Questões de Concurso Público IBGE 2013 para Tecnologista - Geografia

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Q533664 Geografia
                                                                TEXTO I


A segregação socioespacial e sua forma mais avançada e complexa de expressão, a fragmentação socioespacial, são, contraditoriamente, os processos que negam e redefinem a centralidade. Transformam-na em centralidade segmentada social e funcionalmente, dispersa no território e difusa na representação que elaboramos sobre a própria cidade e sobre a rede urbana, visto que a centralidade pode ser compreendida e apreendida em múltiplas escalas.

SPOSITO, M. A produção do espaço urbano, escalas, diferenças e desigualdades socioespaciais. In: Carlos, A. et al. (Org.). A produção do espaço urbano. São Paulo: Contexto, 2011, p.138.

                                                                               TEXTO II 

Do ponto de vista da reprodução do capital, a metrópole transforma-se na “cidade dos negócios", o centro da rede de lugares que se estrutura no nível mundial com mudanças constantes nas formas. A silhueta dos galpões industriais dá lugar a novos usos, substituídos por altos edifícios de vidro, centros de negócios, shopping centers, ou mesmo igrejas evangélicas, como produto da migração do capital para outras atividades – turismo, lazer, cultura, informática etc., reforçando a centralização econômica, financeira e política de uma metrópole como São Paulo.

CARLOS, A. O espaço urbano. Novos escritos sobre a cidade.São Paulo: Contexto, 2004, p.70. Adaptado.


A análise comparativa dos Textos I e II conduz à seguinte conclusão:

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Q533665 Geografia
As formas e os conteúdos das geografias pré-científicas, que são qualificadas, de preferência, de etnogeografias, variam de uma cultura a outra. Pode-se esquematicamente opor as geografias transmitidas pela palavra, e os quadros descritivos redigidos por especialistas para responder às curiosidades dos públicos cultos ou às necessidades das administrações. As primeiras são características das sociedades primitivas ou de frações populares das grandes sociedades industriais. 
                               CLAVAL, P. Epistemologia da geografia. Florianópolis: UFSC, 2011, p. 23. Adaptado.
Essa geografia produzida por frações populares das grandes sociedades industriais, descrita acima, é a denominada geografia
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Q533666 Geografia
As geografias feministas buscam superar os marcos da exclusão das mulheres dos altos escalões da disciplina geográfica organizada e da agenda de pesquisa que durante longo tempo ignorou a existência dessas geografias. A teoria feminista e a geografia feminista cresceram juntas. Um dos tipos de feminismos incorporado à geografia está centrado em concepções neopositivistas da objetividade as quais eliminam, supostamente, interesses sociais, valores e emoções de suas considerações, bem como se alinha a teorias produzidas por um observador racional e que são universalmente aplicáveis. Muitas das vezes, tal feminismo é criticado como uma ideologia burguesa. 
                    PEET, R. Modern geographical thought. Oxford: Blackwell, 2006, p. 247 e 251.  Adaptado.
No texto acima, menciona-se o seguinte tipo de feminismo:
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Q533667 Geografia
O conceito de regolitos em regiões tropicais está estreitamente ligado ao de perfis lateríticos. De acordo com os principais sistemas de nomenclatura usados para descrever perfis lateríticos, formula-se a sua subdivisão em pedolito, saprolito e protolito.


                               PORTO, C. Intemperismo em regiões tropicais. In: Guerra, A. e Cunha, S. (Org.).
                        Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 38-39. Adaptado


No protolito, encontra-se o seguinte elemento:


