Questões de Concurso Público Polícia Federal 2000 para Agente Federal da Polícia Federal

Foram encontradas 250 questões

Q456067 Português
Texto LP-I

Um desafio cotidiano

      Recentemente me pediram para discutir os desafios políticos que o Brasil  tem pela frente. Minha primeira dúvida foi se eles seriam diferentes dos de ontem.  Os problemas talvez sejam os mesmos, o país é que mudou e reúne hoje mais  condições para enfrentá-los que no passado. A síntese de minhas conclusões é   que precisamos prosseguir no processo de democratização do país.
     Kant dizia que a busca do conhecimento não tem fim. Na prática,  democracia, como um ponto final que uma vez atingido nos deixa satisfeitos e por  isso decretamos o fim da política, não existe. Existe é democratização, o avanço  rumo a um regime cada vez mais inclusivo, mais representativo, mais justo e mais  legítimo. E quais as condições objetivas para tornar sustentável esse movimento  de democratização crescente?
     Embora exista forte correlação entre desenvolvimento e democracia, as  condições gerais para sua sustentação vão além dela. O grau de legitimidade  histórica, de mobilidade social, o tipo de conflitos existentes na sociedade, a  capacidade institucional para incorporar gradualmente as forças emergentes e o  desempenho efetivo dos governos são elementos cruciais na sustentação da  democratização no longo prazo.
     Nossa democracia emergente não tem legitimidade histórica. Esse requisito  nos falta e só o alcançaremos no decorrer do processo de aprofundamento   da democracia, que também é  de  legitimação dela.
     Uma parte importante desse processo tem a ver com as relações rotineiras   entre o poder público e os cidadãos. Qualquer flagrante da rotina desse   relacionamento arrisca capturar cenas explícitas de desrespeito e pequenas ou   grandes tiranias. As regras dessa relação não estão claras. Não existem
mecanismos acessíveis de reclamação e desagravo.
Julgue o  item  a seguir, a respeito das relações de sentido estabelecidas no texto  LP-I.

A decretação do “fim da política” (l. 9) traria, como conseqüência, a satisfação dos praticantes da democracia – representantes e representados.
Alternativas
Q456068 Português
Texto LP-I

Um desafio cotidiano

      Recentemente me pediram para discutir os desafios políticos que o Brasil  tem pela frente. Minha primeira dúvida foi se eles seriam diferentes dos de ontem.  Os problemas talvez sejam os mesmos, o país é que mudou e reúne hoje mais  condições para enfrentá-los que no passado. A síntese de minhas conclusões é   que precisamos prosseguir no processo de democratização do país.
     Kant dizia que a busca do conhecimento não tem fim. Na prática,  democracia, como um ponto final que uma vez atingido nos deixa satisfeitos e por  isso decretamos o fim da política, não existe. Existe é democratização, o avanço  rumo a um regime cada vez mais inclusivo, mais representativo, mais justo e mais  legítimo. E quais as condições objetivas para tornar sustentável esse movimento  de democratização crescente?
     Embora exista forte correlação entre desenvolvimento e democracia, as  condições gerais para sua sustentação vão além dela. O grau de legitimidade  histórica, de mobilidade social, o tipo de conflitos existentes na sociedade, a  capacidade institucional para incorporar gradualmente as forças emergentes e o  desempenho efetivo dos governos são elementos cruciais na sustentação da  democratização no longo prazo.
     Nossa democracia emergente não tem legitimidade histórica. Esse requisito  nos falta e só o alcançaremos no decorrer do processo de aprofundamento   da democracia, que também é  de  legitimação dela.
     Uma parte importante desse processo tem a ver com as relações rotineiras   entre o poder público e os cidadãos. Qualquer flagrante da rotina desse   relacionamento arrisca capturar cenas explícitas de desrespeito e pequenas ou   grandes tiranias. As regras dessa relação não estão claras. Não existem
mecanismos acessíveis de reclamação e desagravo.
Julgue o  item  a seguir, a respeito das relações de sentido estabelecidas no texto  LP-I.

A idéia de “democracia” está para um produto acabado assim como “democratização” está para um processo.
Alternativas
Q456069 Português
Texto LP-I

