Questões de Concurso Público UNIRIO 2016 para Psicólogo - Clínica
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Em um dia de muito trabalho, o psicólogo de um hospital é convocado a conversar com um paciente que reluta em aderir ao tratamento, é procurado por uma mulher que se desestrutura ao saber do diagnóstico de uma doença recebido por seu marido, intermedeia um conflito entre um médico e um fisioterapeuta, escuta um paciente da enfermaria que se encontra deprimido e, por fim, acolhe uma enfermeira estressada com o ritmo de seu trabalho.
Nesse contexto, o trabalho desse psicólogo só será possível se houver
O psicólogo pode ter que lidar com as reações da família de um paciente, no momento em que o paciente recebe um prognóstico pouco promissor. Um dos modelos para o trabalho do psicólogo hospitalar indica que ele precisa fazer um diagnóstico, não da doença, mas da forma como a família se relaciona com a doença.
De acordo com esse modelo, uma das posições assumidas frente à doença é a revolta, que apresenta as seguintes características:
A Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos reconhece que “a identidade de um indivíduo inclui dimensões biológicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais”, e que decisões sobre “as questões éticas na medicina, nas ciências da vida e nas tecnologias associadas podem impactar indivíduos, suas famílias e grupos”. Dessa forma, estabelece como um de seus princípios a dignidade humana e os direitos humanos.
Com relação a esses princípios, a Declaração tem como um de seus objetivos
A Sala de Espera de um ambulatório oncológico é o local onde pacientes aguardam um atendimento, consulta ou resposta de diagnóstico, sendo um cenário tenso e de muitas expectativas e fantasias sobre um veredito, e um dos momentos mais difíceis para o paciente e para sua família.
Sendo assim, o trabalho do psicólogo em grupos de sala de espera de clínica oncológica deve ser visto como um(a)
A dor, em maior ou menor grau, está presente frequentemente nas doenças. Muitas das dores podem ser eliminadas com remédios, mas muitas outras resistem à mais potente das medicações. A Sociedade Internacional de Estudos sobre a Dor propõe que a dor seja vista como uma experiência sensorial e emocional desagradável, vivida de forma subjetiva, ressaltando que cada indivíduo utiliza este termo por meio de suas próprias experiências traumáticas. Desse modo, cada dor é a dor de uma pessoa.
Nesse contexto, considere o caso descrito abaixo.
Um homem, 67 anos, diagnosticado com câncer, passou a ter dores muito fortes. Diante disso, ele conseguiu atenção e amparo de sua família, antes muito afastada.
Os médicos receitaram analgésicos, porém ele não os tomava, justificando problemas no estômago. Na verdade, ele temia perder o acolhimento recém-conquistado de seus familiares.
Nesse caso, a equipe de psicologia deve atuar com a compreensão de que as dores do paciente