Questões de Concurso Público IBGE 2010 para Analista de Planejamento - Historia
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São Paulo: Editora Nacional, 1958, v.1, p. 94.
Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p.77.
As reproduções acima são apenas duas das muitas que poderiam ser escolhidas para representar a fabricação – para usar
a expressão do historiador Peter Burke – de uma imagem específica para o rei Luís XIV, da França.
Sobre essas imagens e o contexto de sua produção, analise as afirmativas a seguir.
I – A primeira reprodução destaca o vínculo de Luis XIV com o conhecimento científico do período, distinguindo-o dos demais reis da época, cujas representações enfatizavam seus vínculos com a Igreja católica ou protestante.
II – Um tema recorrente dessa fabricação, não contemplado nas reproduções acima, era a identificação do monarca com personagens reais ou mitológicos da Antiguidade clássica.
III – A tolerância do rei também estava entre os atributos destacados em grande parte das representações produzidas na época, em função, sobretudo, da assinatura do Édito de Nantes.
IV – A segunda reprodução confere relevo à habilidade do rei como guerreiro, virtude ainda muito valorizada pela nobreza, símbolo de suas tradições e de sua importância nas hierarquias do Antigo Regime.
Como é possível conhecer do passado muito mais do que ele julgara sensato nos dar a conhecer ou ainda, como é possível a revanche da inteligência sobre o dado?
Considerando os textos, qual dentre as respostas a seguir é consistente com a questão acima?
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem pelo Distrito dos Diamantes e litoral do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia; EDUSP, 1974, p. 213.
A declaração de Saint-Hilaire, naturalista, que percorreu províncias do Brasil entre 1816 e 1822, se refere, entre outros significados, à seguinte característica da cidadania instaurada por ocasião da independência política:
A Estrada de Ferro, 1873, de Edouard Manet.
Disponível em http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/manet/manet.railroad.jpg
Acessado em 30/11/2009.
É preciso ser da própria época. (Édouard Manet)
O vapor é o herói – o herói moderno – dessa tela. (...) A estrada de ferro é um poema sobre a velocidade contemplada com calma. Não conheço nenhum quadro do século XIX que celebre a modernidade mais cabalmente do que esse.
GAY, Peter. Art and act. Citado em FRIEDRICH, Otto. Olympia: Paris no tempo dos impressionistas. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, pp. 259-260.