Questões de Concurso Público CEFET-MG 2014 para Jornalista
Foram encontradas 50 questões
(KOCH, Ingedore. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2011. p. 143).
O argumento de autoridade que comprova a tese central do texto “As vozes na rede” é
I- (...) a tecnologia possibilita esses comportamentos, mas não pode causá-los. (linha 116) (ALUSÃO)
II- Não precisamos mais pedir ajuda ou permissão a profissionais para dizer as coisas em público. (linha 12) (CITAÇÃO)
III- Isadora Faber usou o Facebook para mostrar as condições da escola onde estuda. Assim como ela, muita gente tem usado a web para se fazer ouvir. (EPÍGRAFE)
IV- Depois de ler reportagens sobre o Diário de Classe, a médica Luisa Portugal, 25, decidiu que era hora de mostrar a todos o que se passava no posto de saúde onde ela trabalhava, em Goiânia (GO). (linha 82) (REFERÊNCIA)
Estão corretos apenas os itens
Os operadores argumentativos sublinhados no trecho acima podem ser substituídos, respectivamente, sem perda de sentido em
O período acima foi reescrito de acordo com a norma padrão e sem alteração de sentido em
A reescrita do trecho acima NÃO mantém a relação temporal explicitada pelo articulador sublinhado em:
O sentido da retextualização do discurso direto acima é preservado em:
Porque o verdadeiro problema, a verdadeira questão social implicada nisso tudo não tem a ver com o fato de se usar a regra A ou a regra B. Tem a ver, isso sim, com o uso social perverso que se faz do domínio desse suposto saber: “Eu sei usar a passiva sintética, eu sei usar o acento indicador de crase, eu sei usar os pronomes oblíquos, mas você não... Por isso eu sou mais inteligente, estou mais preparado para exercer o comando, pertenço a uma casta superior”.
É esse o discurso, muitas vezes não explicitado, dissimulado, oculto na atitude de quem usa o seu conhecimento da gramática normativa como um instrumento de distinção, como se saber a regência “correta” do verbo implicar implicasse em algum tipo de vantagem, de superioridade, de senha secreta para um ingresso num círculo de privilegiados.
Conhecer a história da língua, a tradição gramatical, a riqueza do nosso vocabulário, a beleza da nossa literatura oral e escrita, o potencial de nossa linguagem - tudo isso é muito bom, é precioso e deve ser cultivado. Só não podemos admitir que alguém transforme tudo isso numa arma, num arame farpado, numa cerca eletrificada ou em qualquer outro instrumento de exclusão social.
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso. Por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola editorial, 2007.
( ) Crítica à dissimulação do discurso que valoriza a norma padrão em detrimento das variantes linguísticas.
( ) Valorização cultural de diversas linguagens e saberes.
( ) Exemplificação acerca dos modos linguísticos de distinção social.
( ) Exposição do uso da norma padrão como instrumento de poder e de exclusão social.
A ordem correta encontrada é
Porque o verdadeiro problema, a verdadeira questão social implicada nisso tudo não tem a ver com o fato de se usar a regra A ou a regra B. Tem a ver, isso sim, com o uso social perverso que se faz do domínio desse suposto saber: “Eu sei usar a passiva sintética, eu sei usar o acento indicador de crase, eu sei usar os pronomes oblíquos, mas você não... Por isso eu sou mais inteligente, estou mais preparado para exercer o comando, pertenço a uma casta superior”.
É esse o discurso, muitas vezes não explicitado, dissimulado, oculto na atitude de quem usa o seu conhecimento da gramática normativa como um instrumento de distinção, como se saber a regência “correta” do verbo implicar implicasse em algum tipo de vantagem, de superioridade, de senha secreta para um ingresso num círculo de privilegiados.
Conhecer a história da língua, a tradição gramatical, a riqueza do nosso vocabulário, a beleza da nossa literatura oral e escrita, o potencial de nossa linguagem - tudo isso é muito bom, é precioso e deve ser cultivado. Só não podemos admitir que alguém transforme tudo isso numa arma, num arame farpado, numa cerca eletrificada ou em qualquer outro instrumento de exclusão social.
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso. Por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola editorial, 2007.
Porque o verdadeiro problema, a verdadeira questão social implicada nisso tudo não tem a ver com o fato de se usar a regra A ou a regra B. Tem a ver, isso sim, com o uso social perverso que se faz do domínio desse suposto saber: “Eu sei usar a passiva sintética, eu sei usar o acento indicador de crase, eu sei usar os pronomes oblíquos, mas você não... Por isso eu sou mais inteligente, estou mais preparado para exercer o comando, pertenço a uma casta superior”.
É esse o discurso, muitas vezes não explicitado, dissimulado, oculto na atitude de quem usa o seu conhecimento da gramática normativa como um instrumento de distinção, como se saber a regência “correta” do verbo implicar implicasse em algum tipo de vantagem, de superioridade, de senha secreta para um ingresso num círculo de privilegiados.
Conhecer a história da língua, a tradição gramatical, a riqueza do nosso vocabulário, a beleza da nossa literatura oral e escrita, o potencial de nossa linguagem - tudo isso é muito bom, é precioso e deve ser cultivado. Só não podemos admitir que alguém transforme tudo isso numa arma, num arame farpado, numa cerca eletrificada ou em qualquer outro instrumento de exclusão social.
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso. Por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola editorial, 2007.
TIPOS DE COMUNICAÇÃO OFICIAL
1. Ofício
2. Memorando
3. Aviso
4. Exposição de motivos
ESPECIFICIDADES
( ) é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia.
( ) tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e também com particulares.
( ) pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.
( ) é o expediente dirigido ao Presi- dente da República ou ao Vice- Presidente para informá-lo de determinado assunto; propor alguma medida; ou submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
A sequência correta encontrada é
Os números I, II, III e IV destacados na estrutura do padrão ofício correspondem, respectivamente, a
I. a flexibilidade constitui um dos seus atrativos.
II. o campo assunto do formulário deve ser preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.
III. esse expediente pode apresentar caráter informativo ou submeter projeto de ato normativo.
IV. a sua mensagem, nos termos da legislação em vigor, terá valor documental, se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
Estão corretas apenas as afirmativas