Com efeito, se a existência precede a essência, nada
poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana dada e definitiva; ou seja, não existe
determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade.
Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos
já prontos valores ou ordens que possam legitimar a
nossa conduta. [...] Estamos condenados a ser livres.
Estamos sós, sem desculpas. [...] Condenado, porque
não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre,
uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por
tudo o que faz.
SARTRE, J.P. O existencialismo é um humanismo. São Paulo:
Nova Cultural, 1987. p. 9.
Conforme se lê no trecho acima, quanto ao existencialismo, Jean-Paul Sartre afirma que