Questões de Concurso Público Prefeitura de Piraquara - PR 2014 para Fonoaudiólogo
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I. Crianças que apresentam problemas na produção articulatória de sons que compõem a língua portuguesa, além de portadoras de um distúrbio articulatório, devem ser tratadas como portadoras de atraso de linguagem, pois também apresentam dificuldades em estruturar a oralidade.
II. Crianças que falam “faso” em vez de vaso; “pola” em vez de bola; “tente” em vez de dente apresentam dificuldades em relação aos modos e pontos de articulação dos sons [f] e [v]; [p] e [b]; [t] e [d].
III. Distúrbios articulatórios e distúrbios fonológicos são quadros clínicos definidos a partir da mesma conceituação e devem ser abordados pelos mesmos procedimentos avaliativos e terapêuticos.
IV. A inteligibilidade da fala de crianças pode estar comprometida pelo fato de as crianças apresentarem dificuldades na produção dos sons da língua e/ou na estruturação discursiva.
V. Alterações fonéticas podem estar relacionadas à inabilidade de o sujeito articular os sons da fala, envolvendo dimensões anatômicas e/ou funcionais. Alterações fonêmicas estão associadas à forma como os sons são usados e, portanto, têm uma base linguística.
Quantas proposições são corretas?
Diante de um indivíduo que apresenta uma perda neurossensorial bilateral assimétrica, de grau moderado na orelha direita e profundo na orelha esquerda, pode-se esperar, na pesquisa do reflexo acústico, ___________.
I. Quando crianças escrevem “a migo” em vez de amigo; “decarro” em vez de de carro; “emcasa” em vez de em casa, estão operando sobre o aspecto sintático da língua portuguesa e, mais especificamente, sobre regras que normatizam o uso de artigos e conjunções.
II. Quando crianças escrevem “ e ai, o menino caiu e ficou triste; chorou, chorou; e ai a mãe beijou ele e deu colo; e ai saiu sangue e ai doeu e a mãe fez curativo” estão operando sobre aspectos textuais da língua portuguesa e, mais especificamente, sobre estruturas e progressões temáticas que garantam produções escritas com coesão e coerência
III. Quando crianças escrevem “ãna” em vez de ana; “sãmba” em vez de samba; “muinto” em vez de muito, estão operando sobre o aspecto ortográfico da língua portuguesa e, mais especificamente, sobre a grafia de letras que correspondem a sons nasais.
IV. Quando crianças escrevem “meza” em vez de mesa; ”seu” em vez de céu; “caxorro” em vez de cachorro; “abrasso” em vez de abraço estão operando sobre o aspecto ortográfico da língua portuguesa e, mais especificamente, sobre a grafia de letras que estabelecem relações múltiplas e/ou cruzadas com sons.
V. O sistema ortográfico da língua portuguesa é classificado como de caráter regular, pois, invariavelmente, há uma relação biunívoca entre som e letra.
I. Produções orais como “chicrete” para chiclete; “craro” para claro; “fumo” para fomos; “poquin” para poquinho; “barrer” para varrer podem estar relacionadas a modos de fala de determinados grupos e contextos sociais e, portanto, podem ser consideradas como variedades linguísticas.
II. Crianças com idade entre 8 a 9 anos que apresentam produções ortográficas fora do padrão devem ter limitações ou disfunções relacionadas à percepção auditiva, visual, coordenação motora, atenção e memória.
III. Alterações de fala que se manifestam a partir das omissões /panta/ por /planta/; /caudia/ por /claudia/; /poita/ por /porta/ podem estar associadas a dificuldades relativas à produção dos sons fricativos e líquidos.
IV. Problemas de discriminação auditiva podem ser a causa de grande parte das crianças cometerem as seguintes trocas: “ezato” por exato; “omem” por homem; “taquici” por taxi; “bixo” por bicho.
V. A fala e a escrita apresentam a mesma estrutura segmental. Crianças que apresentam, na escrita de palavras, hipo ou hipersegmentações tendem a apresentar alterações perceptuais e/ou cognitivas que dificultem estabelecer análise e síntese e relação grafema-fonema.
A aplicação do mascaramento clínico durante testes audiométricos consiste em ______________________.