Questões de Concurso Público DECEA 2006 para Técnico de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo - Análise de Sistemas

Foram encontradas 50 questões

Q9490 Português
Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).
No primeiro período do texto, o que está sendo focalizado especificamente é(são):
Alternativas
Q9491 Português
Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).
O texto NÃO apresenta a idéia de que o medo:
Alternativas
Q9492 Português
Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).
O caos dominaria o mundo se o medo não existisse. A passagem do texto que NÃO justifica, semanticamente, a afirmação acima é:
Alternativas
Q9493 Português
Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).
"O medo acaba com a gente quando estamos vendo um filme de terror..." (l. 2-4) Assinale a opção em que, reescrevendo a passagem acima, o sentido se mantém.
Alternativas
Q9494 Português
Texto I
E SE...não tivéssemos medo?

          Quem diria: aquele frio na espinha na hora de pular
     do trampolim é essencial para a nossa vida. O medo
     acaba com a gente quando estamos vendo um filme de
     terror ou tentando pular na piscina, mas, sem ele, não
5   seríamos nada, coisa nenhuma. Na ausência do medo,
     não teríamos nenhuma reação em situações de perigo,
     como a aproximação de mastodonte na idade do gelo ou
     quando o carro vai dar de cara no poste. Essa proteção
     acontece involuntariamente: a sensação de temor chega
10 antes às partes do cérebro que regem nossas ações
     involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o
     raciocínio.
          Além desse medo primordial, existe o medo
     criado pela mente. Afinal, não corremos risco iminente
15 de não perpetuar a espécie quando gaguejamos diante
     de uma possível paquera, ao tentar pedir aumento para o
     chefe ou quando construímos muralhas e bombas atômicas.
     Pelo contrário. "O medo de ser ridicularizado ou
     menos amado pelo outro é a fonte de neuroses e fobias
20 sociais, mas está presente em todas as pessoas", diz a
     psicóloga Maria Tereza Giordan Góes, autora do livro
     Vivendo Sem medo de Ter Medo. E o que aconteceria se
     seguíssemos com o medo involuntário mas deixássemos
     de ter o medo imaginário? Pois é, também não seríamos
25 muita coisa.
          O medo é um conceito fundamental para Freud, o
     pai da psicanálise. Segundo ele, é o medo da castração,
     de ser ridicularizado ou menos amado, que faz os
     homens lutarem por objetivos e se submeterem a provas
30 sexuais e sociais. Sem medo, poderíamos ficar sem
     motivação de competir, inovar, ser melhor que o vizinho.
     Pior: viveríamos num caos danado, já que o medo de ser
     culpado e castigado é raiz para instituições e religiões.
     "Nunca uma civilização concedeu tanto peso à culpa e
35 ao arrependimento quanto o cristianismo", afirma o historiador
     francês Jean Delumeau, autor do livro História do
     Medo no Ocidente.
          "O medo se reproduz na forma da autoridade física
     e espiritual", afirma a psicanalista Cleide Monteiro. "Ele
40 está na base de instituições que podem ser opressoras,
     mas fazem a sociedade andar para a frente longe de
     barbáries." Para a psicanálise, funciona assim: quando
     eu reconheço em mim a possibilidade de fazer mal a
     alguém, a enxergo também em você, então passo a temê-lo.
45 Para podermos conviver numa boa, criamos coisas
     superiores para temer, como a polícia e a religião. Sem o
     medo, não teríamos nada disso. Sairíamos direto na faca.
    