Um desafio cotidiano

      Recentemente me pediram para discutir os desafios políticos que o Brasil  tem pela frente. Minha primeira dúvida foi se eles seriam diferentes dos de ontem.  Os problemas talvez sejam os mesmos, o país é que mudou e reúne hoje mais  condições para enfrentá-los que no passado. A síntese de minhas conclusões é   que precisamos prosseguir no processo de democratização do país.
     Kant dizia que a busca do conhecimento não tem fim. Na prática,  democracia, como um ponto final que uma vez atingido nos deixa satisfeitos e por  isso decretamos o fim da política, não existe. Existe é democratização, o avanço  rumo a um regime cada vez mais inclusivo, mais representativo, mais justo e mais  legítimo. E quais as condições objetivas para tornar sustentável esse movimento  de democratização crescente?
     Embora exista forte correlação entre desenvolvimento e democracia, as  condições gerais para sua sustentação vão além dela. O grau de legitimidade  histórica, de mobilidade social, o tipo de conflitos existentes na sociedade, a  capacidade institucional para incorporar gradualmente as forças emergentes e o  desempenho efetivo dos governos são elementos cruciais na sustentação da  democratização no longo prazo.
     Nossa democracia emergente não tem legitimidade histórica. Esse requisito  nos falta e só o alcançaremos no decorrer do processo de aprofundamento   da democracia, que também é  de  legitimação dela.
     Uma parte importante desse processo tem a ver com as relações rotineiras   entre o poder público e os cidadãos. Qualquer flagrante da rotina desse   relacionamento arrisca capturar cenas explícitas de desrespeito e pequenas ou   grandes tiranias. As regras dessa relação não estão claras. Não existem
mecanismos acessíveis de reclamação e desagravo.
Julgue o  item  a seguir, a respeito das relações de sentido estabelecidas no texto  LP-I.

Relações entre poder público e cidadãos incluem-se no processo de aprofundamento e legitimação da democracia.
Alternativas
Q456070 Português
Texto LP-I

Um desafio cotidiano

      Recentemente me pediram para discutir os desafios políticos que o Brasil  tem pela frente. Minha primeira dúvida foi se eles seriam diferentes dos de ontem.  Os problemas talvez sejam os mesmos, o país é que mudou e reúne hoje mais  condições para enfrentá-los que no passado. A síntese de minhas conclusões é   que precisamos prosseguir no processo de democratização do país.
     Kant dizia que a busca do conhecimento não tem fim. Na prática,  democracia, como um ponto final que uma vez atingido nos deixa satisfeitos e por  isso decretamos o fim da política, não existe. Existe é democratização, o avanço  rumo a um regime cada vez mais inclusivo, mais representativo, mais justo e mais  legítimo. E quais as condições objetivas para tornar sustentável esse movimento  de democratização crescente?
     Embora exista forte correlação entre desenvolvimento e democracia, as  condições gerais para sua sustentação vão além dela. O grau de legitimidade  histórica, de mobilidade social, o tipo de conflitos existentes na sociedade, a  capacidade institucional para incorporar gradualmente as forças emergentes e o  desempenho efetivo dos governos são elementos cruciais na sustentação da  democratização no longo prazo.
     Nossa democracia emergente não tem legitimidade histórica. Esse requisito  nos falta e só o alcançaremos no decorrer do processo de aprofundamento   da democracia, que também é  de  legitimação dela.
     Uma parte importante desse processo tem a ver com as relações rotineiras   entre o poder público e os cidadãos. Qualquer flagrante da rotina desse   relacionamento arrisca capturar cenas explícitas de desrespeito e pequenas ou   grandes tiranias. As regras dessa relação não estão claras. Não existem
mecanismos acessíveis de reclamação e desagravo.
Julgue o  item  a seguir, a respeito das relações de sentido estabelecidas no texto  LP-I.

Cenas explícitas de desrespeito aos cidadãos têm como causa imediata a emergência de nossa democracia histórica.
Alternativas
Q456071 Português
Texto LP-I

Um desafio cotidiano

      Recentemente me pediram para discutir os desafios políticos que o Brasil  tem pela frente. Minha primeira dúvida foi se eles seriam diferentes dos de ontem.  Os problemas talvez sejam os mesmos, o país é que mudou e reúne hoje mais  condições para enfrentá-los que no passado. A síntese de minhas conclusões é   que precisamos prosseguir no processo de democratização do país.
     Kant dizia que a busca do conhecimento não tem fim. Na prática,  democracia, como um ponto final que uma vez atingido nos deixa satisfeitos e por  isso decretamos o fim da política, não existe. Existe é democratização, o avanço  rumo a um regime cada vez mais inclusivo, mais representativo, mais justo e mais  legítimo. E quais as condições objetivas para tornar sustentável esse movimento  de democratização crescente?
     Embora exista forte correlação entre desenvolvimento e democracia, as  condições gerais para sua sustentação vão além dela. O grau de legitimidade  histórica, de mobilidade social, o tipo de conflitos existentes na sociedade, a  capacidade institucional para incorporar gradualmente as forças emergentes e o  desempenho efetivo dos governos são elementos cruciais na sustentação da  democratização no longo prazo.
     Nossa democracia emergente não tem legitimidade histórica. Esse requisito  nos falta e só o alcançaremos no decorrer do processo de aprofundamento   da democracia, que também é  de  legitimação dela.
     Uma parte importante desse processo tem a ver com as relações rotineiras   entre o poder público e os cidadãos. Qualquer flagrante da rotina desse   relacionamento arrisca capturar cenas explícitas de desrespeito e pequenas ou   grandes tiranias. As regras dessa relação não estão claras. Não existem
mecanismos acessíveis de reclamação e desagravo.
Julgue o  item  a seguir, a respeito das relações de sentido estabelecidas no texto  LP-I.