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Q533669 Geografia
A regionalização, ao propor identificar parcelas do espaço articuladas ou dotadas de relativa coerência que sirvam como instrumento para a prática do geógrafo, revela ao mesmo tempo articulações ligadas, indissociavelmente, à ação concreta de controle, produção e significação do espaço pelos sujeitos sociais que as constroem, no entrecruzamento entre múltiplas dimensões, como a econômica, a política e a cultural.
HAESBAERT, R. Regional-global. Dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010, p. 171. Adaptado.
As articulações com as ações de controle do espaço, reveladas no processo de regionalização, associam, especificamente, o conceito de região ao conceito de
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Q533670 Geografia
A partir de meados dos anos 1980, a migração internacional passou a se configurar como uma questão demográfica emergente em âmbito nacional. Nesse sentido, cabe mencionar a recente entrada de estrangeiros no Brasil, destacando-se os latino-americanos, em especial bolivianos e peruanos, bem como os coreanos, que se dirigem ao País para trabalhar na indústria de confecção. 
BERQUÓ, E. Evolução demográfica. In: SACHS, I. et al. (Org.). Brasil. um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 25. Adaptado.
Em relação à imigração descrita acima, a metrópole que recebe o maior contingente desses estrangeiros é
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Q533671 Geografia
A logística empresarial veio fornecer insumos de inteligência para racionalizar os círculos de cooperação no espaço, ou seja, para racionalizar o conjunto de uma série de fases e escalões correspondentes aos distintos processos de transformação por que passa o produto principal da atividade até chegar ao consumo final, segundo Sonia Barrios. Por outro ângulo, de acordo com Bertha Becker, no Brasil da década de 1990, a logística empresarial ganhou estatuto de planejamento territorial, na medida em que a política das grandes empresas tornou-se mais autônoma em relação às políticas do Estado.
CASTILLO, R. e TREVISAN, L. Racionalidade e controle dos fluxos materiais no território brasileiro: o sistema de monitoramento de veículos por satélite no transporte rodoviário de carga. In: Dias, L. e Silveira, L. (Org.). Redes, sociedades e territórios. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, p.207. Adaptado.
Esse conjunto de fases e escalões referido à logística do território é conceitualmente denominado
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Q533672 Geografia
Em função das atividades geológicas do mar, são mobilizados os elementos clásticos que procedem geralmente das regiões continentais, que são levados ao mar pelas águas fluviais, pelo gelo, vento ou pela erosão marinha da costa. Dentre esses elementos, estão os fragmentos de rochas maiores que 2 mm e que se apresentam normalmente arredondados, com uma certa predominância de formas elipsóidicas se a rocha for homogênea.
LEINZ, V. e AMARAL, S. Geologia geral. São Paulo: Nacional, 1980, p.188. Adaptado.
O elemento clástico descrito acima é designado
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Q533673 Geografia
Em geologia, uma camada-chave ou de referência é aquela que pelas suas características litológicas e fossilíferas serve de apoio para determinação da idade e das interpretações geomorfológicas de uma dada região.
GUERRA, A. Dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE, 1987, p.69.
O estrato geológico descrito acima também é denominado camada
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Q533674 Geografia
A sustentabilidade do desenvolvimento exige, quase por definição, a democratização do Estado e não o seu abandono. Parece-me oportuno, sob esta lógica, delinear algumas dimensões e critérios operacionais de sustentabilidade. Uma dessas dimensões vincula-se estreitamente ao processo de construção da cidadania e busca garantir a incorporação plena dos indivíduos ao processo de desenvolvimento. Esta resume-se, em seus aspectos micro, na democratização da sociedade, e macro, na democratização do Estado.


GUIMARÃES, R. Desenvolvimento sustentável: da retórica à formulação de políticas públicas. In: Becker, B. e Miranda, M.(Org.) A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: UFRJ, 1987, p. 39. Adaptado.


No texto acima, o desenvolvimento sustentável é abordado descrevendo-se a sua dimensão

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Q533675 Geografia
Nas reuniões de cúpula sobre os rumos ambientais globais da humanidade, de Founex a Estocolmo, até o Relatório Brundtland, a ênfase tem sido em mais crescimento econômico, com formas, conteúdos e usos sociais completamente modificados, orientação no sentido das necessidades das pessoas, da distribuição equitativa de renda e de técnicas de produção adequadas à preservação dos recursos.
SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI. In: Bursztyn, M. (Org.). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Brasiliense, 1993. Adaptado.
Do exame das reuniões de cúpula referidas no texto, identifica-se que, na conferência das Nações Unidas realizada em 1972, em Estocolmo,
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Q533676 Geografia

Do arquipélago colonial ao território do estado, 1494-1909

Imagem associada para resolução da questão

No mapa acima, as quatro áreas assinaladas dentro da Amazônia brasileira, ao norte, oeste e sudoeste de Manaus, são

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Q533677 Geografia
A crescente internacionalização dos intercâmbios suscita o aprofundamento de um processo por meio do qual ocorre a deslocalização das indústrias mais poluentes em direção a países que, ou carecem de normas ambientais, ou, pelo menos, possuem legislação ambiental mais flexível. O risco desse aprofundamento procede, simultaneamente, dos fluxos comerciais e dos fluxos de capitais repartidos no espaço mundial.


