviam para novos lugares, à medida que os pedaços de madeira quadrados se movimentavam de cima para baixo.
        Seis horas por dia eram empregadas pelos estudantes para a realização desta tarefa, e o professor me mostrou vários volumes em grande formato, já colecionados, de frases incompletas, as quais ele pretendia montar, e além dessa riqueza de material, com a finalidade de oferecer ao mundo uma obra completa de todas as artes e ciências, as quais, todavia, poderiam ainda serem melhoradas, e em muito aceleradas, se o público criasse um fundo para construção e utilização de quinhentos painéis como aquele em Legado, e obrigasse os diretores a contribuírem conjuntamente com suas inúmeras coleções.
        Ele me garantiu que naquela invenção havia utilizado toda a inteligência da sua juventude, que ele havia esgotado todo o vocabulário com o seu painel, e havia feito um cálculo rigoroso da proporção geral que havia nos livros entre os números de partículas, substantivos e verbos, e outros componentes de uma oração.
Sobre as classes de palavras empregadas no texto II, aponte a alternativa que apresenta análise correta para a expressão destacada:
Alternativas
Q2559552 Português
Analise o texto abaixo para a resolução da questão.

TEXTO III
Pronominais
Oswald de Andrade


Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

Fonte: https://contobrasileiro.com.br/pronominais-poema-deoswald-de-andrade/.
Sobre o texto III em análise, pode-se dizer que:

I- Possui versos livres na sua composição.
II- Pertence à escola literária modernista cujo início se deu no ano de 1922.
III- Segue a linha de produção que privilegia a estrutura poética clássica e tradicional do Soneto.


De acordo com o contexto literário de onde foi retirada a poesia em análise no texto III, pode-se afirmar que se encontra correto o que se diz
Alternativas
Q2559553 Português
Analise o texto abaixo para a resolução da questão.

TEXTO III
Pronominais
Oswald de Andrade


Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

Fonte: https://contobrasileiro.com.br/pronominais-poema-deoswald-de-andrade/.
Sobre a leitura do texto III, percebe-se que, no verso “Me dá um cigarro”, o objetivo do eu-lírico foi o de:
Alternativas
Respostas
36: C
37: D
38: D
39: D
40: A