Questões de Concurso Público TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) 2004 para Analista Judiciário - Área Judiciária
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O atual estágio da economia mundial, comumente denominado globalização, é assinalado, entre outros aspectos, pela crescente participação da tecnologia no sistema produtivo. Assim, vencer a batalha pela conquista dos mercados mundiais pressupõe, como condição essencial, o domínio do conhecimento.
O moderno Japão começou a ser construído em meados do século XIX, com a Era Meiji. Após a Segunda Guerra Mundial, apartando-se dos Estados Unidos da América (EUA) e do modelo econômico ocidental, o país conseguiu a proeza de se tornar potência mundial.
As relações nipo-brasileiras transcendem aos contatos entre Estados, criando significativa capilaridade entre as sociedades. Afinal, há mais de um século, com o desembarque dos primeiros imigrantes japoneses no porto de Santos, teve início a constituição da maior colônia de japoneses fora de seu território natal.
Economias como a japonesa — ainda que conhecendo alguns percalços nos últimos anos — e, sobretudo, como a emergente chinesa — que apresenta taxas de crescimento anual em torno dos 10% — apontam para a Ásia como um dos grandes pólos dinâmicos da economia mundial, com tendência à expansão.
Quando o texto menciona a "troca de rapapés e favores com o governo chinês", possivelmente se refere à decisão política tomada pelo Brasil de apoiar a República Popular da China em sua campanha para ter assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em lugar de Taiwan.
De maneira geral, o texto reflete uma característica muito forte do mundo contemporâneo, qual seja, o papel político dos Estados nacionais na busca de espaços para os produtos e os capitais de seus respectivos países, em meio a uma acirrada competição nos mercados mundiais.
Ao se recusar a discutir a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), vetando-a liminarmente, ao mesmo tempo em que demonstra descrença em relação ao futuro do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), o Brasil parece dar as costas à realidade da economia mundial, colocando-se praticamente à margem do processo de globalização.
A recente visita do presidente chinês ao Brasil retribui a que lhe foi feita pelo presidente brasileiro em 2003. Nos dois casos, vê-se o interesse recíproco em estreitar laços de cooperação científico-tecnológica — de que a construção de satélites seria exemplo expressivo — e em ampliar o intercâmbio comercial.
O atual "milagre chinês", que chama a atenção geral, alia modernização econômica — com a abertura indiscriminada aos capitais privados, inclusive estrangeiros — e uma razoável distensão política, fazendo de seu socialismo uma realida de sui generis
A atual política externa brasileira é muito marcada por um anacrônico terceiro-mundismo, dizem seus críticos, estribados no fato de que o país se omite sistematicamente das discussões em foros multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).