GRZYBOWSKI, L. A mundialização prejudica o meio ambiente? Atlas de la mundialización. Valencia: Fundación Mondiplo, 2011, p. 119. Adaptado.


O processo sob risco de aprofundamento mencionado no texto acima é denominado

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Q533678 Geografia
O Brasil é um país de múltiplos tempos e múltiplos espaços. A velocidade de incorporação de inovações tecnológicas é extremamente rápida em parcelas localizadas de seu território e, sincronicamente, vive-se em condições primitivas. O Brasil enquanto parcela da economia mundial constitui um dos segmentos mais dinâmicos, do ponto de vista dos indicadores econômicos; além de se inserir na categoria da economia-mundo que, segundo a teorização proposta por Immanuel Wallerstein, é tanto explorada quanto exploradora.
BECKER, B. e EGLER, C. Brasil. Uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994, p.18-28. Adaptado.
De acordo com a abordagem teórica dos autores sobre a economia-mundo, o Brasil se enquadra adequadamente na categoria de país
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Q533679 Geografia
No Centro-Oeste, na BR-163, uma das principais fronteiras consolidadas da agricultura moderna no estado de Mato Grosso, particularmente na área por nós denominada de área concentrada da soja, representada por Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso, Tapurah, Nova Ubiratã e Diamantino, vem-se instalando recentemente uma nova cadeia produtiva, a de carnes. A base do novo front é constituída por cadeias identificadas com produtos agrícolas específicos, como a soja e o milho.
BERNARDES, J. O novo tempo do capital no cerrado: a criação de novos territórios produtivos. In: Bernardes, J. e Aracri, L. (Org.). Espaço e circuitos produtivos. Rio de Janeiro: Arquimedes, 2010, p.16. Adaptado.
Na base desse novo front, a cadeia produtiva mencionada é identificada também pelo cultivo agrícola de
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Q533680 Geografia
No mapa de escala 1:100.000, duas capitais estão separadas, em linha reta, pela distância de 5 cm.
A distância dessas capitais, medida em quilômetros e em linha reta, no terreno é
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Q533681 Geografia
Os indicadores de sustentabilidade do IBGE apresentam vantagens óbvias às políticas de desenvolvimento sustentável, sendo relacionados de acordo com algumas dimensões. Uma dessas dimensões contém, especificamente, os indicadores: ratificação de acordos globais, existência de conselhos municipais, gastos com pesquisa e desenvolvimento, gasto público com proteção ao meio ambiente, acesso a serviços de telefonia e acesso à Internet.


FARFUS, D. et al. Indicadores de desenvolvimento sustentável que não geram índices. In: Silva, C. e Souza-Lima, J. (Org.). Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva, 2010, p.107. Adaptado.


Os indicadores discriminados acima são próprios da dimensão


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Q533683 Geografia
Os dez maiores portos exportadores no Brasil - 1996

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Conforme se observa na Figura acima, no maior porto exportador do Nordeste predominam os fluxos comerciais de

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Q533684 Geografia
A região geográfica abrange uma paisagem e sua extensão territorial, onde se entrelaçam de modo harmonioso componentes humanos e natureza. A ideia de harmonia e de equilíbrio constitui o resultado de um longo processo de evolução, de maturação da região. A região geográfica assim concebida é considerada uma entidade concreta, palpável, um dado com vida, supondo, portanto, uma evolução e um estágio de equilíbrio. Sendo assim, o papel do geógrafo é o de reconhecê-la, descrevê-la e explicá-la, isto é, tornar claros os seus limites, seus elementos constituintes combinados entre si e os processos de sua formação e evolução.


                        CORRÊA, R. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986, p. 28-29. Adaptado


O conceito regional definido acima é a região


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Q533686 Geografia
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Os Climogramas I e II representam, respectivamente, os tipos climáticos

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Respostas
1: C
2: C
3: A
4: B
5: C
6: D
7: E
8: B
9: A
10: E
11: A
12: C
13: D
14: D
15: D
16: A
17: D
18: B
19: E
20: B