NARLOCK, Leandro. Revista Superinteressante. (adaptado).
A expressão "Além de" (l. 13), introduz, em relação às idéias do parágrafo anterior, uma idéia de:
Alternativas
Q9495 Português
Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).
Assinale a opção cujo comentário sobre a idéia contida no terceiro parágrafo é IMPROCEDENTE.
Alternativas
Q9496 Português
Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).
As expressões que apresentam equivalência de sentido são:
Alternativas
Q9497 Português
Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).
Assinale a opção IMPROCEDENTE quanto à justificativa de emprego da(s) vírgula(s).
Alternativas
Q9498 Português
Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).
Assinale a opção correta quanto ao comentário gramatical.
Alternativas
Q9499 Português
Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).
Assinale o item correto, quanto aos comentários sintáticos.
Alternativas
Q9500 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
The text states that in a near future Japanese robots will be:
Alternativas
Q9501 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
The text informs that Repliee is:
Alternativas
Q9502 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
According to the text, Hiroshi Ishiguro believes that:
Alternativas
Q9503 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
According to Hiroshi Ishiguro, the combination of robotics and cognitive science:
Alternativas
Q9504 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
Ishiguro abandoned an artistic career due to his:
Alternativas
Q9505 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
Check the only correct statement concerning reference.
Alternativas
Q9506 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
Check the only correct statement.
Alternativas
Q9507 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
In the text, the writer refers to "robots" using all the synonyms below, EXCEPT:
Alternativas
Q9508 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
Check the item in which there is a correct correspondence between the idea expressed by the word in bold type and the idea in italics.
Alternativas
Q9509 Inglês
          Repliee is more than a humanoid robot ? it is an
     honest-to-goodness android, so lifelike that it seems like
     a real person. It has moist lips, glossy hair and vivid
     eyes that blink slowly. Seated on a stool with hands
 5    folded primly on its lap at the 2005 World Exposition in
     Japan's Aichi prefecture, it wore a bright pink blazer and
     gray slacks. For a mesmerizing few seconds from several
     meters away, Repliee was virtually indistinguishable from
     an ordinary woman in her 30s. In fact, it was a copy of
 10    one.
          Japan is proud of the most advanced humanoids in
     the world, which are expected to eventually be used as
     the workforce diminishes among the decreasing and aging
     population. But why build a robot with pigmented silicone
 15    skin, smooth gestures and even makeup? To Repliee's
     creator, Hiroshi Ishiguro, Director of Osaka University's
     Intelligent Robotics Laboratory, the answer is simple:
     "Android science."
          Besides the justification for making robots
 20    anthropomorphic and bipedal so they can work in human
     environments with architectural features such as stairs,
     Ishiguro believes that people respond better to very
     humanlike automatons. Androids can thus elicit the most
     natural communication. "Appearance is very important
 25    to have better interpersonal relationships with a robot,"
     says the 42-year-old Ishiguro. "Robots are information
     media, especially humanoid robots. Their main role in
     our future is to interact naturally with people."
          Mild colorblindness forced Ishiguro to abandon his
 30    aspirations of a career as an oil painter. Drawn to
     computer and robot vision instead, he built a guide robot
     for the blind as an undergraduate at the University of
     Yamanashi. A fan of the android character Data from the
     Star Trek franchise, he sees robots as the ideal vehicle
 35    to understand more about ourselves.
          To imitate human looks and behavior successfully,
     Ishiguro combines robotics with cognitive science. In turn,
     cognitive science research can use the robot to study
     human perception, communication and other faculties.
 40    This novel cross-fertilization is what Ishiguro describes
     as android science. In a 2005 paper, he and his
     collaborators explained it thus: "To make the android
     humanlike, we must investigate human activity from the
     standpoint of cognitive science, behavioral science and
 45    neuroscience, and to evaluate human activity, we need
     to implement processes that support it in the android."
          One key strategy in Ishiguro's approach is to model
     his artificial creations on real people. He began research
     four years ago with his then four-year-old daughter,
 50    casting a rudimentary android from her body, but its
     mechanisms resulted in strange, unnatural motion.
          Humanlike robots run the risk of compromising
     people's comfort zones. Because the android's
     appearance is very similar to that of a human, any subtle
 55    differences in motion and responses will make it seem
     strange. Repliee, though, is so lifelike that it has
     overcome the creepiness factor, partly because of the
     natural way it moves.
          Ishiguro wants his next android, a male, to be as
 60    authentic as possible. The model? Himself. The scientist
     thinks having a robot clone could ease his busy schedule:
     he could dispatch it to classes and meetings and then
     teleconference through it. "My question has always been,
     Why are we living, and what is human?" he says. An
 65    Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be
     answering his own questions.

adapted from www.scientificamerican.com - May 2006
In "An Ishiguro made of circuitry and silicone might soon be answering his own questions." (lines 64-66), "might" can be correctly substituted by:
Alternativas
Respostas
1: B
2: E
3: A
4: C
5: A
6: D
7: E
8: D
9: B
10: C
11: B
12: C
13: E
14: A
15: B
16: D
17: E
18: A
19: D
20: C