Questões de Concurso Público UNIRIO 2019 para Economista
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Há várias décadas, o Brasil tem sido marcado por acentuado processo de estagnação econômica, caracterizado por taxas de variação médias anuais da produtividade do trabalho muito pouco expressivas e lento aumento da renda real per capita.
A maior parte dos economistas brasileiros tem identificado como marco inicial desse longo processo de estagnação econômica os primeiros anos da década de
O texto a seguir analisa o agravamento da situação fiscal no Brasil em período recente.
Com o PIB e a arrecadação menores, o déficit primário aumentou de 17 bilhões de reais em 2014 para 111 bilhões em 2015, apesar do corte de despesas. A dívida líquida do setor público, por sua vez, passou de 32,6% do PIB em dezembro de 2014 para 35,6% em dezembro de 2015. Já a dívida bruta saltou de 56,3% para 65,5% do PIB. Uma decomposição dos fatores que levaram ao aumento de 9,3 pontos percentuais na dívida bruta em relação ao PIB mostra, no entanto, que o déficit primário sequer foi o principal responsável por essa elevação. Os componentes que mais destoaram dos anos anteriores foram o pagamento de juros, que aumentou sua contribuição, e o crescimento do PIB, que passou a colaborar menos para a redução da dívida-PIB.
CARVALHO, L. Valsa brasileira: do boom ao caos econômico. São Paulo: Editora Todavia, 2018, p.100-101.
De acordo com a autora, o agravamento da crise fiscal no Brasil entre 2014 e 2015 resultou doDesde 2017, a política fiscal brasileira vem sendo subordinada a uma nova regra, introduzida pela Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016, conhecida como “Teto de Gastos”.
A principal característica dessa regra é que
Entre 1967 e 1973, embora a economia brasileira tenha passado por um processo de crescimento econômico acelerado, houve forte aumento da concentração de renda no país, razão pela qual o período passou a ser denominado “milagre” econômico.
Ao longo desse processo,
No texto a seguir, escrito no final de agosto de 2019, os autores sugerem medidas de política econômica para promover a retomada sustentável do crescimento econômico brasileiro:
A decisão de reduzir a Selic a 6%, indicando possíveis reduções adicionais, é excelente. Mas não podemos esquecer que o excesso de juros pagos ao longo dos últimos anos comprometeu as finanças públicas e inibiu por completo os investimentos públicos. Certamente, a trajetória de crescimento teria sido diferente. É importante agora que a redução de juros seja acompanhada por políticas fiscais expansionistas que permitam estimular nossa economia.
LUQUE, C.; SIBER, S.; ZAGHA, R. Inflação brasileira. Valor Econômico, São Paulo, 27 ago 2019, p. A10. Adaptado
Considerando-se que a economia brasileira contava com elevado nível de capacidade ociosa, altas taxas de desemprego, e tendo-se em vista as recomendações de política econômica propostas pelos autores do texto, deduz-se que o principal fator que impede a retomada do crescimento econômico no Brasil, a partir de 2019, é aA primeira metade da década de 1980 constitui o marco inicial da chamada crise da dívida externa, fenômeno crítico com impactos adversos sobre a economia brasileira que se estenderam até o início da década seguinte. Particularmente, na etapa inicial dessa crise, entre 1981 e 1983, a economia do país passou por um severo processo de ajuste dos elevados déficits do balanço de pagamentos em conta-corrente.
A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
I - O impacto positivo decorrente das expressivas desvalorizações cambiais, ocorridas entre 1979 e 1983, sobre a balança comercial brasileira, é um dos fatores responsáveis pelo ajuste do balanço de pagamentos brasileiro.
II - Um fator responsável pela correção do balanço de pagamentos em conta-corrente é o efeito decorrente do II PND sobre a ampliação das exportações de manufaturados do país, tanto em termos de valor como de participação na pauta total de produtos exportados.
III - É notável o incremento das exportações de serviços no total exportado, com destaque para os serviços de automação bancária, assistência técnica e turismo, como um fator de correção dos elevados déficits do balanço de pagamento em conta-corrente.
Está correto o que se afirma em