Questões de Concurso Público UNIRIO 2016 para Psicólogo - Clínica
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As fases do luto, enunciadas por Bowlby, são importantes ferramentas para se pensar o trabalho do luto. Considere as duas situações de vivência de luto descritas abaixo.
Situação I
Sra. X viveu a perda relativa à morte inesperada de seu esposo, W.
No encontro com os amigos, que foram a sua casa apresentar suas condolências, Sra. X se mostrou profundamente incrédula com o ocorrido.
Quando seus amigos se retiram de sua casa, Sra. X resolve passar as últimas horas antes do enterro com W para conversar com ele.
Situação II
Faz dois anos que Y morreu. Ele tinha 10 anos quando uma bala perdida derivada do confronto entre policiais e traficantes atingiu o seu corpo, matando-o na hora. Sua mãe ainda é tomada por um sentimento profundo em relação à perda do filho. Ela tem muita dificuldade em seguir sua vida, já que ela tem consciência clara da morte do filho. Sente apatia e, muitas vezes, é atravessada pela angústia. Ao conversar com seu marido, afirma que não consegue superar a morte de seu filho e seguir sua vida.
A partir das situações, verifica-se que as fases do luto, descritas na situação I e na situação II são, respectivamente,
X é técnico de informática, 28 anos, sexo masculino, solteiro, data de internação 28/01/2016. No Hospital Z, ele foi diagnosticado com câncer no fígado. Ao conversar com o psicólogo responsável por seu acompanhamento, demonstrou estar incrédulo em relação ao diagnóstico e à competência da equipe que o atendeu. Além disso, ele apresenta muita ansiedade em relação à notícia de sua doença.
A partir do caso relatado, conclui-se que o estado psicológico de X, decorrente da elaboração da sua doença, é característico do que se identifica como
A dor, em maior ou menor grau, está presente frequentemente nas doenças. Muitas das dores podem ser eliminadas com remédios, mas muitas outras resistem à mais potente das medicações. A Sociedade Internacional de Estudos sobre a Dor propõe que a dor seja vista como uma experiência sensorial e emocional desagradável, vivida de forma subjetiva, ressaltando que cada indivíduo utiliza este termo por meio de suas próprias experiências traumáticas. Desse modo, cada dor é a dor de uma pessoa.
Nesse contexto, considere o caso descrito abaixo.
Um homem, 67 anos, diagnosticado com câncer, passou a ter dores muito fortes. Diante disso, ele conseguiu atenção e amparo de sua família, antes muito afastada.
Os médicos receitaram analgésicos, porém ele não os tomava, justificando problemas no estômago. Na verdade, ele temia perder o acolhimento recém-conquistado de seus familiares.
Nesse caso, a equipe de psicologia deve atuar com a compreensão de que as dores do paciente