Questões de Concurso Público UNIRIO 2019 para Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais

Foram encontradas 30 questões

Q1078862 Libras
Entre os diferentes tipos de interpretação, há aquela em que os intérpretes — sempre em duplas — trabalham isolados numa cabine de vidro, de forma a permitir a visão do orador, e recebem o discurso por meio de fones de ouvido. Ao processar a mensagem, reexpressam-na na língua de chegada por meio de um microfone ligado a um sistema de som que leva sua fala até os ouvintes, por meio de fones de ouvido ou receptores semelhantes a rádios portáteis.
LACERDA, Cristina B.F. de. Intérprete de Libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009
A atividade de interpretação acima descrita é de natureza

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Q1078863 Libras
A atuação de tradutores-intérpretes de língua brasileira de sinais, no ensino básico, é uma condição necessária de acessibilidade aos conteúdos curriculares quando, em sala de aula, há a presença de alunos
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Q1078864 Libras

O atendimento educacional a alunos com surdocegueira requer uma série de formas comunicacionais alfabéticas e não alfabéticas.

Dentre essas formas, há o Tadoma, que se caracteriza pela utilização de

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Q1078865 Libras
Na circunstância de não haver língua comum entre aluno surdo e professor regente ouvinte, a atuação do intérprete em sala de aula visa a
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Q1078866 Libras
Para a garantia de acessibilidade linguística num dado evento em que conta com a participação de uma pessoa surdocega, os organizadores devem, primeiramente, procurar:
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Q1078867 Libras

O professor francês, surdo, E. Huet, escreveu um relatório dirigido ao Imperador Pedro II com a finalidade de obter apoio para abrir uma escola para educação de surdos no Brasil.

Esse relatório foi escrito em

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Q1078868 Libras

O Imperador D. Pedro II, em viagem no ano de 1876, visitou uma instituição de educação de surdos registrando as seguintes impressões:

Neste belo estabelecimento perfeitamente colocado e com 150 acres de terreno onde os alunos trabalham, saem deles bacharéis em letras ou ciências. Metade deles articula e fala melhor ou pior. Resolvem equações algébricas, discorrem por escrito na pedra perfeitamente expondo um a teoria dos eclipses e outro traduzindo falando Horácio e uma passagem das Catilinárias mostrando saber bem o latim. O diretor é filho de uma pessoa que aprendeu em Paris com abbé Sicard. Casou com uma de suas discípulas surda-muda que é a mãe do diretor e a qual me deu uma hera que eu plantei perto da escada do estabelecimento. Fiquei encantado da visita.

Disponível em:<https://www.maxwell.vrac.pu-rio.br/13970/13970

5.PDF> Adaptado. Acesso em 06 de ago. 2019.

A instituição a que se refere o Imperador é

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Q1078869 Libras

O método oral e os métodos mistos são abordagens educacionais na área da surdez.

O método oral e os métodos mistos, respectivamente, são historicamente identificados como

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Q1078870 Libras
O livro Reduction De Las Letras, Y Arte Para Ensenar a Ablar Los Mudos, considerado a primeira obra conhecida sobre educação de surdos, foi publicado no
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Q1078871 Libras

O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais, Libras, em 2002, como meio legal de comunicação e expressão, e sua regulamentação em 2005, foi fruto de uma longa luta política por parte da comunidade surda. Um marco político que acelerou esse reconhecimento foi a publicidade do documento intitulado “A EDUCAÇÃO QUE NÓS SURDOS QUEREMOS”.

Esse documento foi elaborado no contexto do V Congresso Latino-americano de educação bilíngue para surdos, que foi realizado no ano

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Q1078872 Libras
No decorrer da década de 1980, a pesquisadora e linguista Lucinda Ferreira Brito desenvolveu pesquisa pioneira cujo tema central era a língua de sinais praticada pelos surdos brasileiros nos grandes centros urbanos. Em suas pesquisas, registrou outra língua de sinais utilizada por um dos povos indígenas do Brasil. Esse povo é denominado:
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Q1078873 Libras

No livro Implante Coclear: normalização e resistência surda encontramos a seguinte afirmação:

(...) vejo os sujeitos surdos em sua constituição social, cultural e linguística. Isso significa que parto do entendimento de que o sujeito surdo não possui uma natureza dada que o determine como anormal, deficiente, etc. Qualquer representação surda é uma invenção cultural que pode ser determinada por distintos discursos, sejam eles de base clínica, psicológica, pedagógica, religiosa, linguística, entre outros. Posiciono-me dentro de um campo de saber que entende os sujeitos surdos como pertencentes a uma comunidade linguística e cultural distinta.

REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Implante Coclear: normalização e resistência. Curitiba, PR: CRV, 2012.

Qual é a concepção de surdez expressa no texto acima:

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Q1078874 Libras

No ano de 2013, o Instituto Nacional de Educação de Surdos criou um canal de televisão denominado TVINES que conta com uma grade de programação variada. Essa importante conquista da comunidade surda brasileira caracteriza-se por uma série de inovações.

Entre essas inovações, podemos destacar a(o)

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Q1078875 Libras
Em decorrência da Lei nº10.435/2002 e do Decreto nº 5.626/2005, foram criados cursos de formação em graduação na área da surdez em todo o Brasil. Recentemente, o Instituto Nacional de Educação de Surdos inaugurou o curso de
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Q1078876 Libras

O Implante Coclear em crianças surdas é objeto de intenso questionamento na comunidade surda. Entre as diferentes críticas presentes nesse debate, pode-se destacar a ideia de “normalização da surdez”.

Com base na visão socioantropológica da surdez, o argumento que se alinha a essa ideia é o de que implante coclear

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Q1078877 Libras
“O intérprete educacional é importante para que o aluno tenha acesso aos conteúdos programáticos, no entanto, é essencial salientar que: [...] a presença do intérprete de língua de sinais não é suficiente para uma inclusão satisfatória, sendo necessária uma série de outras providências para que este aluno possa ser atendido adequadamente: adequação curricular, aspectos didáticos e metodológicos, conhecimentos sobre a surdez e sobre a língua de sinais, entre outros” LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Cadernos Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p. 163- 184, maio/ago. 2006 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v26n69/a04v2669.pdf
Está de acordo com o modo de conceber a atuação do intérprete educacional, expressa no texto acima, a declaração de que a inclusão do aluno surdo é
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Q1078878 Libras
A função primordial do intérprete de Libras que atua em contextos de ensino é
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Q1078879 Libras
É de grande importância que os tradutores-intérpretes de Libras e português que atuam nos contextos de ensino tenham uma formação de qualidade, pois para favorecer a aprendizagem do estudante surdo, esse trabalho requer principalmente
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Q1078880 Libras
A iconicidade é um aspecto constitutivo de todas as línguas de sinais Esse fenômeno linguístico na Libras pode ser observado APENAS na seguinte sequência de sinais:
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Q1078881 Libras
De acordo com a publicação O tradutor e intérprete de Língua Brasileira de sinais e língua portuguesa (Quadros, 2004), editada pelo MEC, há uma série de recomendações de ordem ética sobre como esse profissional deve se portar em contexto de interpretação da língua portuguesa escrita no momento de provas e concursos. Segundo essas recomendações, é correto afirmar que o intérprete:
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Respostas
1: B
2: C
3: E
4: D
5: D
6: A
7: D
8: D
9: B
10: A
11: C
12: E
13: A
14: D
15: D
16: B
17: C
18: A
19: B
20: D