Questões de Concurso Público BNDES 2024 para Analista - Administração (Manhã)
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A teoria ortodoxa da taxa de juros pertence, na verdade, a um estágio de pressupostos de abstrações econômicas diferentes do que atualmente estamos utilizando. Isto porque [segundo Keynes] a taxa de juros e a eficiência marginal do capital referem-se particularmente ao caráter indefinido de expectativas reais; elas resumem o efeito, sobre as decisões de mercado dos homens, de todo tipo de dúvidas vagas e de flutuantes estados de confiança e coragem. Ou seja, elas pertencem a um estágio de nossa teoria no qual não estamos mais supondo um futuro definido e calculável. A teoria ortodoxa, por outro lado, refere-se a um mundo simplificado, em que sempre existe pleno-emprego e do qual a dúvida e as flutuações de confiança são excluídas, não havendo ocasião para manter saldos inativos, e no qual os preços devem constantemente estar num nível que, apenas para satisfazer o motivo transacional e sem deixar a qualquer excedente ser absorvido pelos motivos de precaução e de especulação, faz com que o estoque total de moeda valha uma taxa de juros idêntica à eficiência marginal do capital correspondente ao pleno-emprego.
KEYNES, J. M. A teoria da taxa de juros. In: SZMRECSÁNYI, T. (org.). John Maynard Keynes, Economia. Artigos selecionados de John Maynard Keynes. São Paulo: Ática, 1978. p.160-166. Adaptado.
De acordo com a teoria proposta por Keynes, as taxas de juros de mercado são fortemente condicionadas pelo(a)