Não havendo busca do conhecimento como sustentação histórica, não há democracia e, conseqüentemente, não há política.
Alternativas
Q456072 Português

Texto LP-I 



Com relação às idéias do texto LP-I, julgue o seguinte item.  
A posição do pronome átono “me” (l. 1), antecedendo o verbo, constitui uma violação às regras da colocação pronominal da norma culta e, por isso, ele deveria ser usado posposto a “pediram” (l. 1).
Alternativas
Q456073 Português

Texto LP-I 



Com relação às idéias do texto LP-I, julgue o seguinte item.  
Subentende-se o substantivo desafios antes da expressão “de ontem” (l. 3).
Alternativas
Q456074 Português

Texto LP-I 



Com relação às idéias do texto LP-I, julgue o seguinte item.  
Se o substantivo “movimento” (l. 13) estivesse empregado no plural, também os adjetivos “sustentável” (l. 12) e “crescente” (l. 13) precisariam estar no plural.
Alternativas
Q456075 Português

Texto LP-I 



Com relação às idéias do texto LP-I, julgue o seguinte item.  
Considerando que o verbo existir pode ser substituído pelo verbo haver, as formas verbais “exista” (l. 14) e “existem” (l. 29) admitem ser substituídas por haja e, respectivamente.
Alternativas
Q456076 Português

Texto LP-I 



Com relação às idéias do texto LP-I, julgue o seguinte item.  
Se a opção pelo emprego do pronome átono antes do verbo em “só o alcançaremos” (l. 22) fosse alterada, a construção sintática correta seria só alcançaremo-lo.
Alternativas
Q456077 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia  de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam  ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
               (Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Julgue o  item  abaixo, relativo  às idéias do texto LP-II.
O conceito de “liberdade” é tomado como sinônimo de consumo e de eficiência no domínio e na transformação da natureza em bens e serviços.
Alternativas
Q456078 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia  de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam  ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
               (Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Julgue o  item  abaixo, relativo  às idéias do texto LP-II.
O autor sugere que o sistema capitalista apresenta a seguinte correlação: quanto mais tempo livre, mais consumo, mais lazer e menos opressão.
Alternativas
Q456079 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia  de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam  ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
               (Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Julgue o  item  abaixo, relativo  às idéias do texto LP-II.
Depreende-se do primeiro parágrafo que a ética foi abolida a partir do século XIX.
Alternativas
Q456080 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia  de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam  ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
               (Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Julgue o  item  abaixo, relativo  às idéias do texto LP-II.
No segundo parágrafo, a expressão “Essa ruptura” retoma e resume a idéia central do parágrafo anterior.
Alternativas
Q456081 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia  de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam  ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
               (Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Julgue o  item  abaixo, relativo  às idéias do texto LP-II.
O emprego da expressão “as vésperas da liberdade” (l. 29) sugere que a humanidade ainda não atingiu a liberdade desejada.
Alternativas
Q456082 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia   de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam   ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Quanto à organização do texto LP-II, julgue o  item  a seguir.
A argumentação do texto estrutura-se em três eixos principais: ciência e tecnologia, busca da liberdade e militância política.
Alternativas
Q456083 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia   de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam   ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Quanto à organização do texto LP-II, julgue o  item  a seguir.
A tese para esse texto argumentativo pode assim ser resumida: nem todo “potencial-de-liberdade” gera liberdade com a eficiência desejada.
Alternativas
Q456084 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia   de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam   ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Quanto à organização do texto LP-II, julgue o  item  a seguir.
Para organizar o texto, predominantemente argumentativo, o autor recorre a ilustrações temáticas e trechos descritivos sobre condições das sociedades.
Alternativas
Q456085 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia   de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam   ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Quanto à organização do texto LP-II, julgue o  item  a seguir.
A idéia de melhor aproveitamento do tempo como resultado da eficiência técnica é um argumento utilizado para provar a necessidade de lazer e descanso dos homens.
Alternativas
Q456086 Português
Texto LP-II

     A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o  científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do  homem começa a ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a  natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de  consumo. Perde importância a prática das artes e consolidam-se a ciência e a  tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz  sem considerar-se sua distribuição. A militância política passa a ser tolerada, mas  como opção pessoal de cada um.
      Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do  conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a  eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à  produção dos bens de sobrevivência.
     O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as  distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da  liberdade, o homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de  ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade,
adquiriu autonomia e passou a determinar uma estrutura social opressiva,  que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia   de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço técnico, visam   ampliar o nível dos meios de produção.
     Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado  nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O  sistema capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em  relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue  permitir que o potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a  eficiência desejada. 
 
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)

Quanto à organização do texto LP-II, julgue o  item  a seguir.
O fragmento a seguir, caso fosse utilizado como continuidade do texto, manteria a coerência da argumentação: Existe, assim, uma ambigüidade entre a ampliação dos horizontes da liberdade e os resultados, de fato, alcançados pelo homem.
Alternativas
Respostas
201: E
202: C
203: C
204: E
205: E
206: E
207: C
208: E
209: C
210: E
211: C
212: E
213: E
214: C
215: C
216: E
217: C
218: E
219: E
220: C