Questões de Concurso Público BNDES 2008 para Profissional Básico - Arquitetura, Janeiro

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Q5885 Português
TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
"Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard faz contraria dez entre dez livros de negócios." (l. 1-2) porque
Alternativas
Q5886 Português
TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
Na passagem "Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro." (l. 14-15), o vocábulo destacado faz referência semântica a
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Q5887 Português
TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
A grande competição que ocorre para preenchimento de uma vaga nessa empresa deve-se à(s)
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Q5888 Português
TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
Em " 'Negócios podem ser lucrativos sem perder a alma' " (l. 24-25), o sentido da expressão destacada é
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Q5889 Português
TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
Segundo as idéias apresentadas no 3o parágrafo, a importância da atividade física em relação à atividade profissional nessa empresa é servir para
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Q5890 Português
TEXTO I
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     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
Na linha argumentativa do texto, o penúltimo período, em relação ao primeiro período, caracteriza-se como sendo um(a)
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Q5891 Português
TEXTO I
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
A filosofia do alpinismo transposta para os negócios da empresa concebe o lucro obtido e a qualidade do trabalho como sendo o(a)
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Q5892 Português
TEXTO I
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     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
Assinale a opção cuja classe gramatical do que difere da dos demais.
Alternativas
Q5894 Português
TEXTO I
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     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
Segundo a norma culta, há ERRO de concordância na opção
Alternativas
Q5895 Português
TEXTO I
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     Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
     faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
     fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
     seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
5   você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
     surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
     e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
     cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
     e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
10 sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
     a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
     considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
     em uma reportagem de capa.
     Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
15  preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
     motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
     exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
     cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
     Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
20  passagens por outras empresas, implorou para ser
     aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
     posto). Robinson justificou: "Queria trabalhar numa
     companhia conduzida por valores". Que valores são
     esses? "Negócios podem ser lucrativos sem perder a
25  alma", diz Chouinard.
     Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
     anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
     para escalar paredões de granito. Foi quando começou
     a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
30 uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
     a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
     mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
     A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
     chega, mas como você chega - foi adotada nos
35  negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
     conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
     pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
     por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
     plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
40  Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
     desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
     que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
     Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
     tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
45  palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
     Nem de pé.

Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
"Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos," (l. 14-15) Assinale a opção em que o verbo está flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado na passagem acima.
Alternativas
Q5896 Português
TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola
O Texto II estrutura-se a partir de uma situação
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Q5897 Português
TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola
No Texto II, as repetições, os jogos de palavras caracterizam a luta para a conquista, a aceitação. Nessa luta, NÃO há, por parte da moça,
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Q5898 Português
TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola
O parágrafo que apresenta os sentidos originais do termo correspondente ao tema do Texto II é o
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Q5900 Português
TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola
"É, pois, um estado de compreensão prévia," (l. 24). Assinale a opção em que o vocábulo destacado tem o mesmo valor semântico que o do destacado na passagem acima.
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Q5901 Português
TEXTO II
Da arte de aceitar
Ele não aceitava a moça. Ela foi, foi, conversou,
conversou, rodou, rodou, artimanhou, manhou, arte e
manha, miou, afinal rendeu. Criança de emoções
superficiais, rápidas, espontâneas e passageiras, ele
cedeu. Aceitou-a.
Fiquei pensando em algo tão definido pelos
psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno como
o tema humano: a necessidade de ser aceito.
Ser aceito não é receber a concordância. É receber
até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível
e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é
como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude dos sentidos do
verbo latino Accipio, que deu origem à palavra
portuguesa. Accipio quer dizer: tomar para si; receber,
acolher; perceber; ouvir, ouvir dizer; saber; compreender;
interpretar; sofrer; experimentar; aprovar; aceitar; estar
satisfeito com. Tem vários sentidos, tal e qual essa
aceitação misteriosa e empática que alguns nos
concedem.
Ser aceito é ser percebido antes de ser entendido.
É ser acolhido antes de ser querido. É ser recebido
antes de ser conhecido. É ser experimentado antes da
experiência. É, pois, um estado de compreensão prévia,
que abre caminho para uma posterior concordância ou
discordância, sem perda do afeto natural por nossa
maneira de ser.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de
maior alcance do que os que derivam da razão.Implica
intuição; compreensão milagrosa porque antecipatória;
conhecimento efetivo e afetivo do universo interior;
compreensão pela fraqueza; cuidado com as cicatrizes
e nervos expostos, tolerância com delírio, tolices,
medos, desordens, vesícula preguiçosa, medo do
dentista ou disritmia.
Ser aceito é ser feliz. Raro, pois. Quer fazer alguém
feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à
vontade. Ela aceitará.
Artur da Távola
"E depois discorde à vontade." (l. 37-38). Assinale a opção em que a palavra destacada também deve ter acento grave, como a do trecho acima.
Alternativas
Q5905 Inglês
          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007
All the statements below refer to ideas expressed in the first paragraph, EXCEPT one. Mark it.
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Q5906 Inglês
          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007
The main purpose of the third paragraph is to:
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Q5907 Inglês
          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
TechNet Magazine, October 2007
The correct opposites for the words "hot" (line 1) and "wasteful" (line 27) as they are used in the text are, respectively:
Alternativas
Q5908 Inglês
          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

