Questões de Concurso Público FINEP 2009 para Operações, Políticas Públicas e Desenvolvimento Empresarial – Subárea: Análise de Garantias

Foram encontradas 10 questões

Q2922228 Português

Texto para as questões 6 e 7


1 “Bebe tu do teu próprio veneno.” A frase finaliza

a oração de São Bento contra os demônios, mas também

pode ser aplicada, sem prejuízo, como remédio para

4 tratarmos um tema polêmico: nosso teor de maldade. Assim

como a injustiça, o mal coloca o homem em uma posição

passiva, ou seja, enxergamo-nos facilmente como vítimas, e

7 apenas raras vezes nos colocamos no papel de autor de uma

ação negativa. O psiquiatra suíço Carl Jung, pai da

psicologia analítica, definiu a sombra como um elemento

10 básico da estrutura da mente. Nela guardamos os atributos

que o ego repreende, como o orgulho, a vaidade, a

agressividade e o ciúme. A sombra seria a casa do instinto

13 que, quando bem aplicado, nos encoraja para desafios. Nessa

linha de pensamento, a agressividade natural pode-se

transformar em força ou violência, a depender da forma

16 como é aplicada. Jung defendia que a saúde psicológica

dependia da conciliação com a sombra, e não da tentativa de

sufocá-la. Aceitar o mal pessoal não significa,

19 necessariamente, experimentá-lo. Justamente aí está o limite

da saúde.


Revista do Correio. In: Correio Braziliense, 5/4/2009 (com adaptações).

Assinale a opção correta a respeito das relações de coesão no texto.

Alternativas
Q2922229 Português

Texto para as questões 6 e 7


1 “Bebe tu do teu próprio veneno.” A frase finaliza

a oração de São Bento contra os demônios, mas também

pode ser aplicada, sem prejuízo, como remédio para

4 tratarmos um tema polêmico: nosso teor de maldade. Assim

como a injustiça, o mal coloca o homem em uma posição

passiva, ou seja, enxergamo-nos facilmente como vítimas, e

7 apenas raras vezes nos colocamos no papel de autor de uma

ação negativa. O psiquiatra suíço Carl Jung, pai da

psicologia analítica, definiu a sombra como um elemento

10 básico da estrutura da mente. Nela guardamos os atributos

que o ego repreende, como o orgulho, a vaidade, a

agressividade e o ciúme. A sombra seria a casa do instinto

13 que, quando bem aplicado, nos encoraja para desafios. Nessa

linha de pensamento, a agressividade natural pode-se

transformar em força ou violência, a depender da forma

16 como é aplicada. Jung defendia que a saúde psicológica

dependia da conciliação com a sombra, e não da tentativa de

sufocá-la. Aceitar o mal pessoal não significa,

19 necessariamente, experimentá-lo. Justamente aí está o limite

da saúde.


Revista do Correio. In: Correio Braziliense, 5/4/2009 (com adaptações).

Assinale a opção em que a reescritura da passagem do texto, situada nas linhas mencionadas, altera as relações semânticas e provoca incoerência textual.

Alternativas
Q2922230 Português

Texto para as questões de 8 a 10


1 A lenda urbana surge com a oportunidade do

inusitado, do espetacular, do fantasioso. É o momento em

que se pode romper com a realidade e crer que existe algo

4 além do que se conhece. Em primeiro lugar, a lenda urbana

apresenta personagens quase sempre construídos em busca

do indivíduo comum: desperta-se o interesse do ouvinte.

7 Também se espalha por meios muito próximos dos simples

mortais, seja oralmente, seja por e-mail, seja até em jornais

sensacionalistas. As lendas urbanas se inserem no fenômeno

10 chamado folkcomunicação, segundo o qual a expressão das

classes mais baixas ou marginalizadas encontra vazão na

produção de cultura popular e, muitas vezes, na cultura de

13 massa. Esse folclore — em seu sentido mais amplo — traz

à luz a compreensão de determinados povos sobre o meio

que os cerca, mas de maneira bastante particular.

16 As manifestações populares trazem tanto seus medos

cotidianos quanto as influências sofridas por aquela

população. As lendas urbanas são, assim, resultantes da

19 criação contemporânea, modernamente adaptadas ao

universo do século XXI e seus problemas. Hoje o homem

comum conhece a ciência (ou a pseudociência, como diz

22 Carl Sagan) e se utiliza dela em seu cotidiano. Também por

isso, as representações mais fantásticas ganham, muitas

vezes, aspectos científicos. Surgem assim narrativas

25 completas, em certa medida críveis, sobre o universo urbano

moderno.