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In Paragraph 4, the author:
Alternativas
Q5909 Inglês
          Green is the hot topic these days, and the concept
     is having an impact on the way people think about
     datacenters. Companies around the world are
     announcing ways to save energy and reduce costs by
5   buying new hardware and services. Yet, there is little
     guidance on how you can take action to control energy
     costs. In the past, electricity has been treated as an
     overhead expense, like the cost of space. But with rising
     power costs and issues regarding reliability, supply, and
10  capacity, electricity requires its own specific strategy.
          Projects regarding performance optimization and
     cost reduction are a part of everyday best practices in
     nearly every area of business. So why not treat energy
     cost in the same way?
15      As Information Technologies (IT) pros, many of us
     make decisions about the configuration and setup of
     servers, the specifications on the equipment our
     organizations purchase, and the requirements for
     datacenter upgrades and construction. We even provide
20  early design input during application development. When
     it comes to these projects, we obviously have a golden
     opportunity to be green and influence the energy
     efficiency of any datacenter.
          The first part of any strategy is to know your current
25  energy usage. You need to know where your energy is
     used and by what specific equipment, as well as what
     usage is efficient and what is wasteful in the datacenter.
     Unfortunately, it's rare to find power-consumption
     metering in place that can break down usage to a level
30  where people can see the results of their actions. Most
     organizations typically only see a monthly power bill
     that rolls up consumption into an overall bottom line.
     This offers little incentive for saving energy since
     individuals never see the impact of their decisions, and
35  there is no way for them to prove that their changes
     have actually saved energy.
          One of the first issues people confront when
     considering a green datacenter initiative is whether they
     have executive support. For the purpose of the article, I
40  am going to assume the answer is "not yet." Executive
     support requires a serious commitment that provides
     resources and budget for your initiative. And while there
     is a lot of talk about green datacenters, the reality is
     that there is still often a lack of serious support at the
45  executive level. If you did already have such executive
     support, you would probably be running a green
     datacenter right now.
          Still, even assuming you are not getting the support
     you need, there is a great deal you can do to push your
50  green datacenter initiative forward. So how do you
     determine effective actions to take in achieving your
     goals? Fortunately, energy efficiency is not a new
     concept and there is a lot that IT pros can learn from
     other industries. [.]
55      Anyway, for whichever direction you choose,
     planning an energy efficiency program for your datacenter
     will require collaboration across groups in IT. Until
     recently, the typical approach to planning IT solutions
     has been to ignore power costs early on during the design
60  phase, focusing on the hardware and software being
     purchased, along with the labor and hosting costs of
     the solution. When power is buried in the overhead cost
     of running solutions in a datacenter, energy efficiency
     is a low priority. Exposing the actual power being
65  consumed by solutions is the first critical step in changing
     the behavior of your organization.

By Dave Ohara
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Mark the sentence in which the idea introduced by the word in bold type is correctly described.
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Respostas
1: D
2: E
3: C
4: E
5: A
6: B
7: D
8: B
9: D
10: E
11: A
12: E
13: C
14: C
15: E
16: E
17: B
18: B
19: A
20: C