Andréa Neiva e Luciano R. Segura. Sem mistério: discutindo língua portuguesa, ano 2, n.º 12, p. 26-32 (com adaptações).

A partir da argumentação do texto, julgue os seguintes itens.


I A origem das lendas urbanas está associada aos modos como as populações vivenciam seus medos e buscam a fantasia.

II A divulgação de lendas urbanas está associada à cultura e aos meios de comunicação acessíveis ao indivíduo comum e às classes mais populares.

III As lendas urbanas contemporâneas representam falsos conhecimentos científicos que as camadas mais cultas da sociedade usam para explicar certos fenômenos às camadas populares.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Q2922231 Português

Texto para as questões de 8 a 10


1 A lenda urbana surge com a oportunidade do

inusitado, do espetacular, do fantasioso. É o momento em

que se pode romper com a realidade e crer que existe algo

4 além do que se conhece. Em primeiro lugar, a lenda urbana

apresenta personagens quase sempre construídos em busca

do indivíduo comum: desperta-se o interesse do ouvinte.

7 Também se espalha por meios muito próximos dos simples

mortais, seja oralmente, seja por e-mail, seja até em jornais

sensacionalistas. As lendas urbanas se inserem no fenômeno

10 chamado folkcomunicação, segundo o qual a expressão das

classes mais baixas ou marginalizadas encontra vazão na

produção de cultura popular e, muitas vezes, na cultura de

13 massa. Esse folclore — em seu sentido mais amplo — traz

à luz a compreensão de determinados povos sobre o meio

que os cerca, mas de maneira bastante particular.

16 As manifestações populares trazem tanto seus medos

cotidianos quanto as influências sofridas por aquela

população. As lendas urbanas são, assim, resultantes da

19 criação contemporânea, modernamente adaptadas ao

universo do século XXI e seus problemas. Hoje o homem

comum conhece a ciência (ou a pseudociência, como diz

22 Carl Sagan) e se utiliza dela em seu cotidiano. Também por

isso, as representações mais fantásticas ganham, muitas

vezes, aspectos científicos. Surgem assim narrativas

25 completas, em certa medida críveis, sobre o universo urbano

moderno.


Andréa Neiva e Luciano R. Segura. Sem mistério: discutindo língua portuguesa, ano 2, n.º 12, p. 26-32 (com adaptações).

O pronome “se” refere-se a “lenda urbana” (l.1) em

Alternativas
Q2922232 Português

Texto para as questões de 8 a 10


1 A lenda urbana surge com a oportunidade do

inusitado, do espetacular, do fantasioso. É o momento em

que se pode romper com a realidade e crer que existe algo

4 além do que se conhece. Em primeiro lugar, a lenda urbana

apresenta personagens quase sempre construídos em busca

do indivíduo comum: desperta-se o interesse do ouvinte.

7 Também se espalha por meios muito próximos dos simples

mortais, seja oralmente, seja por e-mail, seja até em jornais

sensacionalistas. As lendas urbanas se inserem no fenômeno

10 chamado folkcomunicação, segundo o qual a expressão das

classes mais baixas ou marginalizadas encontra vazão na

produção de cultura popular e, muitas vezes, na cultura de

13 massa. Esse folclore — em seu sentido mais amplo — traz

à luz a compreensão de determinados povos sobre o meio

que os cerca, mas de maneira bastante particular.

16 As manifestações populares trazem tanto seus medos

cotidianos quanto as influências sofridas por aquela

população. As lendas urbanas são, assim, resultantes da

19 criação contemporânea, modernamente adaptadas ao

universo do século XXI e seus problemas. Hoje o homem

comum conhece a ciência (ou a pseudociência, como diz

22 Carl Sagan) e se utiliza dela em seu cotidiano. Também por

isso, as representações mais fantásticas ganham, muitas

vezes, aspectos científicos. Surgem assim narrativas

25 completas, em certa medida críveis, sobre o universo urbano

moderno.


Andréa Neiva e Luciano R. Segura. Sem mistério: discutindo língua portuguesa, ano 2, n.º 12, p. 26-32 (com adaptações).

Preservam-se a correção gramatical do texto e a coerência entre os argumentos ao se

Alternativas
Respostas
6: B
7: C
8: D
9: D
10: C